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Tyler Tramontini sempre se via tropeçando pela vida até se encantar pela garota dos seus sonhos.
Porém, tudo muda quando ela o troca...
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Marcel me deixou dormir mais tranquilo naquele dia, então tive energia de sobra pra pular da cama e ir direto pro banheiro antes mesmo de Derek me acordar.
Bom dia. Vejo que está de bom humor hoje.
— Bom dia. E não, nunca estou de humor ainda mais de manhã — falei pouco antes de começar a escovar os dentes.
Me livrei das roupas e fui logo tomar aquela ducha caprichada. Era nessas horas que eu ficava meio envergonhado sabendo que Marcel estava me vendo. Pior do que tomar banho era cagar na presença de Marcel. Tinha coisas que eu não queria que ninguém visse e ter um tolete de merda saindo pelo meu rabo era uma dessas coisas.
Pro meu alívio, Marcel dava chá de sumiço nessas horas só que eu sabia que ele presenciava e se bobear sentia e muito o cheiro horrível que ficava no banheiro.
Adoro banhos.
Ele pegou o sabonete por mim. Era bizarro quando ele tomava posse do meu corpo daquela maneira. Encharcou a esponja com sabão e começou a passar em mim com a mesma lentidão que me deixava duro.
Tive a impressão de que esse era o objetivo dele: me deixar excitado.
— Isso é você sendo hétero? — perguntei já ofegante com o tanto que ele deslizava os dedos pelo meu pau com a desculpa esfarrapada de que estava só me ajudando no banho. — Porque se for, temos que rever esse seu conceito de heterossexualidade.
Estou só te dando um banho.
— Não preciso que me dê banho — sussurrei na hora em que ele parou de me alisar e começou a me masturbar mesmo da forma mais descarada possível.
Minha cabeça tombou para a parede. Dei uma umedecida nos lábios porque a sensação estava fazendo meu corpo formigar. Ele continuou subindo e descendo com a mão cada vez mais rápido e gemi um pouco alto demais.
A mão livre ia subindo pelo meu peito e quase gozei quando ele apertou um dos meus mamilos, me levando a loucura.
Tá gostando do banho, Tyler?
Eu queria me segurar na parede, mas minhas mãos estavam ocupadas sendo usadas por ele para me dar prazer. Senti a velocidade da masturbação aumentar e revirei os olhos, louco para gozar o quanto antes.
Porém, Marcel parou quando eu estava quase lá. Tirou todo o sabão do meu corpo, desligou a água e me senti ridículo sendo obrigado a sair do box e me secar sem vontade nenhuma.
— Devia ter me deixado gozar — reclamei porque se era para me provocar daquele jeito, que fosse até o final.
Não sei do que está falando.
— Ah, nem vem com essa. Você tá gostando disso tanto quanto eu — falei com aspereza.
