1.4: Saliências também são bem-vindas

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#DiáriodoGoogie🌵

Capítulo 14.

Olá, amigos e amigas! Como vocês estão, hein? Bem?

Agora eu estou me sentindo bem melhor e até hm... mais leve!

Depois de ir ao banheiro e tomar outro banho porque hm, vocês sabem, eu voltei para o meu quarto, onde Jimin me esperava.

Entrei meio acanhado por ter interrompido algo tão bom e ainda por cima tê-lo jogado de cabeça no chão e ainda ter demorado mais de trinta para poder voltar.

É, trinta minutos mesmo porque a coisa estava realmente feia.

— Hm, v-voltei... — disse meio baixinho, olhando para Jimin que estava sentado sobre minha cama, coberto pelo meu edredom de patinhos.

Ele me olhou sério e logo em seguida desviou, com um bico enorme.

— V-você está bravo? Mas que pergunta besta, é claro que deve estar, né? Me desculpa, vidinha- — parei de falar ao notar o que havia saído de minha boca e engoli em seco quando ele me olhou espantado.

— Você me chamou do que?!

— Ã-ãhn? Ah hahahaha! De... DE BIRIBINHA! HAHAHAHAHA! — meu rosto esquentou absurdamente e eu me abanei, nervoso.

ELE JÁ ME CHAMOU DE VIDA, POR QUE NÃO FICA FELIZ AO OUVIR EU CHAMANDO ELE ASSIM TAMBÉM?! QUE RELACIONAMENTO TÓXICO É ESSE?! Hm, mas se bem que a gente não tem um relacionamento... NÃO LIGO.

Me assustei quando ele agarrou meu rosto e apertou minhas bochechas, enchendo minha boca de bitoquinhas.

O QUEEEEEEEE?

— AI MEU DEUS, QUEM É O NENÉM?! QUEM É MEU O NENÉM? FALA VIDINHA, FALA MEU AMOR. QUE COISA MAIS LINDA! — Fiquei sem reação, ouvindo ele falar comigo com aquela voz de bebê, me deixando totalmente estático no lugar.

Muita coisa pra digerir, MUITA COISA!!!!

Por algum motivo, isso me deixou extremamente excitado.

Ele me abraçou forte, fazendo carinho no meu cabelo e eu sorri largo, prendendo a respiração por alguns segundos.

— Q-quem é o neném do Goo? — disse meio baixinho e Jimin me olhou com os olhos arregalados, mordendo a própria mão.

— Quem é meu gatinho?

— V-você é o gatinho! Eu sou... sou... uma abelha! — disse a primeira coisa que me veio à cabeça e meu loirinho me encarou por alguns segundos, caindo na risada logo em seguida.

— UMA ABELHA?! PUTA QUE PARIU POR QUE UMA ABELHA?! — gargalhou alto e eu fiz um bico, cruzando os braços.

Eu sou uma piada por acaso?!

— É! — e voltou a gargalhar, me deixando incrédulo.

— O-ora seu... seu... seu atrevido! — o empurrei e ele caiu sobre a cama, ainda rindo.

Ergui uma das sobrancelhas, cruzando os braços.

Vai ficar rindo de mim, é?! POIS ELE VAI VER.

Peguei um dos meus travesseiros e joguei no chão, indo buscar um cobertor fino para jogá-lo no chão também, apontando na direção dele, com o peito estufado.

— VAI!

— Tá ficando doidão, é? Tá jogando as coisas no chão pra quê?

— P-pra você dormir! — continuei a apontar, ainda sério e agora foi a vez dele cruzar os braços e me olhar com deboche.

O Diário De um Garoto Virgem • JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora