O último descendente

Página 1|Asta e Yuno

Olá, tudo bom? Bem, eu espero que sim!
Está é uma nova história escrita por mim mesmx, então, eu espero que gostem.
Peço perdão por qualquer erro ou caso esteja ruin.
Capa feita por: immikeyonwatt
Obrigadx querida ;>

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"Início do prólogo"

Em Hage, uma vila rural que a muito fora extremamente famosa por suas terras férteis e agora era encoberta pelo manto do esquecimento.

Em uma noite de outono, que mais tarde viria a ser conhecida como a mais fria, o silêncio havia dado lugar para os gritos de dois bebês, abandonados diante das portas que guardavam a casa do ser divino pelo qual havia sido construída.

⎯ Lá vamos nós, de novo. ⎯ Foi a primeira coisa dita pelo padre que ali morava ao olhar para os pequenos seres que interromperam seu sono. Aquelas não eram as primeiras crianças que apareciam ali e não seriam as últimas.

Já dentro dentro da residência, onde o fogo tremulava calmamente sob a lareira e iluminava o cômodo, o velho havia conseguido, após muito esforço, acalmar os dois meninos que agora dormiam tranquilamente nas cestas em que foram trazidos para o local.

⎯ Finalmente. ⎯ Disse curvando suas costas com as mãos em sua própria cintura. ⎯ São irmãos? Será que são gêmeos? ⎯ O velho dividia seu olhar entre os dois a procura de algo que talvez indicasse parentesco, mas nada fora encontrado.

⎯ Não,não são. Esse aqui é bem mais calmo, e o outro... Parece que é bem agitado. ⎯ Sua mão foi em direção ao fino lençol que cobria um dos bebês, enquanto seu olhar se dirigia ao outro. ⎯ Não se parecem nem um pouco. ⎯

⎯ "Yuno"... ⎯ Era oque estava bordado em um canto superior da roupa do menino, que possuía cabelos negros como carvão e íris semelhantes a mel. Sua face serena escondia o fato de que costumava chorar com frequência. Mesmo que ainda fosse muito novo, de alguma forma, o moreno emanava uma quantidade de mana maior do que bebês normais, até mesmo filhos da realeza não costumavam emanar tanta mana antes de passarem do primeiro ano. E ao lado estava um colar azulado, que brilhava junto do fogo, no centro haviam decorações douradas.

⎯ Vamos ver. E o agitadinho aqui é- ⎯ Um chute do garoto fora desferido no centro do rosto do padre, fazendo com que seu traseiro fosse de encontro com o chão e sangue começasse a descer de seu nariz. ⎯ EI! Você não para quieto... ⎯ Sua raiva fora embora no mesmo segundo em que voltou a observar a criança, afinal, era apenas um bebê que não poderia fazer algo do tipo propositalmente.

⎯ "Asta", não é? ⎯ O referido possuía cabelos acinzentados e olhos verdes e brilhantes. Por sua pele ser tão pálida quanto a de um albino e seu corpo menor do que o do outro, a ideia de que talvez ele estivesse doente veio em mente ao padre, mas aquele chute havia dissipado qualquer questão do tipo. Algo que poderia passar despercebido facilmente no menino eram suas orelhas, que não eram redondas como as do outro.

⎯ Muito bem! Não precisam se preocupar com mais nada! ⎯ Disse o homem apontando para si mesmo com seu polegar, cheio de confiança e determinação. ⎯ A partir de hoje, este será o seu lar! ⎯