Lar

34 7 6
                                    

- Já posso tirar? - Falo ansiosa.

- Ainda não, tá quase. - Ele fala me guiando pelos ombros.

Ouço Spirit um pouco perto da gente, então sei que estamos pertos da casa da árvore, Apolo construiu um estábulo improvisado para ele, quando quer comer, beber água ou descançar ele vem aqui.

- Já chegamos? - Pergunto novamente ansiosa.

- Calma italianinha, estamos quase lá. - Ele me informa.

Damos mais alguns passos, e ele logo para, sinto a presença dele na minha frente, ele segura as minhas mãos e fala:

- Eu só gostaria de te dizer antes, que quando pensei em um lugar...- Interrompo ele.

- Apolo, me mostre logo, estou ansiosa meu grego. - Falo agitada e ansiosa.

Ele ri, sai da minha frente e tira a venda dos meus olhos.

Demoro um pouco para enxergar o que está na minha frente, na verdade o que não está, vejo só a árvore, não existe mais a casa nela, agora existe uma estrutura de tijolos e arames ao lado da árvore, uma casa, isso é uma casa em construção.

Apolo volta para minha frente, mas de uma forma que eu consiga ver a estrutura.

- Como eu ia dizendo. - Ele pausa e sorri me olhando. - Quando eu pensei em um lugar para ser o nosso lar, automaticamente esse lugar me veio à minha mente, eu não preciso procurar por uma casa para ser nosso lar, pois é aqui, esse lugar é onde construímos o nosso lar, e hoje, eu só personifico e solidifico ele. 

A minha resposta é pular no seu abraço, pegando o seu rosto com as mãos e o beijando, um beijo apaixonado, para que ele sinta, o quanto está me fazendo feliz e o quanto esse gesto me fez ama-lo ainda mais.

Ele passa as mãos para as minhas costas, me abraçando enquanto nos beijamos apaixonadamente, percebo que nosso beijo aumenta a intensidade, talvez seja porque nosso sentimento está crescendo a cada dia mais, quando dou por mim, estamos dando uns amasso comigo encostada na árvore, sua mão aos poucos vai descendo para a minha bunda, minhas mãos entrelaçam o seu cabelo, sinto o desejo crescer entre nós.

Sinto sua mão a aperta a minha bunda e sua língua a dançar na minha boca com habilidade, ele me pressiona mais na árvore, na pressão certa sem me machucar, e sinto o seu membro a pressionar a minha coxa, o que automaticamente ascende em mim, entre minhas pernas o desejo por ele em mim.

O beijo intensifica mais, e as mãos começam a tatear os corpos enquanto nos beijamos, sinto suas mãos gelada na barrado da minha blusa, e quando dou pro mim, ele está levantando ela aos poucos.

Com o coração acelerado, com as pernas bambas, as borboletas hiper agitadas no estômago, e não querendo parar, eu me afasto dele contra a minha vontade e instinto, ambos estamos com as respirações irregulares, consigo ver desejo no seu olhar, e tenho certeza de que ele deva estar vendo nos meus olhos.

 - O voto. - Lembro ele ainda paralisada um pouco e tentando voltar a respiração.

Ele dá dois passos para trás, coça a nuca, e se vira.

Fica assim, por uns 10 minutos, nem eu e nem ele fala nada, apenas ficamos nos recuperando desse momento quente entre a gente, com o silêncio, consigo ouvir os sons dos bichos no campo, como o grilo por exemplo.

Logo depois, ele se vira, me abraça de lado e dá um beijo na minha cabeça.

- Me desculpe.

- Não precisa se desculpar, eu também não pensei no voto. - Digo me virando para olhar ele nos olhos.

SonhadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora