Eu te amarei para sempre

Capítulo 12-Te pertenço

Ouvia a respiração dele ressoar nos meus ouvidos, o pulsar do seu coração e sentia o calor intenso do seu corpo me envolvendo por inteiro. A visão que tive naquele pesadelo ainda não saío da minha mente e quem estava me observando. Ainda estava me tremendo, senti ele apertar mais seu abraço para me acalmar.

- Por favor, me fale o que está acontecendo.

- Só foi um pesadelo - disse enquanto estava agarrado no seu corpo como um filhotinho acanhado.

- Já passou, não chora, por favor.

Deitamos e ele ficou fazendo carinho em mim até eu cair no sono, quando acordei ele estava em pé me olhando segurando a bandeja com o café da manhã nas mãos.

Levantei-me e ele se sentou do meu lado na cama e tocou gentilmente no meu rosto , no meu cabelo é beijou-me apaixonadamente.

- Porque não deixa o seu cabelo crescer? - falou dando um lindo sorriso.

- Eu... eu-ele me interrompeu e disse.

- Sonhei com você e estava com o cabelo muito longo e parecia muito feliz e estava em um lindo jardim de flores e te dei uma rosa que brilhava devido às gotículas de água depositada pelo orvalho.

Sorri.

- Não corte mais ele-disse Geovane olhando para meus olhos e mexendo no meu cabelo.

Há muitas razões pelas quais o meu cabelo é curto, uma delas é que só sofreria mais devido a minha aparência. É com um cabelo comprido sofreria mais assédio do que já sofro. Ao longo dos tempos já usei muitas vezes ele comprido, meus cabelos originalmente são longos e negros como a pedra ônix.

Essa vida foi uma dádiva, porque de todas que já vivi foi a melhor, tive uma família que me amava e o Thaitos (Geovane) ele me ama, mas sei que tudo pode mudar em um piscar de olhos a Débora nunca vai nos deixar em paz. Senti um arrepio na nuca e percebi que era ele beijando o meu pescoço.

Quero falar para ele que tenho que viajar, mas sei que ele não vai permitir. Ainda sinto o mesmo sentimento de antes, o meu coração queima intensamente, meu corpo treme igual a uma vara verde e sinto borboletas no meu estômago quando estou perto dele. Humano ou deus para me não faz diferença sendo ele é o suficiente.

Senti ele passar as mãos nas minhas coxas e me deitou suavemente na cama e ficou sobre mim.

- Geovane.

- Oi- disse ele concentrado em desabotoar minha camisa.

- Tenho que fazer uma pequena viagem-disse devagar e com muita insegurança.

- Não vai a lugar nenhum ou melhor vai sim voltar para minha casa-disse ele olhando para meus olhos e ele ficou muito estressado.

- Tenho que visitar a minha mãe.

- Vou te levar, eu deixo você dez minutos sozinho e te encontro machucado imagina deixar você ir para longe.

- Mas, quero ir sozinho.

- Então não vai-disse ele com a voz alterada e comecei a chorar.

- Para de ser assim, você não é meu dono-falei olhando fixamente para seus olhos.

- Quem disse que não sou-disse ele quase colando seu rosto no meu-Ele saiu de cima de mim e do quarto batendo com força a porta quando passou por ela.

Chora...

🌸Lembrança

No fundo, ele é o mesmo de antes comigo.

Quando ele me forçou a morar com ele, isso quando ainda éramos deuses, no início ele era assim, ele me via como um brinquedo.
Estava em um lindo quarto e havia ouro em quase tudo, a cama era muito confortável e enorme, era a minha primeira noite no templo dele. Ele entrou no quarto e me olhou como se eu fosse um objeto, subiu na cama e tentei me afastar dele, era como se eu fosse a sua presa.