19 - Minha Outonal (+18)

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(ATENÇÃO!!! ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS EXPLÍCITAS DE RELAÇÕES SEXUAIS E PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, NÃO LEIA CASO O CONTEÚDO APRESENTADO SEJA DESAGRADÁVEL PARA SI MESMO)

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(ATENÇÃO!!! ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS EXPLÍCITAS DE RELAÇÕES SEXUAIS E PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, NÃO LEIA CASO O CONTEÚDO APRESENTADO SEJA DESAGRADÁVEL PARA SI MESMO)

Os jardins estavam em completo silêncio. Coelhão tinha suas órbitas fixadas nos olhos de Rory, o coração batendo tão rápido que era possível ouvi-lo nitidamente graças a calmaria do jardim. Rory não sabia ao certo como reagir com tamanha atenção vinda do Pucka, preferindo desviar os olhos para as estrelas novamente, mesmo que o canto traiçoeiro de suas órbitas captassem a forma azulada de Coelhoberto em pé a sua frente. Incerto do que fazia, o Pucka se sentou ao lado de Rory, onde antes o próprio Jack Frost estava. Coçando a garganta, o guardião da esperança se inclinou lentamente em direção ao espírito outonal, que abaixou a cabeça no exato momento para olhar as ações do Pucka, os rostos, consequentemente, ficando perigosamente próximos por conta desses atos rápidos.

Ambos tiveram um leve sobressalto pela brusca aproximação repentina, mas em nenhum momento ficaram inclinados a se afastarem. Coelhão aproveitando ainda mais do aroma de sua predestinada e Rory se deliciando com os olhos de esmeralda do Pucka.

- Por que está aqui fora?

Perguntou Coelhão de maneira baixa, a voz naturalmente grossa ficando rouca pelo tom usado ao falar com Rory. Esta sentiu os pêlos de sua nuca se arrepiarem e tentou responder no modo mais valente o possível, mesmo que suas bochechas estivessem dando indícios de estarem ruborizadas e suas pernas fraquejando de pouco em pouco.

- Não sou boa com multidões.

Respondeu Rory timidamente, suas mãos juntas entre os joelhos apertados. Coelhão murmurou em concordância, balançando a cabeça positivamente, enquanto em sua mente vinha a imagem de Marmota no buraco mais fundo da terra, sentindo na pele as consequências por tentar profanar sua predestinada.

Inconscientemente, o Pucka deslizou para mais perto do espírito outonal, seus ombros se tocando minimamente, transparecendo a gigantesca mudança de altura entre os 2 guardiões. Rory se manteve estática assim que sentiu a pele exposta de seus braços roçando no terno bem alinhado de Coelhão, que suspirou quando sentiu a quentura da pele de Rory através do tecido. O espírito outonal inclinou a cabeça para o lado, tentando esconder o fato de suas bochechas estarem em chamas e possivelmente bem vermelhas. O guardião da esperança manteve seus olhos fixos na figura avermelhada, sua boca entre aberta soltando algumas lufadas de ar que atingiam certeiramente o pescoço exposto de Rory. Os pêlos do pescoço da jovem mulher se encontravam arrepiados após a forte respiração do Pucka atingir sua pele sensível e exposta.

Coelhão sentiu suas calças se apertarem e jurou ouvir o botão que as segurava arrebentando aos poucos. Seu peludo nariz coçou e suas narinas arderam, o cheiro de Rory ficando ainda mais forte e o fazendo respirar ainda mais intensamente, só para ver, com seus olhos analíticos fixos na figura tímida, a pele exposta se arrepiar, ao ponto do espírito outonal acabar suspirando fracamente. Não lutando mais contra os seus impulsos, o Pucka se inclinou para baixo, seu peito com o coração martelando em sua caixa torácica atingindo a parte de trás do ombro de Rory, que prendeu a respiração ao sentir a aproximação repentina e o contato íntimo de Coelhão. Inesperadamente, o espírito outonal sentiu algo gelado tocando em seu pescoço, seguido de uma grande absorção de ar em sua pele. Arregalando os olhos, Rory demorou para raciocinar a ideia de que o Pucka estava com o rosto enterrado em seu pescoço completamente exposto.

Outonal | BunnymundOnde histórias criam vida. Descubra agora