UM

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Feliz dia das crianças adiantado, sejam muito bem vindos a Star Collision.
Tenham uma boa leitura.
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Beverly Hills, Califórnia
Estados Unidos

"(...) E as estrelas brilhantes do céu nem podiam se comparar com a sua beleza. Foi assim que eu notei, eu deveria me casar com ela."

— PAPAI! — o grito infantil trouxe o ômega de volta ao escritório de seu apartamento, ouvindo os passinhos pelo corredor.

Não demorou muito para que a porta fosse aberta de forma brusca, um corpo pequeno se fez presente atraindo os olhos do homem para os cachos loiros totalmente desgrenhados. A criança tinha um sorriso baguela e os olhos verdes azulados brilhando de uma forma que fazia o coração do ômega aquecer. Henry era a criança mais linda que Liam já conheceu.

— Pensei que já tivéssemos conversado sobre não correr nos corredores, você pode cair e perder um outro dente. — o pai resolveu alertar o pequeno pela milésima vez desde que haviam se mudado para aquele apartamento alguns meses antes.

— Desculpa. — pediu com um biquinho em seus lábios, ainda estava parado em frente a mesa de seu pai. — Mas o que eu tenho para falar é muito importante. — deu ênfase no muito, sua voz de criança deixando a frase embaralhada, mas Dunbar era profissional em entender o que o filho dizia.

— Tudo bem, o que aconteceu? — o chamou com a mão, Henry caminhando de forma apressada até o pai que o pós sentado em cima da mesa.

— Tio 'Saac e eu estávamos passeando, né? E então tinha essa loja com um montão de filhotinhos. — e automaticamente Liam já sabia onde aquela conversa iria parar. — Eu quero um cachorrinho. — pediu, novamente colocando o biquinho em seus lábios.

— Já conversamos sobre isso, Henry.

— Mas eu já vou fazer assim. — e então a criança usou as duas mãos para levantar sete dedos, o pai se segurando para não rir.

— Querido, ainda faltam 6 meses para o seu aniversário. — levou a mão até os cachos do filho tentando os arrumar de alguma forma. — Além do mais, você já tem o Martin.

— Mas ele só fica dentro do aquário parado. — falou emburrado e cruzando os bracinhos, uma mania que Liam não tinha ideia de quem o garoto havia herdado. — A Matilda não gosta de brincar.

— Mas ele é o seu peixinho e te ama muito. — Dunbar tentou desconversar. — E a Matilda é uma gata um pouco velha, querido.

— Por favor, papai. — e lá estava novamente o biquinho em seus lábios, com o adicional de mãos em forma de oração em frente ao seu corpinho. — Me deixa ter um cachorrinho, por favor.

— Tudo bem. — murmurou já vencido. — Mas só no seu aniversário. — a criança parou de comemorar no mesmo momento, o encarando de forma indignada. — Nem pense em discutir, ou nada de filhotinho para você.

— Okay. — baixou os ombros em derrota, mas logo voltou a sorrir. — Obrigado, papai.

— Por nada, querido. Agora vamos lá, vou te ajudar a tomar um banho. — se levantou e observou quando o filho estendeu os braços manhoso, revirando os olhos de forma brincalhona.

Henry amava o colo do pai e sentir o seu cheiro, Liam cheirava como morangos e chocolate, aquela junção trazia conforto para a criança e sempre o lembrava de sua pessoa favorita no mundo, o papai.

Saíram do escritório, a criança completamente agarrada a figura paterna. O rostinho enterrado firmemente no pescoço de Liam, só então Dunbar percebeu que o filho parecia um pouco cansado depois do passeio.

star collision - thiam | aboOnde histórias criam vida. Descubra agora