Após cerca de 3 anos da derrota do Breu, os guardiões se encontram em perfeita harmonia. Mas nem tudo são flores e um novo problema surgi, fazendo com que um espírito outonal se transforme no novo guardião.
Seu cerne? O amadurecimento.
*AVISO* = EST...
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(A imagem é de um dos jogos do Dolldivine e está revelando a aparência da Rory neste capítulo como uma comemoração as 600 visualizações da história. Agradeço imensamente a todos os leitores, tanto aos que comentam ou votam, quanto aos fantasmas)
Rory seguiu para o quarto segundo as instruções de Coelhão, assim que abriu a porta sua respiração ficou levemente descompassada. Ela por um momento se sentiu na floresta novamente, mas logo a passageira ilusão foi embora e ela passou a observar cada detalhe do quarto minuciosamente.
As paredes pareciam troncos de árvores no outono, as copas verdes e alaranjadas cobriam o teto, mas não completamente, pois no centro deixavam um espaço circular, revelando o verdadeiro teto em tons de amarelo, onde avermelhados desenhos dos animais mais comuns da floresta (não) verde corriam em círculos. Um círculo de ursos, seguido de um de raposas, depois de lebres e por último de esquilos. Logo abaixo do círculo estava a cama de lençóis marrons, não tinha nenhuma cabeceira, era somente um colchão bem arrumado no chão do quarto, que era curiosamente feito por uma grama de aparência envelhecida, típica da estação de outubro. Logo atrás do colchão estava uma circular janela com vista para o imenso jardim que era a Toca e as cortinas finas eram alaranjadas. No lado esquerdo do quarto tinha uma generosa estante de livros logo no lado de um simples guarda-roupa marrom-escuro e no lado direito estava um grande quadriculado espelho de corpo.
O ambiente era simples e sem muitos móveis, coisa que Rory particularmente adorou e logo começou a pensar sobre um fato interessante. Se Coelhão pareceu tão rabugento com a ideia de tê-la em sua casa, por que se dá ao trabalho de fazer todo um quarto para ela se sentir confortável? Ainda com uma ambientação totalmente contrária a sua estação.
Aos poucos Rory foi arrumando o que trouxe pelo quarto, deixando o coelho de madeira em uma parte vaga na estante de livros, que acabou ganhando destaque por entre as capas escurecidas. Por não ter levado muitas peças, a arrumação foi rápida e logo ela estava no lado de fora do quarto, depois de ter se arrumado pela segunda vez do dia, decidindo explorar a Toca enquanto Coelhão estava fazendo Deus sabe lá o que.
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