Capítulo XII

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Kara Zor-El Danvers Luthor | Point of View

Lena saiu com a Sam para ver as mudanças que ela fez na empresa e eu fiquei na sala dela. Peguei o telefone da mesa e disquei o numero da Alex.

Ligação On

- Alô? – minha irmã atendeu.

- Ameaçou a Ruby, Alexandra. – eu falei séria. – Só pra me prender e ferir a Lena.

- Kara, eu... – ela tentou falar e se calou.

- Não me venha com desculpas esfarrapadas. – eu disse. – Se chegar perto da Sam e da Ruby, você vai ver um lado meu pior que o efeito da kryptonita vermelha.

- Kara, eu quero me desculpar... – ela falou e eu a cortei.

- Não quero suas desculpas. – eu falei séria. – Faça terapia, tire férias e viaje, realmente se arrependa e mude Alex ou vou providenciar para que sua vida vire um inferno.

- Okay, vocês não vão mais me ver. – ela disse.

- Agradeço e eu realmente desejo que você fique bem. – falei e desliguei a chamada.

Ligação Off.

Abri o notebook e comecei a pesquisar casas em condomínios. Rao! Tem muitos condomínios e muitas casas a venda, procurei as grandes e com quintais maiores. Rao! Achei que iam ser poucas, mas não eram muitas.

Filtrei por casas que não precisam de reformas ou grandes reformas, a lista diminuiu pra vinte casas, agora filtrei por alto nível de segurança.

Sobrou três casas, mostrei interesses pelas três e deixei meu email para contato. 

Pronto, o que minha mulher pediu está feito, entrei na minha conta e Rao! Olhei umas três vezes pra ver se estava certo, era uma fortuna.

Procurei um relatório da conta e achei, desde que fiquei cega é depositado doze mil na conta, é uma conta poupança e começou a render e mesmo sendo pouco, mas quando a Sam assumiu a coisa ficou muito fora de controle, ela investiu meu dinheiro e ele cresceu consideravelmente. Não era milionária, no nível da Lena, mas estava perto, da pra eu ajudar na compra da casa e ainda montar meu jornal ou revista.

Fechei minha conta e comecei uma pesquisa, o mercado jornalístico estava saturado, uma nova mídia agora seria engolida pelas que já existem. Nesses anos a CatCo cresceu muito, não era obra do James tenho certeza, Cat estava usando sua influencia em Washington para melhorar sua empresa, humanos! Ela dava informações privilegiadas e eles chegavam antes, isso colocou a CatCo no topo. 

Eu não preciso criar um novo meio de mídia, preciso comprar uma já existente e adequar ela ao atual mercado, comecei a pesquisar empresas no mercado e por incrível que pareça o Planeta Diário estava praticamente falindo, eu ri alto, pois nunca conseguimos bater eles.

Fechei o computador e saí a procura da minha esposa, Jess disse que elas estavam no laboratório, andei até lá e minha mulher estava concentrada ouvindo a explicação de um dos engenheiros, li os cálculos na lousa e sorri.

- Não está funcionando, porque vocês erraram os cálculos. – eu falei e todos viraram pra mim. – Bom dia! – cumprimentei a todos.

- Não erramos não. – um dos engenheiros disse.

- Infelizmente sim. – falei. – E foi no começo do cálculo.

- Já que a espertinha, por que não corrige? – o engenheiro disse e os outros riram.

Sam ia falar alguma coisa e Lena sinalizou pra ela não falar nada, arqueou uma sobrancelha e eu sorri, peguei uma caneta e não tinha outra lousa, então fiz o cálculo no vidro da janela do laboratório.

The Queen of the ArgosOnde histórias criam vida. Descubra agora