Fomos para a praia, que a água estava muito cristalina.
Claro, cancún né!
— Bocós, olhem. - mason disse e apontou para uma lancha que passava la no fundo.
— O que tem? - malia perguntou.
— Aquele vai ser a mesma lancha aonde que eu vou pegar a mae de vocês. - ele disse e passou a mão pelo cabelo e sorriu.
— Só se for eu e a tua daqui uns dias com 2 filhos. - spencer disse e rimos.
— Minha mãe nunca iria querer uns maloqueiro bocós que nem vocês. - mason disse.
— Não foi isso que ela disse noite passada.. - disse e todos rimos.
Assamos umas carnes e enfim entramos depois de pegar um sol e os meninos surfarem.
Mas eu tinha esquecido meu livro que eu havia levado la fora, então voltei para buscá-lo.
Já estava escuro, então fui com uma lanterna do celular e o peguei.
Não tranquei a porta, apenas encostei.
Nos estavamos cansados e amanhã iriamos no museu submarino, que tinha mergulho.
Então decidimos dormir um pouco cedo e sem contar que passamos o dia todo na praia.
Isso cansa demais.
Eu tomei banho e logo todos tomaram também.
— Vocês trancaram a casa toda? - brooke perguntou e todos fizemos que sim.
Mas eu sentia que estava esquecendo algo..
Apenas ignorei e fomos para nossos quartos.
Ligamos o ar e fechamos as cortinas
Logo, as meninas adormeceram.
Mas eu ainda estava acordada, escutei uns barulhos vindo de fora mas apenas ignorei.
Deve ser os meninos aprontando alguma.
Ouvi barulho alto do andar de baixo e me assustei com a porta do nosso quarto sendo aberta e os meninos entrando.
— Acordem, tem alguém invadindo aqui! - mason sacudiu a gente e eu levantei assustada.
— Tranca essa porta e essa varanda! - miguel disse e logo spencer e campbell foram trancar as portas.
— Gente.. o que ta acontecendo? - brooke se levantou.
— Tem alguém invadindo a casa! - mason sussurrou.
Barulhos de passos no andar de baixo de deixavam apavorada.
Eu estava em pânico.
Mas.. Eu não podia ficar aqui em fazer nada.
Não de novo. E se meus amigos morressem que nem meu pai morreu?
Eu precisava fazer alguma coisa.
Miguel se sentou ao meu lado na cama e e me abraçou. Ele sabia da história do meu pai, e talvez estivesse assimilando as coisas.
— Eu vou lutar com eles. - falei determinada.
— Não vai não, a polícia já esta vindo, vamos ficar todos aqui. - malia disse e eu apenas ignorei seu comentário.
Eu não pude defender meus pais da ultima vez, e essa culpa fica em mim até hoje.
— Miguel, vamos acabar com eles? - perguntei me deitando em seu colo.
— Não podemos pimentinha, vimos eles, são 2. - ele disse.
— Mas nos estamos em 2 também, por favor.. - implorei e ele apenas negou.
Eu já me sentia contubarda com os barulhos.
Quando passos foram ouvidos aqui no andar de cima eu corri e abri a porta dando de cara com um moço magricelo com uma capa na cara.
Ele assim que me olhou veio para cima de mim.
Mas eu impedi-o e dei um chute em sua costela. Ele se contorceu de dor e logo atrás apareceu um moleke, que aparentava ser bem mais novo que ele.
Eu armei a base e apenas esperei eles virem para cima.
Regra 1. Nunca ataque primeiro.
Miguel apareceu atrás de mim e se preparou para lutar.
O muleque mais novo veio para cima de mim e eu apenas dei um golpe que o fez cair no chão.
— Esse é meu! - miguel disse dando um murro no moço que foi para cima dele.
Eu reparei que haviam algumas sacolas cheias de pertences da casa dentro.
Prestei atenção demais quando senti um soco atingir minhas costas.
Quebrei uma regra..
Regra 2. Nunca abaixe a guarda.
Me levantei rapidamente e atingi a cara do muleque maior que eu na barriga, ele se contorceu de dor novamente e chegamos na parte da escada.
Eu estava tentando me controlar a qualquer custo.
Mas não consegui, enchi sua cara de socos e apenas parei quando minha mão começou a doer demais.
Regra 3. Sem compaixão.
Consegui ver luzes no andar de baixo e apenas puxei os braços do moleque e o levei para junto de miguel, que agora estava segurando o moço sentado no chão.
A polícia entrou e subiu ate nos.
— Vocês fizeram isso? - a policia perguntou.
— Sim. - falei orgulhosa de mim mesma.
— Esses moleques me pagam, acabaram de sair da prisão e já estão aprontando novamente.. - outro policial chegou e retirou as máscaras da cara dos deliquentes e eu consegui ver que um deles era muito familiar para mim.
Jess
— O que? - falei olhando para ele.
— Oi gatinha. - ele disse sorrindo, mas não foi uma cena muito bonita pois sua cara estava saindo muito sangue.
Eu fiz um bom trabalho.
Os policiais prenderam eles e nos ajudaram a recuperar coisas de casa que já estavam em sacolas do lado de fora da casa.
E por pura coincidência eles entraram pela porta dos fundos.
Eu sabia que tinha esquecido alguma coisa..
Culpa minha.
Mason e brooke já tinham ligado para seus pais, mas não havia muito o que fazer pois eles estavam a 3k de milhas longe de nós.
Nos reunimos na sala e miguel se sentou ao meu lado com kit-socorros e começou a fazer um curativo em mim.
— Algumas coisas nunca mudam né, minha boxeadora? - ele disse e eu apenas dei um selinho nele.
— Eu te amo, meu boxeador. - falei.
— Eu também te amo hermosa. Fizemos um ótimo trabalho. - ele disse e todos na sala nos olharam com uma cara de nojo.
— Que foi gente? - perguntei rindo.
— Casal feliz.. Ew! - brooke disse e spencer a olhou.
Vi os dois trocando sorrisos e eu saquei o que estava rolando ali.
— Qual foi spencer, que sorrisinho é esse pra minha irmã? - mason perguntou com uma cara de bravo.
— Que isso pedreiro. - malia disse e eu a olhei confusa.
— Pedreiro? - perguntei.
— Os fãs brasileiros dele chamam ele de pedreiro. - ela disse rindo.
— Isso é bullying. Meus próprios fãs fazem bullying comigo. - mason disse abraçando Malia.
— Mason você ta me matandoooo! - malia disse com uma cara de desespero e todos rimos.
Nem parece que quase levaram a cara e a gente junto.
...
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Minha boxeadora. || Miguel Cazarez Mora
Fiksi PenggemarMaya, uma menina normal, que amava lutar boxe. Estava cansada do seu antigo estúdio de treino, e entrou para um novo. Mais caro e com mais qualidade, seus pais sempre fizeram de tudo pelo bem de sua filha. Mas ela vai ter que lidar com sua nova dupl...