Tenho Sede dos Nadas

Angústia, Desespero e Esperança

Hoje, em silêncio, espero.

Olho para o passado e vejo que os passos que dei, por vezes, estiveram paralelos àqueles em quem confiava mais que tudo na vida. Mas não sabia eu que em quem depositava todo meu apreço, construiria um castelo sobre a areia.

Perdi a confiança, perdi o castelo. Talvez eu tenha menos da metade da minha vida e agora, preciso ter a fé e a firmeza real, diferente daqueles que me deram ilusões. Há os que dependem da minha sanidade e não posso repetir os erros daqueles que me forjaram.

Estou fraco, demasiadamente fraco para sentir apreço novamente nesses últimos dias. Não é raiva, mas frustração que me toma o peito. Peço desculpas se anteriormente, em outros textos, eu tenha pensado e escrito palavras chulas, mas precisava tirar de dentro de mim o veneno e o semente da maldade que colocaram dentro de mim. Receio que passarei o restante dos meus dias me desdemonizando.

Que tais atitudes fracas e limitadas que encontram-se em mim, contra minha vontade, não impeçam meu caminhar nessa Santa Viagem de vida, que só agora vejo mais claramente, está cheia de malignidades introduzidas sutilmente em meu inconsciente.