t w e n t y | t h r e e

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( Miguel narrando )

Eu estava do outro lado do calçado vendo maya voltar para casa, caso desse algum tipo de briga com os pais ou algo do tipo eu estivesse la para ela.

Mas não foi isso que eu estava esperando.

Maya caiu no chão assim que chegou na porta de sua casa.

Eu corri para vê-la e sua mãe a viu, vindo em nossa direção.

— Maya, maya. - cheguei perto dela preocupado, a virando de frente para mim.

— Ela desmaiou, a ambulância já estava aqui por conta do jaden, vamos levar. - a mãe de maya chegou junto com o pai dela, creio eu.

— Ei senhora, essa menina foi a que bateu nele. - um policial chegou perto da gente.

— Que? Como sabem? Como vão provar? - dona pérola perguntou passando a mão na cabeça de sua filha.

Eu iria junto com ela na ambulância, e ficaria com ela no hospital, o que for.

Eu iria fazer de tudo pela minha Maya.

— O menino ainda estava acordado, havia desmaiado, mas voltou assim que chegamos ao local. Ele so falou algumas coisas, estava desorientado. E eu ouvi o menino a chamando de maya, o nome exato que o garoto disse. - o policial falou e eu tinha que defender a Maya.

— Calma, ela não é culpada. - falei.

O contei a história toda, mesmo sabendo que não iria resolver nada. Somente a Maya contando para ele acreditar.

Foi legítima defesa, quem tem que ferrar é o Jaden!

— Entendo, mas terei que falar com a mocinha. E com o mocinho também, não sabemos a verdade. - o policial falou e eu já esperava essa resposta.

A ambulância ja tinha saído, e me disseram que eu não podia ir, já que iria o pai e a mãe.

Então eu fui para casa e pedi para meu tio me levar no hospital, era longe demais para eu ir andando.

E assim, ele me levou.

Assim que cheguei lá eu fui para a recepção e perguntei sobre a maya para a moça.

Ela me disse que eu so poderia vê-la quando ela acordasse.

Então eu me sentei nos bancos dali, eu so iria sair desse hospital quando eu visse a Maya.

Ninguém iria me impedir mesmo.

Dona pérola saiu de uma sala acompanhada de um homem que eu creio que seja o pai da Maya — cujo eu ainda não soube do nome — e veio em minha direção.

— O meu querido, não precisava vim aqui. - dona pérola se sentou ao meu lado.

— Eu preciso ver se a Maya está bem, dona pérola. - falei me sentindo nervoso.

Minhas pernas estavam inquietas, e a cada porta que era aberta meu coração disparava.

— Ela já já acorda, assim vocês podem se ver. Você poderia me contar novamente o que ocorreu? - dona pérola perguntou e eu assenti.

— De acordo com o que ela me contou, esse jaden fica insistindo nela, eles tinham "ficado" na viagem, mas ela não queria nada com ele — senti uma pontada de ciúmes nessa parte, mas continuei contando.

— Até que ele ficava mandando mensagem, falando que ele era bem melhor que eu, que ela iria namorar com ele e tals. Ai ele veio para ca, passar alguns dias, e hoje ela tava na sala vendo TV quando ele começou a se aproximar dela, ele estava pegando na coxa dela e tentou retirar seu short. Ela pediu para ele parar, mas ele continou, então ela só colocou em prática o que ela aprendeu no boxe. Foi legítima defesa, ele estava assediando ela. - falei e suspirei.

— Eu sabia que esse menino tinha alguma coisa, o jeito que ele olhava para as pessoas.. Quando chegar em casa eu vou direto falar com o breno! Não quero esse moleque mais debaixo do meu teto — dona pérola falou e eu concordei.

Ficamos um tempo ali conversando sobre a situação, e sobre eu e maya.

Até que uma porta é aberta e um médico sai de lá.

— Ela acordou, já podem vê-la. - ele falou e eu sorri instantaneamente.

Fui junto com os pais da maya e assim que cheguei eu senti um alívio ao vê-la.

— Maya querida, como você ta? Eu ja sei de tudo, eu sinto muito meu amor. - dona pérola falou, fazendo carinho no cabelo de sua filha.

— Eu to bem mãe, pelo menos soquei a cara dele. Mas não deu em nada, né? A senhora vai presa? Eu vou presa? - maya parecia muito preocupada com o que isso iria dar.

— O policial vai vim falar com você, no começo quando chegamos e vimos o jaden jogado la, achamos que alguém tinha invadido a casa, por isso ligamos pra a polícia. Mas nada de ruim vai acontecer, não comigo e nem com você, mas agora com o jaden eu já não sei. Ele te assediou. - ela falou e eu me aproximei mais da maya.

— Oi hermosa, como ta? - perguntei assim que cheguei ao seu lado

Ela sorriu pra mim e eu fiquei mais encantado.

— Eu to bem, não se preocupa. - ela falou e eu a abracei.

— Tá bom, chega. Eu não to morrendo não ta gente. - ela falou e rimos.

— De acordo com o que o médico me disse, você recebe alta hoje. Você desmaiou pelo nervosismo, e ah, ele disse que renovou seu curativo da mão. Isso tudo foi do soco que você deu? - ela perguntou e maya levantou seu punho.

— Ah, foi. - maya disse e eu senti orgulho da minha menina.

Imaginei como seria se ela não soubesse lutar, ele era bem maior que ela.

Mas isso não importa, o que importa é que ela socou a cara daquele nojento.

Eu me sentei na poltrona do lado da cama de maya e fiquei a observando sorrir.

Ela e o pai estavam falando sobre alguma coisa, e eu so conseguia reparar no quão bonita ela era.

Eu preciso pedir essa garota em namoro.

Ela é tão preciosa! Cada detalhe, sua risada, seu jeito, seu sorriso, seus olhos..

Maya, você esta me deixando louco.

Por você.

Os pais dela sairam, o médico tinha chamado eles para falar sobre alguma coisa nos deixando só.

Eu iria chamar a Maya para sair na sexta, o dia em que eu iria pedir ela em namoro.

— Topa cineminha na sexta? - perguntei assim que seus pais saíram.

— Claro! - ela sorriu e eu sorri de volta.

Roubei um selinho da mesma e ela riu.

...


cineminha na sexta ❤️😘😻💓😏💐

cineminha na sexta 😰💀😭🩸⚰️🪦

Minha boxeadora. || Miguel Cazarez MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora