meu baby

+capitulo•25+

- eu quero falar com ele. - completou o mais velho.

- ele não está - respondeu Pete sorrindo gentilmente e observando os guardas com a cabeça baixa.

Então era aquele  o homem diante de si, que havia marcado a pele de Vegas com aquelas cicatrizes, que destruiu a infância de Vegas, que agredia e humilhava seu alfa.

Vegas sofreu muito nas mãos daquele demônio, e quando contou a Pete, desmoronou, o temperamento de Vegas era culpa dele por nunca ter sido um bom pai e sempre cobrar demais.

Vegas se tornou quem era, se fechou, para não sentir nada igual ao que sentiu enquanto conviveu com seu pai.

A alma daquele pequeno anjo que sorria ao ver sua mãe havia sido roubada pelo diabo, aquele homem roubou a infância e a felicidade de Vegas.

Pete sentia sua pele arrepiar, suas mãos formigava, estava imaginando tudo que poderia fazer com aquele maldito.

- e quem é você? Ah, deve ser mais uma de suas putas. - esbravejou o homem sorrindo ladino.

- como? - perguntou Pete, não estava acreditando no que aquele homem falou.

- é, eu não quero perder meu tempo com você, Vegas dorme com qualquer um, ele nunca se envolveu com alguém, saia daqui. - ditou o homem dando de ombros, Pete se manteve calmo, não poderia perder a calma, não poderia se estressar pelo bem de seu filho.

- acho que não nos conhecemos. - esbravejou Pete sorridente, e dando um leve sinal para os guardas se posicionarem. O mais velho observou os guardas se movendo ficando em círculo em volta deles deixando um espaço para Pete que estava em pé no último degrau da escada.

- e quem é você? Não me diga que é.......- Perguntou o homem sério, não estava entendendo o porque dos seus antigos guardas estarem obedecendo uma puta qualquer.

- muito prazer sou o noivo de Vegas. - respondeu Pete estendendo a mão para o mais velho que o olhava incrédulo com o que escutou, o homem se negou a tocar na mão do ômega.

- que? Não acredito. - sussurrou o homem, olhando para os guardas um tanto apreensivo. Vegas não havia se apaixonado, certo? Pensava gun.

- não consegue ver, que da sua família eu sou o pilar principal. - esbravejou Pete tocando em sua barriga que estava marcada na roupa que usava.

- não, isso não, Vegas sempre seguiu as regras da família, ele não ousaria me desafiar. - exclamou Gun ainda incrédulo, não conseguia pensar que seu filho estava noivo.

Pete estava amando ver a expressão de surpreso daquele maldito, queria vê-lo sofrer, queria fazer-lo sofrer por tudo que causou em Vegas, por todas os gritos,por todas as lágrima,  por todas as agressões, por todas as brigas, por todos os socos, por todos os machucados e cicatrizes, por todos os gritos de dor que tirou de Vegas.

Queria ver aquele homem implorar por sua vida, queria vê-lo de joelhos aos pés de Vegas, queria se deleitar da expressão daquele nojento.

Gun mal sabia que estava diante do mal....

Pete não o deixaria viver bem, sabendo de tudo que ele causou em Vegas, não permitiria isso. Nem que isso custasse sua vida, iria se vingar.

- ah, Vegas não te contou, sinto muito - fingiu lamento o ômega que cotia um maldito sorriso psicopata nos lábios.

- sua puta, você é só mais uma das que ele come, ele sempre seguiu minhas regras, ele precisa da minha permissão, guardas tirem o daqui. - gritou o homem irritado. Os guardas não moveram um músculo se quer.

- não sou novo aqui, sua permissão nunca fez diferença, com toda educação foda-se suas regras, foda-se suas regras. - repetiu as últimas palavras sério.