Olha eu aqui de novo kakakaka mas agora falando sério. Esse capítulo era pra ter saído há uns dois dias, mas tive uns problemas pessoais na qual só me possibilitou lançar agora. O próximo capítulo poderá sair ainda hoje, se eu terminar há tempo. Bom, é isso, bjs e boa leitura 💃💃💃________________________
Desde o dia em que Kim trouxe o violão para testar Porchay, ele nunca mais deixou de trazê-lo. Porchay era como uma criança tímida, mas se você brincasse um pouco, ele iria querer ficar no seu pé. Assim, aos poucos, os momentos de tédio que Kim tinha, foram ficando mais escassos na casa. Porchay dificilmente começava as conversas com o mais velho, não porque ele não queria, era somente porque Kim sempre se fechava consigo. Iria fazer quase um mês que Kim lhe dava aulas todas as tardes, mas Porchay poderia contar nos dedos as coisas que ele sabia dele, que o mesmo havia lhe dito. Assim, Chay pode perceber um pouco mais sobre o seu professor, tal como sua forma de ser fechado poderia ser algo de sua natureza. Ele respeitava isso. Ele também se reservava. Chay não gostava de expor sua vida, mesmo que às vezes tivesse vontade de contar para Kim, pois, sem perceber, Porchay já estava acostumado com o pervertido todas as tardes em seu quarto quando ele chegava da escola. Porchay era alguém que se apegava muito fácil as pessoas. Ele não tinha muitas amizades, e mesmo que tivesse seu irmão ao seu lado, às vezes Porsche não tinha tanto tempo para ele. Todas às vezes, Kim sempre provocava Porchay de alguma forma, e Porchay sempre se irritava com ele. Mas o que depois era pra ser uma longa extensão de raiva por parte do garoto, no sucessivo, tornava as conversas mais divertidas entre os dois . E Kim gostava disso. Sempre que Kim o provocava, bastava deixar o garoto lhe bater um pouco, ou então esperar que Porchay pedisse algo em troca, (sempre sendo alguma música para ser tocada no violão), para que ambos tivessem a calmaria e calor da presença de um e do outro. Ambos gostavam disso, entretanto, nunca admitiram isso.
Kim tinha certas curiosidades sobre Porchay, e mesmo que ele soubesse mais coisas sobre o garoto que vice-versa, não era o suficiente. Porchay, na visão de Kim, era como ele; fechado, reservado. Porchay gostava de músicas variando de gêneros do pop, rock e indie. Gostava de Dragon Ball, de desenhar e, mesmo que ele nunca tenha falado, de cantar e tocar. Kim tinha curiosidades por saber o motivo de Porchay esconder esse dom, na qual ele presenciou somente naquela vez. Para falar a verdade, muitas vezes Kim já quis colocar o violão nas mãos de Porchay para que ele tocasse e cantasse, porque mesmo que Kim não quisesse admitir, a voz do garoto cantando somente um pequeno trecho, lhe deixou ansiando por mais. Ele queria escutar Porchay cantando de novo. Ele se lembrava de cada detalhe daquele dia, ainda fresco em sua mente a voz tão perfeita fluindo naturalmente. Kim se lembrava da calmaria que sentiu quando aquela voz soou, sua mente se esquecendo por alguns segundos dos problemas e os infortúnios que ele já sofrera. E essa curiosidade não era unilateral. Porchay também tinha curiosidade sobre Kim. Desde que Kim lhe falou que não gostava de tocar, Porchay tinha uma pulga atrás da orelha sobre o motivo. Em sua cabeça, não fazia nenhum sentido. E pior, Kim nunca havia cantado para ele, mas ele sabia que Kim cantava consideravelmente bem, segundo terceiros. Toda vez que Porchay estudava, Kim, na maioria das vezes, recebia ligações para tocar em algum lugar. Eram vários pedidos. Como Porchay sabe disso? Porque ele sempre escutava as conversas "escondido ". No começo, Chay se achava um completo inconveniente ao escutar sem querer as conversas, todavia, seu diabinho interior o fazia pensar que aquilo era algo impossível de se ignorar. Então, toda vez que Kim tinha uma ligação, Porchay sempre abaixava o volume da música em seu celular, fingindo não estar atraído na conversa alheia. Ou quando Kim conversava com ele e alguém ligava, Porchay sempre fingia voltar a estudar. Com isso, muitas vezes ele escutava Kim agradecendo aos elogios que lhe eram direcionados. Eram muitos. Aquele pervertido recebia muitas paqueras de quem quer que seja. E Porchay sempre achava exagero dessas pessoas. Algumas vezes, os elogios eram tão melosos e forçados, que Porchay sempre revirava os olhos enquanto dizia para si mesmo o quanto o ego daquele pervertido estaria inflado. Era só ver o sorrisinho que Kim lançava, como se fosse um completo idiota. Portanto, com tudo isso, a curiosidade de Porchay sobre Kim só cresceu. Ele queria ver o quão bom aquele homem era, se ele realmente era digno daqueles elogios todos, ou se aqueles elogios só eram direcionados por sua boa aparência. E sim, mesmo que Porchay nunca ousasse falar, ele achava Kim com uma aparência consideravelmente notável. Contudo, Porchay sempre preferia a sua aparência do que a daquele pervertido.
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Time To Love
FanficQuando Kim se apaixona por seu aluno, e se vê voltando a desfrutar da felicidade que há tempos o havia deixado.