Projeto 33 é uma adolescente de 16 anos nascida e criada nos laboratórios da HYDRA. 33 nunca viu o mundo atrás das grandes paredes brancas que a cercavam, mas isso muda quando um grupo de super heróis invadem a base em que é mantida escondida desde...
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"Ela é imperfeita, mas tenta
Ela é boa, mas mente
Ela é dura consigo mesma
Ela está destruída, mas não pede ajuda
Ela é confusa, mas é gentil
Ela é solitária na maior parte do tempo
Ela é isso tudo misturado
E assada em uma linda torta
Ela se foi, mas costumava ser minha"
(She Used To Be Mine – Sara Bareilles)
— Está pronta? — A mão do rapaz apertava levemente a sua para deixá-la ciente de que sempre estaria ao seu lado.
Assentindo, Violet encarava a porta principal da base reconstruída, agora tão mudada comparada a anterior, em um turbilhão de sentimentos. Suas mãos formigavam e agradecia por não estar sozinha naquele momento.
Nunca mais estaria.
Peter abriu a porta e o barulho em seu interior logo cessou quando todos os que se encontravam sentados nas poltronas, levantaram para finalmente receberem de volta a pequena menina-mulher deles. Lágrimas inundaram seus olhos e Peter afastou-se para dar aos pais aquele momento que eles mereciam.
Steve e Barnes a envolviam em um abraço coletivo, apertado e cheio de saudade. Os dois homens choravam emocionados por terem a filha de volta para eles, e Violet pôde ter um pouco de sua angustia acalmada por ter o pai biológico alí também.
Desde que Thanos apareceu na vida deles, estava claro que ela perderia alguém de sua família. Na primeira vez foi Bucky, na segunda foi Natasha. Violet não aceitaria perder mais ninguém.
— Como você está? — A voz de Steve tremeu tocando com cuidado o rosto da menina.
— Eu estou bem — reforçou sorrindo, deixando que o loiro enxugasse suas lágrimas.
— Não sente dor? Está com fome? Cansada? — Barnes não tardou em lhe disparar perguntas também.
— Não, pai — ela riu de suas preocupações.
O peito de James explodiu em orgulho por ouvi-la chamando-o de pai pela primeira vez.
Foram longos anos de tortura, preso fisicamente e em sua própria mente, sobrevivendo em dias frios e cinzentos que de alegria nada tinham, além da chuva de sangue que caía sobre ele a ponto de simplesmente não se importar mais. Foram longos anos desejando a morte, para finalmente sentir-se tão agradecido por estar vivo podendo ter o privilégio de ouvir sua filha chamá-lo de pai.