Feito com Amor

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Olha só, a margarida apareceu. Começando aqui a pedir desculpas para quem acompanha essa história. Foram alguns meses sem atualizá-la, e peço perdão por isso. Nesses últimos meses vem sendo complicado para essa humilde pessoa, tanto em questões de tempo com trabalhos e estudos, pois tô tentando ao máximo me formar logo, como também em questões pessoais. Não vou mentir, mas realmente estava tão carregada e cansada, ( ainda estou), que tirei esse tempo para mim, para pelo menos colocar a cabeça um pouco no lugar. Muitas vezes tentei escrever, mas nunca conseguia, então fui aos poucos me esforçando até voltar com o ritmo novamente. Peço perdão novamente, e espero que vocês entendam esse meu lado. Tentarei voltar aos poucos com as atualizações, pois realmente quero terminar essa fic para vocês e por motivos emocionais também. Bom, é isto, espero que gostem desse capítulo, bjs 🤏♥️

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Era final da tarde. O crepúsculo se estendia ao horizonte, banhando o céu em um laranja intenso, a escuridão da noite sem lua já tomando quase que totalmente a claridade onde jazia o sol. Porchay jogava com Kim, a concentração firme no tabuleiro na cama entre ambos deixando a competitividade emanando de todos os lados. Porchay já havia ganhado três vezes. Bom, era nisso que ele acreditava. Na verdade, talvez porque Porchay estava doente, mas Kim estava sendo muito legal, seja mimando o garoto ou deixando-o ganhar de boa vontade dele. Estava ficando tarde, já passando da hora do mais velho ir embora, no entanto, a presença, o momento entre ambos estava quente demais, bom demais, fazendo-os esquecer, mesmo que sem querer, o tempo, às horas, os minutos que passavam em cada sorrisos bobos ou flertes descarados. 

Era incrível como Porchay já estava bem somente com essas poucas horas dos cuidados do seu amado consigo. Ou talvez, a sua doença só fosse os sentimentos conturbados, os desentendimentos de respostas desconexas sobre o passado de Kim. Mas não mais. Claro, ele não se importava mais com o passado do seu professor. Passado era passado, sejam eles os amores e casos antigos do outro, assim como seu jeito de ser. Porchay acreditava em mudanças, porque assim como cada um, assim como ele, com o tempo, as coisas poderiam mudar, sejam para melhor ou não. Todavia, ele não poderia negar que o seu "pé atrás" nessa situação seja pelo fato da falta de sinceridade do outro consigo. Desde seu aniversário, tanto ele como Kim se abriram mais, a confiança, o bem estar, a sensação de segurança, aumentando consideravelmente entre eles. Porém, Kim teve muitas oportunidades para lhe falar sobre esse seu lado aventureiro, e Porchay sabia que se tivesse descoberto dessa forma, tudo ficaria bem. Ele poderia ficar com ciúmes? Um pouco, mas o coração, o amor de Kim não era mais direcionado para essas pessoas; era somente dele, para ele. E no fundo, Porchay também sabia que teria que discutir isso com seu professor, mesmo não sabendo como fazer isso, nem como chegar ao tempo perfeito para essa conversa. Além do mais, as palavras de Big poderiam ser menos dolorosas agora, mas ainda doíam, principalmente a incerteza que as mesmas fizeram Porchay sentir, seja sobre esse "relacionamento", ( ele não sabia se poderia ser chamado assim), ou seja pela sua insegurança sobre ser alguém ideal para Kim. E por conta disso, ele resolveu viver o momento. Kim estava com ele, lhe ajudando, mostrando, mesmo em pequenos gestos, o que sentia por ele. Ele decidiu escutar seu coração, em cada batida eufórica e apaixonada. 

- Ganhei de novo!! - Conseguindo novamente retirar todas as peças do gamão, Porchay sorria com a sua vitória, não poupando mostrar sua alegria ao seu professor. Kim abriu um pequeno sorriso, mas diferente do que Porchay pensava, ele sorria somente pela ingenuidade do garoto. Ele havia deixado Porchay ganhar novamente.

- Ok, Ok, Você venceu - Levantando as mãos em derrota, Kim colocava o tabuleiro ao lado, cansado demais para jogar outra partida, mas Porchay não perdeu a chance para provocá-lo

- Cansado de apanhar? - Travesso, Porchay bateu levemente a mão no ombro de Kim, enquanto sem perceber, o outro se aproximava mais de dele.

- Claro! Você joga muito, não sou páreo - Puxando Porchay para mais perto, Kim sabia que logo teria que ir para casa. Hoje ele iria trabalhar, infelizmente não conseguindo a noite de folga para ficar com Porchay. Ele queria aproveitar os últimos momentos daquele dia abraçando o seu garoto, deixando gravado, se fosse mais possível ainda, o cheiro, o sabor daqueles lábios, dos contornos daquele corpo em sua mente. Todavia, antes dele conseguir prosseguir mais, a porta do quarto foi aberta grosseiramente, mostrando a pessoa que a abriu ofegante, com raiva. Era Macau, e ele não  estava nada feliz. 

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