Ihhhh, olha eu aqui de novo 👁👄👁 xente, esse capítulo saiu grande. Me desculpem se ficarem cansados em ler ele. E sobre os surtos....digo nada com nada....vai te casal novo no próximo capítulo, sabem adivinhar quem são???Bom, boa leitura, bjs 💃❤
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O filme havia acabado. As pessoas saiam da sala, as lâmpadas amarelas iluminavam vagamente o local. Kim ainda não estava com coragem o suficiente para olhar Porchay, mas achava estranho o garoto não dar sinal algum de seus atos. Somente seu ombro sendo um encosto para o garoto, sua mão ainda agarrada. Ele tentou movimentar um pouco seu braço, mas nada. Entretanto, somente quando ele finalmente resolveu olhar para o garoto, ele viu que o mesmo estava dormindo, relaxado. Kim suspirou. Ele sabia que Porchay ainda estava cansado, talvez até mesmo desgastado desde o começo quando eles chegaram. Pensando agora, ele realmente deveria ter parado Macau, mas lá no fundo, em seu interior, seu egoísmo falava mais alto. Portanto, ele estava bastante agradecido por não só seu primo ter inventado essa noite de distração, mas também por ter saído e ter lhe dado chances para estar em um quase encontro com Porchay.
A sala ficou vazia. O telão desligou. Kim admirava Porchay dormindo, a sensação em seu peito tão leve e aconchegante, que era até estranho em como ele estava bastante feliz. Seus olhos admiravam o seu garoto, seus detalhes tão nítidos, fazendo com que Kim percebesse algo que sempre esteve em sua frente, mas ele era idiota demais para perceber. Ele ficava feliz só olhando para Porchay. Não só isso, mas a importância de Porchay em si era muito maior que isso. Kim não sabia explicar, mesmo já tendo a resposta na ponta da língua. Ele se aproximou do rosto do garoto, seus dedos na mão de Porchay acariciavam levemente a pele macia, seus olhos enxergando somente seu aluno adormecido ao seu lado. Os sentimentos conturbados, difíceis de controlar, estavam novamente lhe apossando. Ele queria lutar, mas ficava cada vez mais difícil quando a pessoa que fazia seu coração palpitar, sua pele arrepiar, seus sentimentos mudar, estava em sua frente, tão calmo, sereno, tão confiante nele ao ponto de adormecer sem medo.
Engolindo a seco, seus olhos estavam fechados, as sobrancelhas franzidas. As cenas daquele dia inundaram sua mente, poluindo seus pensamentos, querendo corromper os seus atos. Kim travava uma luta silenciosa e invisível dentro de si, mas ela estava mais feroz, mais bárbara, destruindo seu autocontrole aos poucos. Sua testa se chocou levemente na da pessoa adormecida, seu nariz tocando levemente o nariz do garoto. Ele sentia o cheiro de Porchay, sentia a respiração calma, sentia sua pele. Ele queria beijar Porchay. Ele ansiava tanto por isso, tanto, que imaginava que seu coração só iria se acalmar quando finalmente tivesse o que queria, o que necessitava. Mas ele não poderia fazer isso. Não com Porchay. Ele não poderia quebrar essa confiança que seu garoto tinha nele. Não dessa forma.
Escutando um barulho, Kim se afastou do garoto, assustado, como se estivesse fazendo algo bastante errado. Ele olhou para a porta, para os funcionários do cinema limpando as cadeiras. Eles precisavam ir embora. Ele precisaria acordar Porchay. Olhando para o garoto, Kim ainda lembrava da última vez que tentou acordar Porchay, em como ele surtou.
Isso não iria se repetir aqui, certo? Ele pensou.
Aproximando os lábios perto do ouvido de Porchay, Kim chamava seu nome carinhosamente, temendo não assusstá-lo. Ele havia gostado dos momentos que tivera hoje com seu garoto, e a ideia de partir e terminar por isso era doloroso demais para seu coração velho de um jovem apaixonado.
Porchay sorriu, seus olhos ainda fechados, enquanto tentava esconder seu ouvido. Ele ainda estava dormindo. Tentando novamente, Kim chamava de novo o garoto, percebendo que a próxima fileira a ser limpa seria a que eles ainda estavam sentados. Se chamar Porchay dessa forma não estava funcionando, Kim teria que agir de outra forma. Então, acariciando a bochecha do seu aluno, seus dedos contornavam a mesma, passando para a pequena ponta do nariz redonda. Porchay sentiu novamente as cócegas, sua mão indo rapidamente coçar o nariz, seus olhos abrindo vagarosamente. Ele viu Kim. Ele sorriu para seu professor.
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Time To Love
FanficQuando Kim se apaixona por seu aluno, e se vê voltando a desfrutar da felicidade que há tempos o havia deixado.