Pisa uvas

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Chego no festival, e logo vejo as meninas cada uma com uma taça nas mãos.

- Cadê Apolo. -Pergunta Rebeca a ver sozinha.

- Eu não consegui ficar muito tempo perto dele. Preciso disso mais que você. - Digo pegando a taça de vinho dela e bebendo tudo em um gole só.

- Geórgia, vamos com calma. - Helena fala a afagar a minhas costas.

Vejo meninas pequenas vestidas de mini italianas com meninos também vestido a caráter.

- Olha que gracinha, eu costumava me apresentar com meus irmãos aqui. - Falo fazendo elas olharem para a mesma direção.

- Era a italianinha mais linda de todas. - Apolo chega por trás me abraçando.

Fico parada por uns segundos e me viro, vendo ele com um sorriso no rosto. Victor está com ele, que me cumprimenta todas nós de longe.

- Ei, não fale assim, eu também dançava. - Antonella fala ao se aproximar com o pequeno Vincenzo todo a caráter nos braços.

Meu Deus, isso está ficando caótico.

- Antonella. - Falo seca.

- Oi Geo. - Ela com o olhar baixo.

Me aproximo dela, pego Vincenzo no colo, e falo:

- Olha só, mais que bambini mais lindo da sua zia. - Olho para roupinha dele e ele passa a sua mão gordinha em meu rosto. - Como está lindo. - Elogio olhando Antonella ficar toda cheia com o elogio dado ao filho.

- Mamma me deu a roupa que era de Matteo. - Fala ajeitando o chapéu que estava caindo.

- Ôôô - Ouço as meninas atrás de mim em um uníssono.

- Ôôô - Ouço as meninas atrás de mim em um uníssono

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Eu tinha me esquecido que elas estavam ali.

- Ela não fica mais linda com um bebê no colo Apolo. - Rebeca dá indireta, o que faz todas olharem para ele.

Ele dá um sorrisinho.

- Sim... fica sim -Ele coça a nuca sem jeito.

Eu olho aqueles olhinhos verdes, os mesmo de papá e meu, o cabelo todo nascendo liso escorrido igual da sua mãe e rosto gordinho, e sinto uma sensação estranha, mas boa.

- E Matteo, você o viu? - Pergunto para Antonella entregando Vincenzo.

- Vi ele com mamma agora a pouco. - Ela responde pegando Vincenzo do meu colo. - Eu só vim te dar um oi zia. - Ela fala com se fosse ele.

Eu o olho, e dou um sorriso enorme, pego seu sua mãozinha.

- Ele é uma riqueza da zia dele. -  Falo sentindo aquela sensação estranha tomar o meu peito, como um instinto, uma sensação boa por estar perto de um bebê.

Eu nunca senti essa sensação, eu já peguei Vincenzo várias vezes desde que cheguei, mas vê-lo assim, um mini italianinho, mexeu comigo, despertou algo diferente em mim.

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