Enfim sós

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Apolo me ajuda a entrar no carro, e corre dando a volta para entrar no lado do motorista, pegamos o meu carro que estava na garagem, e saímos de fininho, não queríamos comentários e nem brincadeiras com intenções duvidosas.

Ele abre a porta do carro, pega a chave da minha mão, liga o carro e me lança um sorriso alegre. Eu ligo a rádio, que está a tocar uma música animada, e começo a cantarolar junto com o cantor, errando alguns pedaços, o que faz Apolo rir. Por sorte ou azar, logo chegamos, nossa casa, olha como isso é doido, NOSSA casa, não é tão longe assim.

Apolo desce, e vem me ajudar a descer.

- Meu Deus, esse vestido é cheio demais. - Ele fala rindo puxando a calda para fora do carro.

- Eu te disse que estou parecendo uma bola de neve. - Falo rindo erguendo um pouco o vestido para ajudar.

- É a bola de neve mais linda. - Ele fala se aproximando e me dando um beijo breve.

Conseguimos descer do carro, e caminhamos rindo de algumas coisas que vimos no casamento, de mãos dados até a porta da nossa casa, quando vamos entrar, Apolo me surpreende me pagando no colo para passarmos pela porta.

- Apolooo. - Falo surpresa rindo jogando a cabeça para trás.

- O que foi? Eu fiz a minha lição de casa, é uma tradição sua, o marido cruza a porta com a mulher nos braços. Vi que isso é feito para proteger a esposa dos espíritos malignos que esperam na porta. Melhor prevenir! -  Ele fala cruzando a porta comigo nos braços.

Ele passa a porta e a fecha empurrando com o pé direito.

Ele me endireita para eu possa descer, nessa hora, ainda em seu colo, vou deslizando lentamente, quando nossos rostos ficam coisa de meio centímetro de distância, trocamos um olhar intenso, e então ele me beija, e eu termino de chegar ao chão e passo os braços por seu pescoço e suas mãos na minha cintura me puxando ainda mais para perto dele.

Tudo se aprofundou mais, quando eu enfiei uma das minhas mãos dentro de seus cabelos na nuca. Abri a boca mais um pouco, dando passagem para sua língua que pedia urgência passar, deixando o beijo mais profundo, o contato de nossas línguas, faz com que nossas mãos começam a querer tirar a roupa que o outro está vestindo, como se o que nos impedisse de enfim estar à sós fossem as roupas.

Assim que Apolo me ergueu do chão, passei minhas pernas em sua cintura e soltei um gemido reprimido, com esse som, senti Apolo mais vivo ainda, ele nos girou e seguimos para o quarto, nesse percurso, ele me beijava a cada minuto com mais paixão. Seu cabelo tão macio contra as minhas mãos, que bagunçavam eles em desespero, minha língua tentava acompanhar o ritmo de nossos corpos.

Meu coração acelerado, errando as batidas dentro do meu peito, a ansiedade fazendo um frio na minha barriga e minha cabeça com milhões de pensamentos por segundos. Apolo solta um grunhido em nosso beijo, completamente involuntário.

Quando chegamos na porta do quarto, ele a empurrou com as costas, caminhou até a cama e deitou nela, interrompendo o nosso beijo, nós dois com a respiração irregular, nossos peitos arfava em busca de amor, nada foi dito.

 - Me ajude com isso aqui? - Peço ajuda dele apontando para a parte de trás do vestido e me virando de costas.

- Claro. - Ele responde.

Sinto sua respiração em minha nuca, ele beija meu pescoço e vai descendo com beijos até o meu das minhas costas, involuntariamente, me inclino para ele, que solta um riso breve. Sinto o vestido um pouco mais frouxo, e viro o rosto de lado e consigo ver ele desatar o último botão e soltar o laço.

Ele me vira em um movimento rápido, e começa a tirar meus sapatos, tira um por um e joga pelo quarto, com o olhar sem desviar do meu nem por um segundo, depois vem e começa a puxar o vestido para fora do meu corpo, e inesperado acontece, o vestido emperra.

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