+capítulo•23+

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O dia começou bastante refrescante, já que lá fora o clima estava bastante agradável por conta de uma fraca chuva que deu na madrugada da noite, assim deixando tudo úmido, o cheiro que a terra soltava era um tanto gostoso para quem gostava de um clima mais frio.

Pete se remexia na cama, acordando o alfa que resmungou por o ômega não o deixar o dormir, Vegas percebe que o mesmo nem se quer acordou, estava apenas procurando uma posição confortável, achou uma quando se prendeu ao corpo de Vegas, o mesmo rio quando viu um pequeno sorriso se forma nos lábios do ômega.

Era fudidamente adorável pensava Vegas, o mesmo ficou acariciando os fios do pequenos, pensando em seu mundinho que logo nasceria, ficou se perguntando se seria um bom pai, ou até mesmo um bom marido, será que seu filho ou filha iria o odiar igual ele odiava seu próprio pai, será que ele conseguiria fazer tudo isso.

Mas desde do momento que soube da sua existência, decidiu que iria fazer de tudo para não ser igual seu pai, iria educar e ama-lo da mesma maneira que gostaria de ter sido, e com a ajuda de Pete isso seria possível. Iriam ser o pai que não teve, daria o amor que não recebeu, e ensinaria tudo o que não foi lhe ensinado.

Vegas desde muito cedo, assumiu muitas responsabilidades, seu Maldito pai o cobrava mais do que o necessário, sobrecarregava um adolescente que nem se quer tinha o amor de sua mãe, aquela mulher, uma simples ômega, a mesma que o amou até seus sete anos de idade, foi a mesma que lhe abandonou, deixando o nas mãos daquele demônio, que o torturou com palavras desde do dia em que ela partiu.

As palavras, as agressões, os chutes, socos, as cicatrizes, tudo ficou marcado na mente de Vegas, tudo se repetia a cada segundo que lembrava daquele maldito que fudeu seu psicológico por simplesmente não ser um bom pai, não custaria nada ele dizer " parabéns Vegas, estou orgulhoso de você" mas essas palavras nunca se quer saíram de sua boca.

Escutava apenas palavras de desprezo " seu idiota, não sabe fazer nada direito" ou " você e sua mãe são iguais, dois inúteis" ou até mesmo começa as agressões que só paravam quando o desprezível homem estava satisfeito.

Vegas se tornou um homem forte, cuidou de seu irmão sozinho, sempre o defendo com sua vida, a vida que levava não era totalmente honesta por conta dos negócios e envolvimento de seu pai com a máfia, mas sempre fez o possível para Macau não se envolver como ele se envolveu, sempre garantiu que o irmão estudasse e pudesse completar seus estudos fora. Para não precisar passar pelo o que ele passou.

O alfa poupou seu irmão de uma tortura eterna com aquele demônio que sorria a cada soco desferido na face de seu próprio filho, Vegas jamais permitiria aquele homem tocar em seu irmão, quando isso estava preste a acontecer, Vegas deu sua vida na troca do irmão, mesmo quando foi quase morto pelo próprio pai.

Quando o mesmo já não tinha razão pra continuar encontrou a luz que precisava, encontrou alguém que lhe entendia e não questionava o porquê dele ter aquele temperamento, Pete apenas o aceitou e o amou do jeito que ele era. Mesmo depois de contar tudo e saber quem realmente Vegas era, Pete ainda sim decidiu ficar.

Pete não o julgo e muito menos o criticou, Pete o compreendeu e o ouviu, cuidou de suas feridas e não questionou nenhuma vez se quer, qualquer atitude que Vegas tinha sobre as pessoas.

Pete ficou e o amou, amou aquele monstro que existia dentro de Vegas, amou cada defeito, pois eles mesmo o torna um alfa único, amou o garoto assustado e carente que existia em Vegas, deu o amor que não foi dado pelo pai.

Pete simplesmente resolveu ficar e o amar....

Vegas se assusta ao escutar a voz de seu ômega.

- Vegas? - chamou Pete ainda com os olhinhos fechados.

meu baby Onde histórias criam vida. Descubra agora