Capítulo XV

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Kara Zor-El Danvers Luthor |Point of View

Voei para o hospital e tentei entrar no centro cirúrgico, mas Diana me segurou, ela era a única capaz de fazer isso.

- Ela está morrendo. – falei. – Me deixa ficar com ela.

- Deixe os médico trabalharem. – a amazona disse.

- Leve ela para o poço de lázaros da ilha. – falei.

- Desde as crises ele sumiu. – Diana disse. – Acreditamos que quando a história foi reescrita o poço foi apagado.

Voltamos para a sala de espera e eu fiquei ali ouvindo minha esposa indo e vindo, ela morria e eles a traziam de volta, na ultima vez quase não conseguiram.

Então ouvi o médico dizer que ela se foi, que teve morte cerebral.

- NÃO! – eu gritei e todos me olharam. 

Tentei invadir e a Diana me segurou.

- ME LARGA! -  eu pedi. – ELES DISSERAM QUE ELA TEVE MORTE CEREBRAL.

Diana me segurou mais firme.

- Eles são humanos. – ela disse. – E pelo que o Bruce falou ela é meio Kryptoniana, então há esperança.

Eu me soltei da Amazona e sai em disparada para o céu.

Foquei minha audição e achei minha irmã, voei até onde ela estava, Alex estava fugindo de moto, eu pousei bem na frente dela e ela foi lançada longe em alta velocidade.

Ela sacou uma arma e começou a atirar em mim, balas verdes de kryptonita, mas minhas pulseiras de matrimonio são cravejadas de Kryptonita azul.

Dei um soco nela tão forte que a mandíbula quebrou, a arrastei pelos cabelos e acertei um soco poderoso quebrando as suas costelas, ela quebrou a perna esquerda quando caiu e eu quebrei a direita.

- Não mate ela. – Me virei e vi meu pai.

- Ela me tirou minha esposa. – falei.

- Mas Eliza é sua mãe e está do seu lado. – meu pai disse. – Boa ou má, é a filha dela.

Assenti e levei a maldita para o hospital de Midvale, Eliza que estava na emergência e quando nos viu logo chamou uma equipe para atender a Alex.

- O que aconteceu? – ela perguntou e eu não consegui falar.

- Lady Danvers, sua Unah atirou na rainha Lena. – meu ukuhr disse. – E os médicos declararam morte cerebral.

- Kara! – ela disse e me abraçou chorando. – Eu sinto muito.

- Não foi sua culpa. – eu disse sem emoção. – E ela não estava sozinha.

- Quem? – ela perguntou.

- Eu vou descobrir e vou fazer ele pagar com a vida. – falei. – Alex só está viva, pois meu Ukuhr me lembrou do amor que tem por mim Eliza, foi só isso que a manteve viva.

Eliza assentiu e eu saí voando de lá, meu ukuhr me seguiu e parou na minha frente.

- Eu sinto muito. – ele disse. – O que quer fazer?

- No momento eu quero destruir esse planeta. – falei.

- Se assim quiser minha rainha, assim será. – meu pai disse.

- Não há nada que eu possa fazer pra salvar a Lena? – perguntei.

- Talvez uma coisa. – ele disse. – Mas talvez não funcione.

- O que? – questionei desesperada.

- Lena ainda se regenera no sol amarelo. – ele disse. – Mas em uma velocidade muito baixa, prova disso é a morte cerebral, algo semelhante aconteceu com seu primo, quando nosso corpo entra num estado de quase morte, nossas células entendem que devemos entrar em hibernação e nos regenerar, faz parte do nosso código genético.

The Queen of the ArgosOnde histórias criam vida. Descubra agora