29- o caminho da redenção

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Katarina.

Eu sai do elevador porque sabia que meu pai não ia conseguir sair daquele lugar sem mim.

Todos as portas tinha travas numéricas que somente eu sabia, mudei tudo quando assumi o cargo, se tiver um jeito de sair daqui, so eu poderia abri-las, e por mais que eu odeie meu pai em certos momentos, ele ainda é meu pai, e eu não deixaria ele nunca preso ali em baixo com pessoas que provavelmente sequestrariam ele se pudessem.

Quando me aproximei dele, ele me olhou sem acreditar.

- Criei você com miolos de pão sabia Katarina. Se arriscando so por 1 pessoa minha filha, devia estar com seu amigos agora la em cima no hotel. - Falou ele exaltado.

- Relaxa pai. As pessoas ainda não nos reconheceram. Faça cara de quem não esta entendendo nada e me segue. - Falei baixo disfarçando

Eu conhecia bem esse lugar. Quando projetamos criamos entradas de ar que poderiam passar uma pessoa caso um deles ficassem preso atrás do concreto durante a obra. Alguns desses acessos levava para a linha de trem, andaríamos por umas boas horas. Com sorte os outros ficariam presos la em cima sem poderem abrir tudo por essas horas, porque novamente eu somente tenho o acesso.

Forcei a entrada do elevador de funcionários que ficava escondido e enfiei minha cabeça para saber se o foço estava livre.

- Oque esta fazendo Katarina ?

Puxei meu pai mais pra dentro da curva para que ninguém pudesse nos ver.

- Presta atenção, eu sei uma saída daqui, vamos ficar sujos e eu vou precisar da sua ajuda, preciso que coopere sem ficar pedindo explicações. Tenho que me concentrar, não tenho uma memória tão boa assim.

- Saída ?? Você disse que a única entrada era pelas portas.

Eu ignorei a perguntar dele e entrei no foço segurando a escada que ficava do lado da porta, pelo lado de dentro agarrada no concreto. Meu pai me seguiu, Para a escada que ficava do outro lado da porta.

- No 3 você empurra com o pé a porta do elevador.

Esperei uma confirmação dele, posicionando o pé para ele ver como faria.

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E empurramos juntos a porta cortando todo a luz que nós tínhamos.

Peguei o celular no bolso e liguei a lanterna. Graças a Deus minha capinha era daquelas que se encaixa na mão. Dava uma visão boa de onde devíamos ir.

- Entrada não tem, mas eu fiz saídas caso algum funcionário da obra ficasse preso atrás do concreto. Essa saída da na linha ferroviária. De la nos pegamos um trem pra cidade e voltamos pro hotel por cima, O marcos vai ver as câmeras e abrir as portas para entrarmos. Fim.
E antes que pergunte porque não da pra entrar por la, é porque o bueiro so abre por dentro.

- Bueiro Katarina? Serio ? Vai me meter no meio da merda ?

Eu ri do desespero dele.

- Claro querido, ou você prefere ficar aqui no foço, enquanto eu faço um caminho de 2h e depois volte pra te buscar ?

Ele resmungou e continuou subindo as escadas.

A alguns metros teria uma saída de ar que mais parecia um escorrega, e depois disso, começaria nossa caminhada de 1h ate os esgotos.

Joseph:

O elevador parou, mas as portas não abriram.
Era porque o tempo tinha acabado e as entradas para o hotel se fechado, iriamos ficar aqui ate alguém ligar as câmeras para procurar a gente.

Destinados - fanfic Joseph Quinn (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora