Katarina
Ele levantou tão afobado para vim me abraçar que tropeçou no Samuel, que estava na porta.
Os 2 caíram juntos.Eu comecei a rir inevitavelmente fazendo todos se surpreenderem, minha garganta doeu tanto pelo esforço que eu comecei a tossir.
Logo o meu pai que levantava segurando o Samuel, também começou a rir e chorar ao mesmo tempo, junto com minha mãe que demorou para chegar ate onde eu estava, porque tinha com uma barriga imensa.O meu pai me abraçou chorando.
Ele falou coisas emboladas, e a maioria delas era agradecimentos.
Me surpreendi com tal ato, nós não estávamos muito bem nos últimos meses,
únicas vezes que eu falava com ele, era quando estava bebada pulando o muro de sua casa.Ele me carregou de vagar para a cama.
A minha mãe que segurava a minha mão, não parou de chorar 1 so segundo. Ela chorava tanto que não conseguia falar, entre os soluços e abraços.
Meu pai que foi o primeiro a se acalmar falou por fim algo coerente.
- Querida você esta bem ? Sente dor ? Consegue falar comigo ?
Eu por minha vez, olhava para eles confusa sem entender.
Minha garganta ainda doía, e quando eu falei a voz saiu em frangalhos.- Oque está acontecendo ?
Foi tudo oque eu consegui falar.
Queria perguntar porque eu não estaria bem.- Você não se lembra de nada ? - Perguntou ele pegando o celular que estava no bolso.
Eu balancei minha cabeça em afirmação.
Minha cabeça doía e tudo que eu tentava lembrar, fugia dos meus pensamentos.Quando minha mãe ia começar a falar o meu pai a interrompeu.
- Espere marina, ela pode não aceitar muito bem a situação. Vou ligar para o stefan agora.
Logo que meu pai pegou o celular, uma enfermeira entrou no quarto, colocando novamente a agulha no meu braço.
- A senhorita precisa se hidratar, por favor não tire a agulha. Se estiver sentindo dor aguente um pouco, quando o doutor chegar, ele ira te passar um remédio para dor.
Eu confirmei com a cabeça.
Apertei a mão da minha mãe chamando a atenção dela para mim.
- eu preciso de água. - Falei sentindo minha voz voltando aos pouco ao normal.
Ela na mesma hora se levantou da cadeira e foi buscar.
Olhei para o Samuel que estava me olhando com carinho.
O chamei para a cama, e perguntei como ele estava. Assim que deitou encostado no meu braço livre, ele não parou de falar um só minuto. So parou quando a doutor chegou e precisou me examinar.Ele mediu minha pressão.
Pediu para eu respirar fundo para que ouvisse o meu coração e os meus pulmões.
Olhou minha garganta.
Olhou ate o meu ouvido.
E por fim, acendeu uma luz nos meus olhos e mandou que eu seguisse ela.- Alguém vai me contar o que está acontecendo ? - Falei com raiva, ainda aos sussurros, minha voz ainda estava estranha.
- Katarina, oque eu tenho para te dizer vai ser um tanto complicado para você discernir no momento. - Falou o doutor sentando na cama e pegando calmante em minha mão.
- Você passou 8 meses em coma depois de fazer uma cirurgia de doação de rins para o seu irmão; é por isso que ele está tão forte e saudável, você o salvou. mas nesse processo o seu corpo simplesmente desativou.
Eu o olhava incrédula.
Balancei a cabeça sentindo uma tontura na mesma hora.
Quando minha mãe chegou com a água, eu tremia tanto, que não consegui segurar o copo sozinha.- Okay. - Falei respirando fundo, balançando a cabeça em afirmação tantas vezes, que pareceu estranho depois de um tempo.
- Isso explica a barriga enorme da minha mãe.
Completei, fazendo ela sorrir para mim.- Precisamos que nos fale da última coisa que se lembra Katarina. - Falou o medico serio pegando um caderno para anotar.
Eu forcei a minha cabeça, sentido dor na mesma hora.
Minha cara de dor foi evidente porque o doutor se levantou, pegou uma seringa e um remédio na geladeira, e aplicou cuidadosamente no soro que estava entrando no meu braço.- Isso deve ajudar com a dor. Não force, deixa as lembranças virem naturalmente. - Disse ele com calma, massageando a minha mão, sorrindo para mim. - Eu ficarei aqui o tempo que for necessário para te ajudar, okay ?
Eu concordei, me acalmando com as palavras dele.
Não lembraria de nada agora, então resolvi conversar.
- Eu conheço o senhor ? - Perguntei curiosa.
Ele era jovem, não aparentava ter mais que 30 anos. Era incrivelmente bonito também, seus cabelos eram revoltados e castanhos claros, seus olhos eram cor de mel.
Me lembrava alguém que me fugia da memória.
Alguém que me trazia paz.
Alguém que fez o meu peito doer.
Eu não lembrava de seu rosto, mas lembrava do seu cheiroCapítulo revisado 🥰
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Destinados - fanfic Joseph Quinn (em revisão)
Fanfiction- Preciso que ele fique de cueca esta bem ? - Falou a figurinista saindo do camarim para pegar alfinetes em outra sala. Então, comecei a desabotoar a última camisa que ele usava, abrindo os primeiros botões expondo mais a pele branca que ele tinha...