Décima Sétima Estrela - Uma tentativa prazerosa

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Tive que colocar a sacolinha na mesa de cabeceira assim que cheguei em casa

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Tive que colocar a sacolinha na mesa de cabeceira assim que cheguei em casa. A barra estava limpa, o que só me deixava ainda mais nervoso. Era estranho porque parecia mesmo que eu estava prestes a transar com alguém e não me masturbar como de fato iria rolar na prática.

Posso sentir seu nervosismo, Tyler. Tente relaxar.

— Estou tentando. — Me sentei na cama depois de ativá-la com meu comando de voz.

Dei uma olhadinha na sacola toda decorada do sex shop onde estava não só o vibrador como também o lubrificante.

Quer que eu te relaxe?

— Estou pensando se é uma boa ideia. — Apertei os lábios numa linha fina. — Q-Q-Quer dizer, já fez isso antes? Com um homem?

Não. Nunca gostei de homens, já te falei.

— E gosta de mim? — perguntei porque em todas as vezes que transei nem sempre meu par gostava de mim.

Acredito que a única que pareceu minimamente interessada foi Camille e aquilo me deixou triste porque a realidade dolorosa era que tudo não passou de uma farsa.

Você é irritante e muito moralista. Então, não. Detesto você.

— Então por que quer fazer isso? — Juntei as sobrancelhas ao perguntar.

Marcel tomou posse dos meus movimentos e acabei deitando na cama. Senti meus dedos retirando minha camisa com rapidez. O toque deslizando pela minha barriga foi tão excitante que gani.

O que foi isso?

Ele acariciou minha queimadura, o que me fez arrepiar.

— Foi no CCH, na primeira vez que fui. Sobrevivi ao incêndio — respondi ao morder com força o lábio inferior. — É meio feia, eu sei.

Você não é...feio.

Era mais do que clara a tentativa dele de não dizer com todas as letras que me achava bonito por puro orgulho, mas também não afirmava que me achava atraente. Claro que pela forma como eu era tocado era mais do que nítido o jeito como eu mexia com ele.

Ele desceu meu zíper e retirou minhas calças num movimento único. O modo como apalpou minha bunda, apertando até seus dedos marcarem minha pele acabou me deixando mais rijo.

Segurou meu rosto, as carícias em minha bochecha me fizeram corar na hora.

Eu queria poder te beijar.

— Queria, é? — Abaixei a cabeça meio embaraçado porque por incrível que pareça, eu queria muito aquele beijo mesmo sabendo que seria do patético Marcel Byron.

Acabei imaginando seu corpo pressionando no meu. O atrito de nossas ereções esfregando uma na outra. O gemido mútuo. A carícias que me fariam ferver sob seu toque. Eu o queria tanto dentro de mim que revirei os olhos só de imaginar a hipótese.

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