Olha aí, como prometido, trouxe um capítulo quentinho. A pedido de um dos comentários do outro capítulo, resolvi me apressar em terminar esse, ( feliz aniversário pessoa que pediu 🤏♥️). Só digo uma coisa....esse capítulo ficou absurdamente grande KAKAKAKKAKAKA sorry, provavelmente muitos vão ficar cansados de ler ele de uma vez, mas as emoções foram tantas, que quando notei, já havia ultrapassado kakakkakakakak espero que gostem dele, boa leitura, bjs🛐♥️♥️♥️♥️
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A tarde quente trazia consigo o vento fresco da estação. Porchay brincava com Venice em seu colo, enquanto Macau, ao seu lado, pedia ajuda ao amigo em uma fase do jogo. Era sexta, seu aniversário. Reunidos ao lado de fora, no jardim da casa, sua família se encontrava. Porsche havia entrado na casa junto com Pete, enquanto Vegas e Kinn conversavam sobre algo relacionado ao trabalho.
Quando Porchay havia dito para Kim que passaria esse dia com a sua família, ele não incluía somente seu irmão e seus pais. Para Porchay, era fácil para ele selecionar e considerar quem ele realmente considerava sua família, seu lar. Mesmo que Kinn fosse o namorado do seu irmão, para Chay ele era como um irmão mais velho, idiota e sem noção. Pete era como seu tio, assim como Vegas, enquanto as pequenas crianças eram seus priminhos. E Macau? Era seu melhor amigo, seu companheiro, sua família. E, no fundo, ele estava feliz com essa família. Ele não sentia falta dos pais, e a presença deles nesse momento só iria tornar tudo mais desconfortável e desnecessário. Ele se sentiu muito feliz quando seu irmão havia dito que eles não iriam aparecer, novamente.
Os pais de Porchay e Porsche nunca apareciam em seus aniversários, na verdade. Mas mesmo com esse fato, Porchay não pode deixar de se sentir ansioso e com medo deles dizerem que iriam comemorar seu aniversário de dezoito anos consigo. Ele não queria isso. Ele queria estar como estava agora, feliz, ao lado das pessoas que sempre o ajudaram, que realmente o amavam, e, acima de tudo, no final, ele queria encerrar esse dia tão importante com a pessoa que ele amava. Kim iria cumprir sua promessa. Kim estaria ao seu lado, e mesmo que ele não soubesse, Porchay havia lhe dado caminho o suficiente para se tornar uma das pessoas mais importantes em sua vida.
Sorrindo, Venice brincava com dois dinossauros de pelúcia, enquanto se agitava no colo de Porchay. Era incrível como aquela criança se sentia tão bem perto do garoto, e o gostava tanto, mais tanto. Vegas, em seu interior, não podia negar que sentia um pouco ciúmes. No começo, Venice não gostava muito dele. Foram dias, meses de luta, até Venice lhe abrir um verdadeiro sorriso, ou até mesmo chamá-lo para brincar. Mas quando se tratou de Porchay, o garoto na primeira oportunidade se atirou em seus braços, mostrando seus ursos preferidos, no final o chamando para brincar. Ele até mesmo se lembra de Pete o consolando, dizendo que crianças eram assim mesmo, que era só ele ter mais um pouco de paciência que tudo daria certo, que Venice iria se acostumar com ele. E no final ele estava certo. Cada um tinha seu tempo.
- Quem é que vai comer bolo? - Chegando no jardim, Pete colocou em cima da mesa de madeira um pequeno bolo. Ele sorria para Venice, que tinha seus olhinhos brilhando para a guloseima em sua frente.
- Eu! Eu! Eu vou comer bolo, papai! - Levantando seus bracinhos, Venice estava feliz em poder comer o bolo do seu ChayChay.
- Que pena que Yim ainda não pode comer - Logo atrás, Porsche trazia consigo velas, enquanto em seu colo, o pequeno bebê olhava para todos sem entender o que estava acontecendo. Porchay sorriu. Seu irmão realmente gostava de bebês.
Se sentando logo depois ao lado do seu namorado, Porsche brincava com as mãozinhas pequenas de Yim, seu olhar brilhando enquanto encarava cada detalhe da criança em seus braços. Porchay percebeu isso e Kinn também. Mas, enquanto Porchay tinha um sorriso no rosto, Kinn tinha um olhar de julgamento e medo. Ele não queria ter filhos, não agora. Não é que ele não gostava de crianças, era somente que ele queria aproveitar muito mais tempo com seu namorado. O relacionamento deles estava indo bem, sem preocupação, tirando uma que a qualquer momento eles teriam que enfrentar. Ele sabia que Porsche gostava de crianças, e muitas vezes até dizia que sentia falta de quando Porchay era uma. Mas Kinn sempre ficava calado sobre isso. Ele não queria dizer ao namorado que ainda não estava pronto para esse passo, pois sabia que atrás daquela personalidade forte e teimosa de Porsche, havia um coração frágil e fácil de se machucar.
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Time To Love
FanfictionQuando Kim se apaixona por seu aluno, e se vê voltando a desfrutar da felicidade que há tempos o havia deixado.