odeio ter que enfrentar

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-vamos em uma festa hoje a noite!- Casey me abraçou quase pulando em cima de mim. nossos rostos estavam extremamente perto e minhas bochechas coraram.

-vamos?- me sentei na cama de casey

-sim, hoje é sexta, vamos daqui para a maior, a melhor, a incrível festa

-como sabe que é tão boa?- a perguntei

-porque a família Watson fará a festa e porque eu sei que você vai- ela segurou minhas mãos e as pressionou na cama.

-é... talvez eu vá- respondi nervosamente. tentando me afastar me deitei, casey deitou ao meu lado

-vou te emprestar umas roupas e saímos em 1 hora

me levantei instantaneamente

-como assim? tenho que avisar meus pais!

-seu irmão já avisou e vai vir nos buscar- ela sorriu beijando minha bochecha senti que estava ficando vermelha então amenizei com um comentário irônico

-caramba, odeio admitir quando você prova que tem mais de um neurônio- sorri de volta

-seja gentil, sou eu que estou lhe emprestando roupas- ela abriu o armário, pegou uma calça cargo e uma regata preta com caveiras, acho incrível como casey é o estereotipo rockeiro.

-você vai com isso- casey jogou as roupas para mim - espere!- ela quase entrou dentro do armário claramente procurando algo. saiu com uns anéis, colares e brincos. - aqui- jogou em mim

tudo junto daria um bom visual, achei surpreendente como ela sabia se vestir bem.

-porra você tem estilo

-não, só sou lésbica.- a mesma sentou do meu lado e analisou as roupas - vão ficar largas porem muito lindas

-eu torno tudo naturalmente lindo- respondo

-queria poder discordar- casey responde se deitando na cama - pronto, pode se vestir

-não tem um banheiro?- perguntei

-se preferir fico de costas- a mesma se ajeitou cruzando os braços

me virei de costas e comecei a me trocar, dei uma espiada por cima do ombro e nenhum sinal de que ela havia olhado. uma tensão inexplicável existia no ar mesmo que ela não tivesse me olhando.

coloquei a roupa rapidamente

-pronto, vire-

-venha cá para eu lhe ajudar com os acessórios- casey pegou minha mão e me puxou. analisou meu rosto e o segurou dando um selinho. logo em seguida começou a colocar anéis em meus dedos - eu bem que poderia te pedir em casamento

-acha que eu aceitaria?- retruquei com um sorriso que dizia "sim, eu aceitaria"

-veremos em alguns anos- a resposta me causou arrepios mas tentei os ignorar.

logo depois de todos os acessórios postos casey pegou um vestido daqueles "tomara que caia" grudado no corpo e uma jaqueta de couro extremamente larga por cima, esse era o charme de toda roupa dela: algo arrumado e algo que poderia ser de um motoqueiro com o dobro de sua altura

-vou no banheiro- ela saiu e entrou a primeira porta a direita

-banheiro?- bati em sua porta até ela abrir, não olhei para baixo pois casey já se encontrava sem usas vestimentas. - fez com que eu me trocasse no quartos se tinha um banheiro?

-desculpa, tinha me esquecido- ela sorriu e meio que analisou meu corpo por completo -está linda- e então fechou a porta - já vou linda, não precisa implorar para que eu vá rápido!- ela berrou de dentro do banheiro, eu sabia que era para sua mãe escutar


Logo depois de Casey sair, ouvi a buzina do meu carro. ou melhor, o que o Oliver estava dirigindo. desci as escadas correndo

-tchau Senhora- disse para mãe de Casey

-tchau! querida leve camisinha e cuide de seu irmão, homens não levam jeito-

-eu não vou...

-eu sei, Casey tem uma...- ela apontou para baixo e minhas bochechas coraram - enfim, é para seu irmão.

-mãe!- Casey a repreendeu

-o que foi? todos sabemos- ela respondeu.





entramos no carro e pela primeira vez, fui no banco de trás. me deitei no colo de casey e coloquei minha língua para foto na hora que ela tirou uma foto minha.

-stalker- disse

-gosto de tirar fotos de coisas bonitas

-ninguém me da oi? vou ficar de vela?- oliver diz olhando para o banco de trás

-olá meu desprezável e infeliz irmão- disse bagunçando seu cabelo

-olá cunhado- casey ironizou

-depois me diz que não está rolando algo- ele ligou o carro

-não esta rolando nada, somos só amigas, certo?- disse segurando seu rosto e a beijando. era para ser um selinho mas ela me segurou puxando para mais perto e foi impossivel não mergulhar em seu beijo.

meu irmão propositalmente fez uma curva bem desnecessária para nos jogar contra a porta do carro e riu quando se concretizou.

o xingamos até chegar na festa. e o primeiro rosto que reconheci foi do menino que antes tinha beijado cumprimentando os convidados

-porque ele está na porta?- perguntei

-o pai dele é dono da casa.- Casey me respondeu

e acontece que ele vem me mandando mensagens e mais mensagens quais venho ignorando do tipo "quer sair novamente" e agora teria de o dar uma boa desculpa

Eu sempre estive sozinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora