Olha só, mais um capítulo. Desculpem a demora, mas agora voltaremos com a programação normal, resolvi tudo o que que tinha para resolver nesses dias kakakakakakakakaka espero que gostem desse capítulo, com novos personagens. Daqui pra frente, as coisas vão começar a ficar...coisadas... Bom, bjs em todos, boa leitura 👁👄👁🍷
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Porchay encarava intensamente a questão em seu livro. A caneta em sua mão, o bocal mastigado, balançava de um lado para o outro, mostrando sua impaciência. Bufando, ele já estava perdendo a paciência, enquanto sentia os olhos de Kim sobre si. Ele não estava conseguindo responder uma simples questão, e mesmo que Kim estivesse ao seu lado, ele não queria ajuda do seu professor. Não, não era porque ele não queria pedir ajuda a Kim. Talvez antes. Antes de tudo acontecer, antes deles se envolver. Antes, ele não queria essa ajuda para simplesmente se livrar de Kim, agora, não mais. A situação era diferente. Porchay andava muito distraído ultimamente. E ele sabia que essa distração, grande parte, era por conta do seu professor, e também pela sua ansiedade e pressa em querer que chegasse logo no seu intervalo, pois somente nesse momento, ele poderia aproveitar de um momento romântico com o mais velho, e descansar um pouco. Já a outra parte, bom, ele estava se esforçando muito mais, tanto na escola como em suas aulas com o outro, para as últimas provas do seu ano letivo. Mas esse esforço estava o cansando muito, o desgastando muito. Todavia, Kim parecia notar isso, e também que sua presença afetava de alguma forma o seu garoto. Portanto, mesmo que ele sempre chamasse a atenção de Porchay para se concentrar mais nas atividades, no final, terminava sempre do mesmo jeito. Mas ele não poderia fazer nada. Quando podia, ele ficava na cama, o observando de longe, mas agora, nessa reta final das aulas de Porchay, Kim tinha que pegar mais pesado em suas lições. As últimas provas seriam mais difíceis, e para piorar, quando Chay se formasse, ainda teria os teste que ele faria para as melhores universidades da cidade em que eles viviam. Era muito concorrido. Muito mais difícil.
Suspirando, Kim deu leves tapinhas nas costas de Porchay. Pegando a caneta da mão do mesmo, Kim puxou o livro para si. Ele iria ajudá-lo logo, senão, passariam a tarde toda naquela mesma questão.
- Não, eu faço, eu consigo - Mas Porchay parecia não ter gostado tanto das ações do seu professor, mesmo que no fundo, ele se sentisse um pouco aliviado. Entretanto, ele não queria demonstrar ao outro o quanto sua distração estava o atrapalhando. Ele não queria que, de forma alguma, Kim se sentisse culpado.
- Eu sei que você consegue, mas deixe-me ajudá-lo somente nessa - Assim, Kim começou a procurar onde Porchay sempre errava, achando logo em seguida. Sorrindo, ele explicou ao seu garoto a questão novamente, fazendo com que no final, Porchay finalmente conseguisse respondê-la - Viu? Não é tão ruim receber uma ajuda.
- Eu sei - Suspirando, Porchay ajeitava a postura, suas costas já doendo por estar tanto tempo naquela cadeira. Estava ficando exaustivo para ele. E mesmo que ele soubesse que Kim tinha razão, ele ainda não queria admitir isso. Somente nesta semana, Kim já havia lhe ajudado bastante em várias questões. Ele não queria que o outro pensasse errado. Porém, Kim também havia percebido isso. Ele sabia que Porchay tinha vergonha dessas ajudas e da sua falta de atenção, mas ele o entendia. Kim era mais velho, portanto, ele tinha certo domínio sobre seus sentimentos, ações e reações. Mas muitas vezes ele se pegava distraído por Porchay. Muitas vezes ele queria beijá-lo, mesmo não sendo o momento, ou quando sua vontade de ter o garoto em seus braços, enquanto o abraçava e sorriam um para o outro, fazendo-o ter vontade de ficar o resto da tarde daquela forma. Sem estudos, sem trabalho. Mas ele tinha um dever. Ambos tinham deveres a serem compridos. Com esses pensamentos e essa responsabilidade, ficava mais fácil para Kim se controlar; mesmo que no fundo estivesse ficando cada vez mais difícil.
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Time To Love
FanfictionQuando Kim se apaixona por seu aluno, e se vê voltando a desfrutar da felicidade que há tempos o havia deixado.