51- O funeral

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Indico que leiam esse capítulo ouvindo "Down" de Jason walker.

Katarina

Quando chegamos na Europa nos descobrimos que o doador do meu rins, era um jovem da minha idade, que estava em coma a 4 anos, e a família ia desligar os aparelhos, para ele descansar em paz.
Rafael o nome dele.

Ele era uma pessoa perfeitamente saudável e ninguém entendia o motivo do coma.
Então a família decidiu salvar outras vidas doando os órgãos dele.

Meu pai foi imediatamente conversar com os pais do menino que iria falecer.
Meu pai contou toda a história do Samuel para eles e os levou para vê-lo.

- É uma atitude muito bonita sua doar o seu órgão para seu irmão. - Falou a mãe do Rafael chorando.

Eu a abracei também chorando.

- Atitude bonita foi a sua. De doar os órgãos do seu filho para salvar outras vidas, Para salvar a vida do meu irmão. Obrigada. Obrigada.

- Eu estou triste pelo meu filho, mas feliz em saber que mesmo na sua partida ele ajudara tantas pessoas.

Depois de muita conversa e muito chororô fomos para os preparativos.

Depois que ja estava na cama, ja ligada a todos os aparelhos, meu pai finalmente pode entrar no quarto.

- Pai, precisamos ajudar aquela família com tudo oque podermos. Não deixem eles desamparados. - Falei chorando. - ter que decidir a hora que seu filho vai morrer e ainda assim, pagar contas de hospital infinitas e preparar um funeral, ninguém merece isso.

Ele concordou, balançando a cabeça.

- Os advogados chegaram, precisam que você assine os papeis que passam as empresas para sua mãe caso você ...

Ele deu um sorriso frouxo e soltou mais algumas lagrimas.

- Esta tudo bem papai, peça que entrem. - Falei firme, segurando a mão dele.
Estava me segurando pra não chorar.

Os advogados entraram na sala e sem enrolação comeram a falar coisas judiciais.

- A senhorita Hills esta ciente de que fazendo isso, as empresas deixaram de ser Hills no momento em que você falecer. E que qualquer tentativa de outro membro da família de tomar posse das empresas novamente, mesmo de modo judicial, não funcionará. Única pessoa que pode reverter isso é a senhorita.

- Eu estou ciente. - Falei firme olhando para o meu pai, sabendo que anos e anos de legado da família Hills estava por um fio.
Tudo por culpa do meu tio genocida.

- Perfeito então. assine por favor aqui e aqui senhorita. - Falou ele me entregando a caneta e mostrando onde eu devia assinar.

Sem delongas peguei a caneta da mão do advogado e rabisquei o meu nome naquela folha.

O advogado recolheu os papeis, guardou em uma pasta e falou:

. A partir do momento que a senhorita não estiver mais conosco, as empresas serão  da sua mãe. Eu desejo que de tudo certo para família de vocês no dia de hoje.

Meu pai apertou a mão dele.

- Sim carlos, quando tudo der certo, entraremos em contato para pensar num modo melhor da empresa não ir parar nas mão do meu irmão.

Ele concordou e saiu do quarto no momento em que os médicos estavam voltando.

- Esta na hora Jaspian. Esta tudo pronto.

Olhei para o meu pai apavorada.

- A mamãe ainda não chegou pai. Quero me despedir dela.

Meu pai olhou para o medico, que imediatamente fez um não com a cabeça.

Destinados - fanfic Joseph Quinn (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora