[💐] Capítulo onze.

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CHERYL CULLEN, Point Of View

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CHERYL CULLEN, Point Of View

DUAS SEMANAS DEPOIS

Meu coração está apertado, Gabriel está
triste, eu estou triste. Não vejo Renato.

Ele sai muito cedo de casa antes mesmo de eu
acordar, não vem para casa na hora do
almoço, quando ele chega eu estou no quarto
do Gabriel ou no meu.

Ele nem mesmo janta ou vê o filho.

Daniela ou Guilherme entra em contato comigo para perguntar sobre o Gabriel e nada mais. Parece que esqueceram de Renato.

No dia da nossa discussão ele chegou em casa
bêbado, Lauren, Daniela, Guilherme e Dylan ficaram em cima dele. O mesmo só gritava e xingava ou ria da cara deles.

Me sinto culpada por tudo isso.

— Mila, ele jantou? — pergunto ao vê Mila
lavando pratos.

— Sim, pediu para que eu levasse no quarto
dele. — ela se vira para mim. — Ele está abalado pelo que minha filha fez a ele.

— Isso, e por eu ter gritado com ele ne.

— Você não gritou com ele. Só falou as
verdades que ele precisa ouvir e acreditar. — ela fala.

— Eu vou ir ver Gabriel.

— Tudo bem, hoje eu vou para casa tá!

— Tudo bem.

Subo até o quarto do Gabriel, entro vendo o
pequeno olhando fixamente um ursinho azul
ao seu lado.

— Oi bebê, brinquedo novo? — falo pegando o
ursinho. — Muito bonito.

Pego Gabriel no colo. Dou um banho nele
colocando uma roupa quentinha nele para
que ele não fique com frio já que está caindo
um temporal lá fora.

Nino o pequeno enquanto lhe dou sua
mamadeira. Quando ele termina, canto uma
música calma até ele dormir.

Depois de um tempo, ele dorme. Vou para a
sala. Deito no sofá ligando no filme Como eu era antes de você.

Vejo o filme. Até alguém se sentar ao meu
lado. Rapidamente me sento e olho para ele.

— Você não deveria está deitada ai! — ele diz
grosso. — Deveria está cuidando do meu filho.

— Eu... Ele está dormindo, achei que poderia.. — ele me corta.

— Você achou que poderia abusar da sorte,
deitando no sofá e assistindo televisão? — rosna.

— Não... É que.

— Vá para o seu quarto, é o melhor a se fazer. — fala não mas olhando para mim.

Me levanto, caminho até a cozinha. Paro na
porta me virando para ele

— NUNCA MAIS, FALE COMIGO RENATO! — falo.

Ele se levanta

— Você acha que fará falta? — pergunta irônico.

— Você é frio, chato... — ele me corta.

— Grosso, ogro, insuportável. — continua — Você já disse, e terá que ter mais coragem para dizer novamente pois se disser irei demiti-lá.

— Então me demita! — ando até ele. — Você
precisa ouvir a verdade!

— A verdade? Que verdade? — ele cruza os
braços. Olha para o lado sorri depois volta seu
olhar para mim. — Que eu sou um ogro,
completamente apaixonado por você? Que
quer te evitar a todo momento, que não
consegue mais passar noites em claro
pensando em seus lábios, no seu jeito, no
valor do seu corpo? Que quer evitar você pois
sabe que você não me ama? Que eu saio cedo
para não ver você. Pois a minha vontade é de
agarra-la. Eu chego tarde porque quero
esquece-lá. Então vou para o único lugar que
eu conseguia esquecer uma mulher, mas
agora nem isso eu consigo fazer lá! — ele dá
uma risada irônica. — Essa a verdade? Ou a
verdade que você acha que eu sou grosso por
causa da Megan que eu sou um chato,
insuportável? Você quer saber o porque eu
sou assim com você? — antes de eu falar algo
ele responde. — Pelo fato de que você é uma
medrosa. Tem medo de se apaixonar
novamente, tem medo de arriscar tudo, mas
dessa vez seria com a pessoa que realmente
largaria tudo. Fama, dinheiro, empresa,
familia.. Tudo, TUDO por você.

Ele para de falar, fico um tempo digerindo
tudo até ele sair da minha frente subindo as
escadas me deixando ali parada. Quando vejo
que ele já está lá em cima resolvo fala.

— Você não me ama! Você sente atração por
mim, isso um dia vai acabar, você vai me
deixar. E ficar com outra mulher. Você nunca
largaria sua fama, seu dinheiro, sua empresa
muito menos sua família por mim. Aliás sou
apenas uma babá. — uma lágrima escorre em
meu rosto. — Homem é tudo igual! Só sabe
humilhar as mulheres. Mas ao contrário de
muitas mulheres, sei meu valor. Não irei me
deixar levar por uma atração boba. — ele
continua me olhando. — Megan ainda está em seu coração, e ser a segunda melhor, não me fará ficar com você. — outra lágrima desce. — Desde o primeiro dia que pisei nessa merda de casa! Eu sabia que não daria certo trabalhar aqui, e não deu outra, aqui estou eu chorando por uma coisa boba. Ou devo dizer: Uma atração boba que você chama de amor.

Vou em direção ao meu quarto, quando estou
na porta da cozinha ele fala.

— Você Cheryl, você não sabe diferenciar um
amor de uma atração. Pois você só soube amar aquele canalha que nunca te amou.

— Nossa! Olha quem fala! Nunca amou uma
mulher que nunca te amou. — falo irônica.

— Se você pelo menos prestasse a atenção no
que eu dissesse. Não estaríamos aqui. — retruca.

— Não mesmo. — olho ele. — Eu me arrependo de ter conhecido você Renato, me arrependo! A única pessoa nesse mundo que não me arrependo de ter conhecido foi Gabriel.

— Ele é um bebê.

— Eu sei Renato. — limpo minhas lágrimas. —
Essa é a verdade! Que você com toda certeza
será sempre esse homem frio. E quando você
souber diferenciar amor de atração. Venha
me procurar. Fora isso. Continue do jeito que
está. Suma! Vá para sua empresa pois lá é o
único lugar que você sabe ficar. — entro na
cozinha.

Vou para o meu quarto deitando na cama com um choro compulsivo me fazendo soluçar.

TO BE CONTINUED...

TO BE CONTINUED

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00.01 Coloquei nome, não irá ser mais a S/n. Me perdoe se você preferia ela, eu realmente não estava gostando dela sendo a principal da estória.

00.02 Só para relembrar, esta obra não é de minha autoria. É uma adaptação AUTORIZADA para uma versão Renato Garcia , créditos e direitos totalmente reservados a autora.

𝗔𝗣𝗘𝗡𝗔𝗦 𝗨𝗠𝗔 𝗕𝗔𝗕𝗔́ | 𝑅𝑒𝑛𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora