Página 10|Viajens podem ser legais

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Asta nunca tivera tempo durante as viajens que fez para decidir se andar por ai, sem rumo como fez duas vezes, era algo interresante, talvez fosse, afinal poderia conhecer coisas e seres novos, que nunca havia visto ou ouvido falar, todavia, abandonar a nova família, a qual havia visto ser construída, tornaria tudo mais doloroso do que gostaria que fosse, se bem que ele desejava não sentir nada ruin quando resolvesse começar a vagar por aí sem um destino específico.

Havia passado tanto tempo com aquelas pessoas, e agora não queria deicha-los, ele poderia ficar, mas talvez assim não pudesse se tornar tão forte quanto desejava, não teria um grande estoque de magias para usar em situações diversas, é claro que ele poderia simplesmente conseguir algumas ficando ali, mas de que adiantaria, seriam tão poucas em tão pouco tempo que lhe parecia patético e, o mais importante, ser patético como pensava que seria se continuasse ali não era de forma alguma um motivo para que o grande capitão dos touros negros sentisse orgulho daquele garoto a quem ensinou grande parte das coisas que sabia.

Com isso, naquela manhã de junho, o grisalho acordou decidido, o dia havia chegado. Os treinos com o Yami acabaram à quase uma semana, nada mais o prendia dentro daquela base, ao menos nada que durrase para sempre.

Os touros insistiram para o garoto ficar até o meio dia, ele acatou o pedido, entretanto, o restante dos moradores simplesmente desapareceram até o horário do almoço, exceto pelo capitão e aquele que não conseguia se levantar.

Quando o relógio bateu doze vezes, os que antes haviam sumido, finalmente apareceram, cada um com uma caixa colorida na mão.

Pela primeira vez na vida, o elfo estava recebendo presentes bem embrulhados, e que realmente custaram algo além de um pequeno número de batatas ou moedas de bronze.

De Finral e Gordon ganhou um urso de pelúcia, o motivo para isso era que o moreno já havia visto e ouvido algumas vezes que Asta sentia falta de abraçar alguém, e o homem pálido havia tido aquela idéia com base naquelas informações, no fim, resolveram se juntar.

De Grey recebeu um cinto marrom de couro com uma bolça para colocar um grimório no lado direito, aquilo seria realmente de grande ajuda.

Vanessa deu a ele um colete de couro marrom escuro, este que era grande para o garoto, ela disse que era para que ele pudesse usar por muito tempo.

E por fim, mas não menos importante, sendo um tanto inusitado, o Yami também presenteou o garoto dos olhos verdes, com uma Katana de verdade, o cabo era cinza com alguns losangos verdes escuros e a bainha era outra das coisas feitas de couro que o mais novo ganhou.

Aqueles presentes, por mais simples ou planejados que fossem, fizeram os olhos do menino brilharem como a tempo não faziam, por fim pérolas já se faziam presentes nos olhos dele, eram uma mistura de felicidade e tristeza.

Derrepente, sendo algo inesperado para todos naquela sala, Asta foi na direção da irmã e a abraçou, aquele ato fora um tanto automático por assim dizer, já que se estivesse realmente consciente teria ficado chorando no lugar em que estava com um sorriso de orelha a orelha. A Enoteca não se conteve e enrolou os braços ao redor do corpo do menor, pela primeira vez estava sentindo o toque do mais novo e estava o tocando, de uma forma, que considerando tudo, era muito especial para os dois. Quando percebeu o'que estava fazendo, o garoto dos brincos não hesitou em sair do aperto da mais velha quase que em um pulo.

Mesmo que não tivesse durado muito tempo, o garoto se sentiu orgulhoso de si mesmo pelo que fez naquele momento e, em resumo, todos ali sentiram o mesmo.

Antes de sumir na floresta que rodava a base dos touros, Asta deu um sorriso maior do que qualquer outro que já havia dado no tempo em que passou ali.

Viajar era legal, sentir o vento batendo em si daquela forma era prazeroso, os cheiros que tudo ao redor emanava era uma delícia, as visões que teve eram um deleite para os olhos, e, no fim de tudo, se encontrava Hage...

[Fim do prólogo]

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Sei que está ruin e pequeno, porém, eu não consegui pensar em algo mais elaborado, de qualquer forma, eu espero que tenham gostado.

O último descendenteOnde histórias criam vida. Descubra agora