𝟒 𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒, 𝐉𝐀 𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎 𝟒 𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒 desde que cheguei aqui em Toronto. As gravações do filme acabariam hoje e a estreia dele estaria marcada para daqui a um ano. Enquanto isso aproveitariamos as oportunidades que vinham.
Enquanto gravavamos até eu mesmo fiquei surpreso com o roteiro. O diretor conseguiu tirar reações reais nossas, esse filme vai ser realmente bom.
— Corta — fala o homem que estava atrás de Adelaide e logo param de gravar — Finalmente terminamos o filme — fala e todos sorrimos e começamos a bater palmas.
Depois disso trocamos de roupa e fomos todos para um local onde o Diretor começou a falar sobre tudo, sobre nossa trajetória no filme e tudo que tem em todas as vezes que acabam de gravar um filme.
— Eu sei que literalmente acabamos de gravar o filme mas terá um evento da estreia do filme bem mais cedo esse ano, por motivos que perto do lançamento do filme estaremos fazendo outras coisas — fala o Diretor fazendo algumas pessoas ficarem confusas e outras felizes.
Quando a estreia do filme é muito antes do lançado é porque no momento certo estaremos fazendo algo grande e não poderemos fazer naquele momento.
Meu assessor havia dito que teríamos esse evento daqui dois meses, eu teria que fazer várias entrevistas e coisas de sempre enquanto isso.
Conversamos sobre várias coisas e sobre novas oportunidades no mercado da tecnologia ultimamente. Mas sinceramente estava lutando para me manter acordado e no dia seguinte teria mais e mais coisas. Eu odiava essa parte depois de gravar um filme, eu tinha apenas 15 anos e tinha que ficar acordado até de madrugada gravando e regravado cenas.
Me afastei enquanto todos conversavam, vou indo até um banheiro que havia ali e me olho no espelho. Estava fazendo muito isso ultimamente. Não estava bem para muito coisa apenas queria sumir as vezes.
Minhas mãos começaram a tremer, e logo saio o mais rápido do banheiro, eu tinha que parar de pensar e me distrai o mais rápido possível antes que isso fique pior.
Vou até o local que estava anteriormente e sento enquanto tento prestar atenção e esquecer o aperto no peito que estava sentindo segundo atrás.
Depois do momento de conversa sobre isso no estúdio, saio indo para o hotel que estava hospedado. Cheguei no local e era tudo que eu precisava, uma cama, depois de todo esse dia cansativo.
Me jogo em cima dele cansado, depois disso não me lembro de mais nada, do jeito que deitei fiquei até o dia seguinte.
Sinto minha cabeça latejando, abro os olhos lentamente e logo os fechando em ssguida, a luz forte que estava ao meu lado indicava que ali era um hospital. Ouço um barulho de alguém se mexendo ao meu lado olho para a silhueta que via e logo depois aparece minha mãe. Havia muito tempo que não via ela, mas não pude ter nenhuma reação no momento, qualquer tipo de movimento fazia meu corpo doer.
Estava confusa, ela não morava aqui. Estava feliz, por muito tempo que não via ela consegui ver novamente. Estava triste pelo que o meu irmão havia feito.
Ela vem até mim pegando minha mão com calma enquanto senta ao meu lado me encarando com pena. Será que estou tão ruim assim?
— Você não tem noção do quanto fiquei preocupada com você Lírio — minha mãe fala e eu solto um mini sorriso para o apelido que ela havia me dado quando era ainda criança.
Correndo pelo parque fugindo do meu irmão enquanto via Louis correndo na minha frente. Era dia das mães estávamos todos comemorando o feriado, Louis estava conosco já que não havia como ficar com sua mãe.
Logo que paramos de correr vou até uma flor que havia visto enquanto corríamos pego ela e vou em direção a minha mãe e lhe entrego a flor.
— Feliz dia das mães — falo enquanto ela pega a flor, era um Lírio.
Na época deveria ter uns 6 anos no máximo. Minha mãe sorri também, havia lembrado do mesmo acontecimento que eu a uns segundos atrás.
— Faz quanto tempo que não ouço esse apelido mesmo — falo com dificuldade mas tentando não demonstrar.
— Pois é, quantos anos ein — fala passando a mão de leve nos meus cabelos — Me desculpa por deixar você vim para ca — fala me olhando.
Ela não tinha culpa, não totalmente pelo menos, era coisa dos meus pais, não havia muito que fazer na época. A única coisa que poderia mudar agora era eu ficar bem.
— Tudo bem, você não tem culpa disso. Afinal oque faz aqui — pergunto olhando confusa.
— Vim te ver, já que seu irmão fez isso e seu pai está indisponível agora — fala soltando uma risada nasal sarcástica.
Era sempre a mesma coisa, meu pai nunca estava e nunca esteve disponível para mim mesmo quando morávamos em Toronto. Já meu irmão ele mudou muito recentemente, tudo culpa da influência do meu pai, ele não era assim, ele odiava o relacionamento com meu pai e agora tenta fazer de tudo para ser o mínimo de orgulho dele.
Eu e minha mãe ficamos conversando por bastante tempo. Ela havia dito que o médico me daria alta no mesmo dias se eu estivesse melhor. Meu irmão não havia feito um estrago grande mas eu estava com um corte grande na boca, o pior era o lado do meu rosto que estava machucado feio, estava com um corte, que vinha de perto do meu olho até o meio da bochecha.
Em meio a conversa com minha mãe ela parou e me olhou antes de soltar a bomba.
— Você vai comigo para Toronto.
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𝐓𝐑𝐀𝐈𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍, Mason Thames
Fanfiction𝐓𝐑𝐀𝐈𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 | Esse era mais um dia normal, ou era oque todos pensavam. Lily estava indo em direção a estação de trem, quando a garota de cabelos vermelhos se vê encurralada pela chuva fazendo a mais nova se atrasar e ainda dar de cara...