2- Na floresta (não) verde

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Os guardiões decidiram mandar Jack Frost atrás de Rory, tanto porque os dois já se conheciam quanto pela insistência do espírito invernal

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Os guardiões decidiram mandar Jack Frost atrás de Rory, tanto porque os dois já se conheciam quanto pela insistência do espírito invernal. Ele queria voltar a ver sua amiga e nada melhor do que vê-la levando uma grande notícia. Ele sentia em seu interior que Rory toparia na hora sobre ser uma guardiã, ao mesmo tempo também sentia que ela traria certas mudanças, nesse caso, ele não sabia definir se eram boas ou ruins.

Jack e a sua amiga fadinha, que foi escondida em seu capuz sem o mesmo perceber até o meio do caminho, voaram para uma floresta onde a primavera parecia ser totalmente rejeitada, pois as folhas que deveriam ser verdes estavam alaranjadas. Não totalmente, ainda tinham uma bela mistura de verde com tons de cobre.

Era lá que Rory morava, ou passava sua maior parte do tempo treinando ventanias e o amadurecimento das frutas e legumes para as colheitas dos humanos, sem contar que era lá onde maior parte dos animais viviam e com eles Rory aprendia suas línguas e costumes, facilitando o seu trabalho em deixar todos hibernando no final do outono e início do inverno. O espírito outonal não era tão brincalhão quanto o seu amigo Jack Frost, talvez fosse porque tivesse mais responsabilidades para se preocupar e isso acabava deixando Rory com o papel de mais madura da dupla, apesar de ser a mais nova. Jack era do início do ano de 1700 e Rory era do final desse mesmo ano.

Voltando para Jack e fadinha, os dois adentraram a floresta com cautela, os animais os olhavam com curiosidade e um pouco de receio, e sem os dois perceberem, um cervo saiu saltitando rapidamente quando viu os dois seres entrando na morada.

O animal correu para uma árvore no meio da entrada da floresta, onde estava um coelho dormindo dentro de sua toca entre as raízes da árvore e com o barulho dos cacos de cervo se aproximando ele acordou, saindo de sua toca e recebendo a notícia passada pelo cervo, o coelho então correu rapidamente para outra árvore, indo mais além do que a entrada da floresta, chegando a quase o seu meio, onde estava um esquilo procurando sua noz perdida e que teve que deixar suas buscas de lado para passar a informação adiante. O esquilo correu para onde Rory se encontrava, quase no fundo da floresta e cochilando nas costas de um grande urso pardo, já era quase madrugada e ela merecia um descanso depois de ter brincado tanto com o vento, que estava carregado de flores que acabaram de desabrochar graças a primavera.

- Madame!

O esquilo chegou exclamando, Rory tinha um sono pesado, mas para os chamados dos seus amigos animais eles eram extremamente leves e com a exclamação repentina do esquilo ela acordou rapidamente.

- Sim?

Perguntou com sua voz rouca de sono, o urso continuava dormindo pesadamente enquanto ela se sentava para despertar totalmente e receber as notícias trazidas pelo esquilo, que se encontrava levemente ofegante por ter corrido.

- Temos estranhos voadores na floresta, o cervo os viu entrando e foi informar ao coelho, que veio me informar e eu vim informar a madame. O coelho foi chamar os lobos caso a madame vá precisar de reforços para algum ataque defensivo.

Outonal | BunnymundOnde histórias criam vida. Descubra agora