Prupru, cheguei. Acho que não tenho muito o que dizer aqui....então, boa leitura 👁👄👁🍷
__________________________
O que eu faço agora?, Porchay pensou, seus dedos tremendo, enquanto ele mesmo não conseguia esboçar reação sobre essa declaração. Kim ainda o encarava, seus olhos quentes, passando o calor da ternura, do amor, do carinho para o corpo fraco de Porchay. Mas o que ele poderia fazer? Ele foi pego desprevenido pelas doces palavras, seus sentimentos desgovernados, enquanto seu corpo não sabia como reagir a esse caso repentino.
Em toda a sua vida, palavras como " eu te amo", nunca foram tão presentes em sua criação. Às vezes, bom, ele escutava de Porsche, e no fundo, ele sabia o quanto seu irmão o amava profundamente. Seja com ações ou palavras, todavia, demonstrações de carinho eram raras, principalmente quando por iniciativa sua, afastava-as. Sempre foram eles dois, sozinhos, um confiando no outro. Muitas pessoas já lhe disseram que o amava, mas ele sempre não sentia esse amor naquelas mesmas palavras. Um exemplo? Olhe seus pais. Toda vez que eles diziam que o amavam, Porchay sempre sentia um desconforto no peito, a falsidade, a mediocridade nas falas, nos atos deles. Era sempre assim. Sempre faltava um sentimento genuinamente sincero, verdadeiro, quão qual saindo do fundo do coração, o mostrando em sua verdadeira forma. Entretanto, escutando essa declaração, tão direta e certeira em si, pelo seu professor, Porchay sentiu como se o coração do outro, o coração de Kim, estivesse falando por ele mesmo. Eram as mesmas palavras, mas com uma vasta diferença sem igual, facilmente notável. Ele queria gritar, queria abraçar a pessoa em sua frente, queria que as batidas do seu coração, no momento, fossem ouvidas por ele, para que só assim Kim soubesse que aquele pedaço de carne, dentro dele, havia um lugar que o pertencia, que fazia o órgão bater em euforia, sem pudor.
Porchay queria falar algo, queria também dizer que o amava. O amava profundamente. O amava loucamente. Mas as palavras, bom, era estranho, elas haviam parado em sua garganta, seu cérebro esquecendo da maioria. Seu corpo estava esquentando, ainda mais quando encarando Kim, ele podia perceber o quanto aquele homem em sua frente o amava, com suas palavras soltas, acorrentando seus pensamentos, corrompendo sua mente fraca, repetindo como uma vitrola quebrada a música das três palavrinhas, o tornando surdo para qualquer barulho do mundo exterior. Porchay se sentia como alguém bobo. Bobo de amor. Seus olhos encaravam cada detalhe de Kim, com afinco, suas bochechas vermelhas enquanto seus lábios, não obedecendo-o, não paravam de sorrir. Ele estava começando a ficar constrangido pelos olhos intensos do outro sobre si, tão pesados, tão ferventes, tão carinhosos, mas também lascivos, fazendo-o parecer maldoso, mas também bonito. Desviando seus olhos, Porchay se afastou minimamente do seu professor, enquanto com a mão, tentava esconder a boca sorridente.
- Não esconda seu sorriso de mim - Porchay escutou, quando a mão do outro, com um aperto um pouco forte, mas quente em seu queixo, fez ele encará-lo novamente. Kim ainda irradiava seus sentimentos mais sinceros, passando todo o esplendor, a sensação, para o garoto em sua frente. Ele mantinha Porchay o encarando, enquanto sua outra mão rodeava a cintura fina alheia, aproximando os corpos, o contato eletrizante passando para cada célula do corpo de ambos. Suas ações parececiam ter assustado um pouco Porchay, na verdade, qualquer ação repentina feito dessa forma, sempre pegava desprevenido seu garoto. Ele já estava acostumado, e gostava de como Porchay, depois desses atos, parecia um pequeno tomate maduro, sua quentura como se fosse cozido no vapor - Eu gosto do seu sorriso, gosto como ele sempre me faz perder o autocontrole que ainda tento suportar.
Seus rostos estavam próximos, o hálito quente batendo levemente em sua pele, lhe causando leves arrepios. Que coisa! Agora pouco ele estava chorando, triste, miserável, mas era só esse pervertido lhe beijar, lhe pegar dessa forma, que o fogo em seu corpo começava a incendiar, fazendo a temperatura do mesmo aumentar para parâmetros perigosos. Mas ele gostava, ele não era hipócrita. Ele gostava desses toques, desses atos, em como Kim, sendo o pervertido que era, conseguia lhe despertar sensações gostosas demais em seu corpo, em sua alma. Essa era uma das formas de amor que Porchay mais amava em seu professor. Pois, somente vendo Kim sendo tão devoto para si, ele sentia a confiança crescer em seu peito, mas, acima de tudo, se sentia especial, merecedor de todo esse amor.
![](https://img.wattpad.com/cover/318245300-288-k909537.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Time To Love
FanficQuando Kim se apaixona por seu aluno, e se vê voltando a desfrutar da felicidade que há tempos o havia deixado.