O Diário De um Garoto Virgem • JJK + PJM

2.1: O diário de um maromba

#DiáriodoGoogie🌼

Capítulo 21.

Olá, amigos e amigas! Tudo bem com vocês? Espero que sim, pois comigo está tudo meio... normal? Por incrível que pareça, estou me sentindo consideravelmente "bem".

Nesse exato momento, estou caminhando com Jimin até a porta de casa, segurando sua mão com um sorrisinho de canto e uma grande expectativa de que as coisas de agora em diante, dêem tudo certo.

Saímos mais cedo da escola depois de eu dizer ao Robin que não estava me sentindo bem e Jimin também deu seu próprio jeito e agora estamos aqui, no seu mais novo lar!

— Tu tem certeza que os seus pais vão ficar de boa com isso? — ouço sua voz soar um tanto quanto preocupada.

Apenas assenti rapidinho, abrindo a porta para que ele entrasse primeiro que eu.

Ainda estou digerindo que Park Jimin vai mesmo morar comigo.

Se não estivéssemos nessa situação sobre agora sermos somente "amigos", eu certamente surtaria horrores.

(Estou surtando internamente, mas vocês já me conhecem o bastante e nem preciso falar pra saberem que isso está mesmo acontecendo.)

— Relaxa, ok? Eu vou falar direitinho com eles e vai ficar tudo bem! — Tento tranquilizá-lo enquanto adentramos a minha casa juntos e assim que fechei a porta atrás de mim, papai saiu da cozinha, passando pela sala com um copo d'água em mãos, usando somente uma toalha.

Fiquei parado no lugar ao lado de Jimin que parecia ter petrificado também, olhando para meu pai com os seus olhos maiores do que o normal.

Meu pai olhou para nós dois assim que a porta bateu e deu um pequeno pulinho no lugar, levemente assustado.

— F-filhão? James- digo, Jimin?!

— Oi, paizinho! — acenei para ele, que encarava Jimin com um ponto de interrogação imaginário no meio da testa, parando seus olhos nos hematomas bem evidentes de Jimin, mas isso não durou muito, pois de repente ele olhou para baixo, lembrando que estava apenas de toalha e logo tratou de correr até o sofá para pegar uma das almofadas e tentar tapar boa parte do seu tronco exposto.

— Hm err... oi? O que faz aqui a essa hora? Tiveram aula vaga? Aconteceu alguma coisa?

— Hm, não... eu só não estava me sentindo bem lá e pedi pra vir embora... Ah e eu trouxe o Jimin comigo! Sabe... o menino que a gente-

— Ah, sim sim! — Nem me deixou terminar para começar a dizer também — Olá, Jimin! Como está, meu rapaz? Você veio aqui ontem, mas sumiu de repente... ficamos preocupados com você!

Olhei para Jimin e esperei que ele dissesse alguma coisa. Ele me encarou por alguns segundos, piscou os olhos e olhou para meu pai outra vez, abrindo um sorriso, que ao meu ver, parecia forçado.

— Ah, é... pode crê, tio! É que eu precisei fazer uma coisa urgente e tive que sair super rápido, então nem deu tempo pra nada. Foi mal aí... — coçou a nuca, mantendo o sorriso de antes.

Meu pai abriu a boca para dizer algo, mas parou quando a voz de minha mãe soou pelo corredor.

— Juuuuun, eu tô com sede, amor! Onde você foi buscar essa água, hein?

— Já tô indo, amor! — papai voltou a se virar para nós — Tudo bem, Jimin. Fique a vontade, ok? Se quiserem comer alguma coisa, o almoço já tá prontinho! Vou só tirar uma sonequinha agora, mas qualquer coisa é só gritar que eu ou a mamãe resolve, beleza, filhão? — levantou o polegar em nossa direção.