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Tyler Tramontini sempre se via tropeçando pela vida até se encantar pela garota dos seus sonhos.
Porém, tudo muda quando ela o troca...
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Senti uma pressão na coxa. Eram as mãos habilidosas de Marcel marcando minha pele com seu toque. Acabei afundando as mãos naqueles cachos dele e assim que sua boca mordiscou meu pescoço, acabei gemendo de puro tesão.
Pude sentir seu pau roçando na minha entrada. Eu queria muito que ele metesse logo em mim, tanto que rebolei até dizer chega. Implorando para ter pelo menos um pouco daquilo dentro de mim, nem que fosse só a cabecinha...
— Acorda logo, Tyler! — gritou Derek, me tirando do sonho ou pesadelo dependendo do ponto de vista.
Quase pulei de susto e demorei um bocado pra poder me situar no meu próprio quarto. Não deixei que Derek puxasse a coberta como de costume porque eu não queria nem ferrando que ele visse meu pau tão duro e molhado dentro da cueca. Eu nem queria pensar na lambança que eu fiz.
Acho que alguém acordou excitado.
Sonhou comigo foi?
Apertei ainda mais a coberta e arregalei os olhos achando que por algum azar ele realmente viu a porcaria do meu sonho. Mas pelo jeito meio distraído como ele perguntou não parecia saber de bosta nenhuma, só era um pé no saco mesmo.
— Bom dia, estrelinha! — Derek bagunçou meu cabelo e já estava enrolando a echarpe no pescoço.
Enquanto eu estava ali com cara de sono e com ódio por ter tido um pesadelo erótico com o infeliz do Marcel Byron, Derek estava perfeito e arrumadinho pronto pra faculdade. Nem parecia que saiu pra encher a cara na noite passada.
— Bom dia — falei dando uma bocejada daquelas. — Vou ter que tomar banho. — Saí sem vontade nenhuma daquela cama quentinha e confortável.
— Com o Marcel?
Mesmo que soasse bem esquisito, Derek pareceu mesmo ter comprado minha história bizarra. Isso me deixou meio aliviado porque a última coisa que eu queria era ele achando que pirei de vez.
É claro.
O sonho do Tyler tá se realizando ao vivo.
Nós tomando banho juntinhos.
Vai querer que eu esfregue suas costas?
— Vai se foder, Marcel! — grunhi cheio de ódio. — Bem, acho que sim. Não posso ficar fedendo a semana toda.
— Verdade, podem me confundir com você e achar que eu que não estou tomando banho. Tenho uma reputação a zelar — disse Derek se perfumando.
— Há, obrigado por ser tão compreensivo, irmãozinho.
Joguei um travesseiro nele, mas o idiota desviou a tempo com uma risada que me fez revirar os olhos.
— Sempre a seu dispor, maninho. — Derek logo correu para a porta. — E Marcel, bata uma pra ele. O coitado tá na seca há séculos.
