Capítulos 17- Buquê de rosas vermelhas

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Eu vou te amar para sempre, mesmo que isso me cause muita dor.

Acordo de madrugada e ainda estamos abraçados, ele está dormindo serenamente, estou um pouco decepcionado, porque tava como esperança que tinha mudado, também sou culpado, não deveria ter fugido dele.

Me sinto enjoado, meu estômago está doendo.

Com cuidado fui tentando sair dos braços dele que são tão fortes quanto o aço ou o abraço esmagador de uma cobra píton, continuei tentando até me libertar, mas assim que conseguir, ele me agarrou novamente, por sorte Geovane ainda estava dormindo e foi apenas o meu braço que com persistência consegui soltar, mas como consequência fiquei Com um hematoma vermelho. Cair a cada passo que dei até chegar ao sanitário, não tinha força nas pernas, quando cheguei comecei a vomitar. Foi horrível, senti uma dor aguda e maciça. Assim que terminei dei descarga e fechei a tampa vaso,estava tão cansado que adormeci ali mesmo no chão.

Quando acordei já era de manhã e agora estava na cama e sozinho. A porta se abriu e a Joana entra com uma bandeja com o café da manhã e os remédios que tenho que tomar.- ela Colocou a bandeja no meu colo. Tinha muitas coisas, pães, leite, café, suco, torrada, iogurte, queijo, geleia de uva e maçã, sei que não vou conseguir comer nem 1% disso.

- Liam, como está se sentindo?- você ainda está com febre, mas não está muito alta.- disse ele depois de verificar o termômetro.

- Estou um pouco melhor.- disse com um pequeno sorriso.

- Tome seus remédios e Por favor, coma tudo- falou a mulher tentando me motivar e com olhar que dizia" melhor você comer tudo mocinho"

- Sim- disse baixo e sem ânimo.

- Onde está o Geovane?

- Ele foi para a empresa.

Ela saiu me deixando sozinho novamente, comecei tomando os comprimidos com um pouco de água. Olhei com desânimo para o meu café da manhã e comecei a comer, mas quase instantemente sentir uma dor aguda e náuseas. Coloquei a mão na boca e tentei me levantar o mais rápido possível, meu corpo ainda está doendo e minhas pernas estão fracas, chegando no banheiro me debrucei no vaso sanitário e vomitei, parecia que eu estava colocando o meu estômago para fora.

Após terminar aproveitei para tomar banho e escovar os dentes, mas fiz tudo com muita dificuldade.

"Quero sair desse quarto" este pensamento não sai da minha mente.

Criei muita força de vontade e saí do quarto, em princípio senti mais força nas pernas través fosse adrenalina do momento, mas quando comecei a descer as escadas elas falharam e cai batendo a minha testa no corrimão da escada, deixando um roxo e um pequeno corte.

- O que você está fazendo? - disse a joana no pé da escada com raiva e franzindo a testa.

- Quero ir ao jardim ou melhor conhecer o jardim- disse desanimado e envergonhado.

- O senhor Geovane está muito irritado com você, para o seu bem é melhor que fique no quarto- disse a mulher em um tom autoritário.

- Joana, por favor -implorei com lágrimas nos olhos. Sentir o sangue do corte começa escorrer e coloquei a mão no lugar.

Ela não mudou de opinião e me levou de volta para o quarto e me fez deitar na cama e cuidou do machucado da minha testa.

- Não levante ,você ainda está fraco.-disse me encobrindo com o coberto.

Depois de tempo me levantei e fiquei na janela olhando para a vista que dava para rua, aqui tem árvores antigas e lindas, ar puro semelhante ao do campo, tem até mesmo pássaros. Olhei para um lindo passarinho e ele veio para mim e pousou na janela e ficou me encarando.

Eu te amarei para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora