[💐] Capítulo vinte e sete.

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RENATO GARCIA, Point Of View

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RENATO GARCIA, Point Of View

Meu coração fica em pedaços quando vejo Cheryl sair do quarto, lágrimas escorrem pelo
meu rosto.

Não queria amar a Megan mas, foi ela quem me ensinou a amar, quem me ajudou na
adolescência quando estava difícil lutar contra a verdade que eu era adotado.

Mas tenho que reconhecer que Cheryl me
ajudou muito.

Mas se não fosse por ela eu não estaria aqui, eu me arrisquei por ela, fiz de tudo por ela.

Uma enfermeira entra, eu escondo a aliança da Cullen.

— Boa tarde, você terá alta hoje, mas precisa
ficar de repouso. — seu olhar percorre as quatro paredes do quarto em procura da Cheryl. — Cadê sua noiva?

— Deixe ela para lá, cadê meus pais? — pergunto.

— RENATO NÓBREGA GARCIA! O que você fez com a Cheryl? — minha mãe entra furiosa.

— Mãe eu vou ter alta hoje, e não vou falar
nada sobre ela. — falo.

— Você me deve muitas explicações Renato
Essa não passa em branco! Você só pode ter
ficado maluco! — minha mãe fala enquanto a
enfermeira retira a agulha de mim. — Você acha que Gabriel não irá sofrer? Ela é a mãe dele!

— Não! Ela não é a mãe dele! A mãe dele é Megan Oliver Garcia.

— Para de ser cabeça dura! Essa mulher te traiu!

— Mas continua sendo a mãe do meu filho!

— Você me chateou muito meu filho. — ela me
olha. — Você iria ter uma mulher que te amava
e dois filhos. — ela sai do quarto.

Ninguém entende!

CHERYL CULLEN, Point Of View

Tomo um banho e pego minha roupa, coloco
minhas roupas intimas, minha calça e me olho no espelho me imaginando com um barrigão.

— Só eu e você, seu nome vai ser... Pontinho. — sorrio passando a mão em minha barriga
Meu Pontinho.

Fico um tempo ali, logo depois me imagino
sozinha, com um barrigão, com os pés doendo, sem conseguir fazer uma massagem em mim, sem ninguém para me amar.

— Ele te amava Pontinho, mas ele que escolheu deixar nos dois, vai ser eu e você, vamos ser uma família incrível, vou te amar incondicionalmente eu prometo, e não vou deixar ninguém chegar perto de você. — respiro fundo.

Coloco minha blusa e olho o quarto pela última vez. Todas as lembranças com ele eu quero deixar aqui, minha primeira vez, nossos beijos, nos amando, dormindo de conchinha, dormindo com o nosso menino, nossas brigas, toda vez que ele sussurrava em meu ouvido que me amava.

Que vontade de matar ele! Não acredito que
estou fazendo isso. Mas vou ser forte, mostrar
para ele que isso não irá me abalar.

Saio do quarto e vou para o quarto do Gabriel.
Pego uma caixinha preta que há um bilhete.

"Abra quando souber ler meu amor!"

Adentro da caixa há uma foto da minha
primeira ultra. Com um bilhete.

"Meu amor, saiba que a mamãe te ama,
sempre irei amar, esse daqui é seu ou sua
irmã, o bebê se chama Pontinho, e o
Pontinho te ama também, não esqueça de
mim meu príncipe. Eu te amo muito.
Cheryl Cullen. Sua mamãe.

E junto a uma foto minha com ele, e outra eu o pai dele e ele.

Saio do quarto descendo as escadas, meus olhos ficam marejados quando vejo o Renato, Daniela e Gabriel.

Respiro fundo e caminho até a Dani.

— Amei cada momento que fiquei com você
amiga. — abraço ela e a mesma chora. — Meu
Bebê. — pego Gabriel.

— Não deixe ele, Cerejinha. — Daniela diz olhando Gabriel.

— Meu trabalho aqui já acabou Dani.

— Não! Não acabou, você é a mãe dele, você é a
noiva do meu maninho. — ela chora.

— Não Daniela, não sou mais. — entrego Gabriel para ela. — Eu amo você! Não se esqueça de mim.

Caminho até Renato.

— Você é um completo de um babaca infeliz. — uma lágrima solitária escorre. — Nunca na sua
vida me procure, esse bebê aqui é meu! Não seu. Confiei em você com todas as minhas forças, me entreguei a você, te amei até o último segundo, mas você não soube retribuir, você é pai do Gabriel, mas não do meu bebê.

— Você não fez com o dedo. — diz grosso.

— Não, não fiz, mas ele não irá saber de você,
vou falar que o pai dele morreu em um acidente, pois era para isso ter acontecido! Eu te odeio Renato. Da mesma forma que te amei com todas as minhas forças agora eu te odeio com todas as minhas forças. — me viro de costas.

— Esse bebê não é nada para mim! Eu tenho o meu filho. Entendeu? MEU FILHO! — quando ele diz cerro o punho.

— Seu canalha. — falo com lágrimas.

Me viro para ele e lhe dou um soco no
rosto.

— Nunca mais refira uma palavra para mim, não fale o meu nome. — grito.

Vejo a minha aliança na mesa. Pego a mesma e a olho.

— Saiba que nenhuma outra mulher irá conseguir mudar você, e Gabriel vai sempre ser o meu filho. — jogo a aliança nele.

Vou até Dani e beijo Gabriel. Olho para o sofá e passo a mão na minha barriga.

Foi ali que eu contei sobre o Pontinho.

Seja forte!

— Eu amo você meu pequeno. — beijo sua bochecha.

Pego minha mala e saio da casa.

Nesse momento só penso no meu menino.

TO BE CONTINUED...

TO BE CONTINUED

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𝗔𝗣𝗘𝗡𝗔𝗦 𝗨𝗠𝗔 𝗕𝗔𝗕𝗔́ | 𝑅𝑒𝑛𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora