Capítulo 12

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Luca

Acordo abraçado a Gio, estamos de conchinha e dou uma fungada no seu pescoço. Ela se meche um pouco e abre os olhos. Olha pra mim e dá um sorriso lindo. Antes eu sempre sonhava com meu sequestro, agora só penso no acidente da minha noiva. Sempre acordo quando o poste cai em cima dela e a esmaga. Sorrio para ela também e a aperto em meus braços.

- Bom dia, meu amor. - ela diz. Meu coração se aquece toda vez que Giovanna me chama assim. - Eu adoro acordar com você colado em mim.

- Bom dia, anjo. - damos um selinho. - Vamos tomar banho juntos?

- Vamos. Mas vamos ficar de chamego um pouquinho. Tô com saudade. - depois do que aconteceu no noivado tenho ficado cada vez mais cauteloso e atento. Estamos investigando e tentando descobrir onde Blake e seus comparsas ficam. E por conta disso tenho chegado tarde em casa. As vezes Gio já está dormindo quando chego e quando acorda já estou trabalhando. Hoje quero ficar mais um pouquinho com ela. Afinal, iremos casar daqui a uma semana.

Damos uns amassos e ficamos agarrados, até que levantamos e vamos tomar um banho cheio de safadezas. Fazemos nosso sexo matinal e tomamos nosso café.

Giovanna está tendo aula online da faculdade a pedido meu, por conta do risco dela ser sequestrada por esse idiotas. Então, me despeço dela e vou para o clube enquanto ela estuda.

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- Ele está tendo ajuda. - Antônio diz transtornado. - Algum cuzão está passando informações para ele. Como ele conseguiu entrar na casa dos meus pais? Lá é uma fortaleza!

- Deve ser alguém que não está diretamente ligado conosco, mas ainda sim tem relações. Alguém que se diz amigo. - Leonardo informa pensativo. - Bom gente, qualquer coisa me avisem. Tenho que ir para casa, Marina está terminando de montar o quarto do Matteo e tenho que ajudá-la. Ciao!

Leo sai da sala e fico com Antônio. Conversamos mais um pouco até que ele pergunta:

- Quer beber algo?

- Vamos.

Chegamos no bar e Stefania está lá trabalhando. Quando me vê, sorri.

- Vão querer o que, cavalheiros?

- Me vê um martini, por favor. - Antônio pede.

- Eu vou querer uma água com gás. - digo e meu amigo me olha estranho. - Gio falou que quando eu dirigir, não é pra beber. Hoje estou de carro.

- Entendi, então quer dizer que você virou cadelinha da minha irmã agora?

- Olha quem fala. Não foi você que desfez da sua moto, porque Lena não achava seguro. - o sorriso morre do seu rosto e soca meu braço.

- Touché, idiota. - solto uma risada.

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Chego em casa a noite e vejo Gio sentada no sofá lendo um livro no seu kindle. Tiro meu terno, gravata, sapato e me jogo em cima dela.

- Luca. - ela solta um grito e uma gargalhada alta. - Por que isso tudo?

- Senti saudades. - digo manhoso. Ela acaricia meu rosto e me dá um beijo. Estamos numa pegação quando o celular dela vibra. Solto um resmungo e saio de cima dela.

- É rapidinho amor. - ela responde a mensagem e diz. - Ty e Emily vieram aqui hoje estudar. Ele esqueceu uma caneta aqui, aí amanhã ele irá buscar.

Confirmo com a cabeça, mas logo me lembro do que Leo falou. Deve ser alguém que não está diretamente ligado conosco, mas ainda sim tem relações. Alguém que se diz amigo. Será que o moleque e a menina são os informantes?

Sempre fui Seu - Série Irmãos Manginello (Livro 2) / EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora