Criada em um pequeno vilarejo amaldiçoado pelo homem, desde cedo sempre sofri, sem contar as noites sem dormir escutando o tropel de cavalos correndo em direção ao riacho para que os plebeus pudessem guerrilhar contra os nobres.
Aquilo já estava começando a se tornar algo "normal", mas chegou um ponto que começaram a atacar as casas do vilarejo.
Minha mãe me acorda no meio da noite e sai correndo comigo em seu colo. Ela sai correndo de casa, e quando eu olho, meu lar estava em chamas, pergunto onde estava meu pai, mas não obtive resposta alguma. Entramos no meio da floresta, minha mãe para e me põe no chão, eu começo a chorar, não sabia o que havia ocorrido.
Mamãe começa a tossir, quando percebi ela começou a vomitar sangue, eu olho aquilo e começo a chorar ainda mais, eu não entendia nada do que estava acontecendo, escutamos passos correndo e homem falando. Minha mãe me deu um lençol que ela usava como uma bolsa para gaurdar roupas e alguns documentos:
Mãe: Corra! – Eu fico a olhando – Eu mandei você correr!
Ela me empurra e eu saio correndo sem rumo, quando olho para trás vejo ela sendo levada por homens que portavam armas, eu me escondo e espero eles irem.
Começo a correr em meio a floresta, eu tinha apenas quatro anos... Em pontos tive que parar para descansar, mas essa madrugada eu tive que ir contra os meus limites e fugir para salvar minha vida.
Andei o máximo que pude até encontrar uma pequena cidade. Começo a andar pelas ruas olhando em volta, não existia uma viva alma naquele lugar.
Sento-me em frente de uma casa e adormeço, após algum tempo sinto uma mão em minha cabeça, ao olhar avisto uma mulher, ela me olha e sorri, a própria me puxa para começar a caminhar:
Mulher: Meu nome é Sister Imperator, mas pode me chamar apenas de Sister. – Sem resposta ela apenas sorri – Pelo visto você é de Baham, irei te levar até um lugar onde iram cuidar de você.
Me mantenho-me calada o caminho todo, o medo se fazia presente, mas me faltava coragem de ter algum tipo de reação como: Sair correndo.
Ela me leva até um convento, ao adentra o local acabo a seguindo pelos os longos corredores, querendo ou não, ela estava me ajudando. Veio um senhor correndo a cumprimentar:
Nihil: Sister! Como você está? – Ele percebe a minha presença – Quem é essa?
Sister: Está é uma fugitiva de Baham, ela ficará sob seus cuidados.
Nihil: Sister, como assim?
Sister: Não tenho como cuidar dessa criança e você tem os meninos, mais uma criança não irá fazer diferença – Ela sai deixando-nos a sós.
Nihil: Como é seu nome? – Mantenho-me calada – Está bem, pelo visto não quer responder. Irmã Dolores, leve-a e a banhe, vamos apresentar ela as demais crianças.
Dolores: Está bem. Vamos mocinha? – Ela segura minha mão e me leva até o banheiro – Aqui está a toalha, tome um banho, vou achar uma roupa para você.
Faço o que ela fala.
Por algum motivo eu me senti acolhida por ela, mas ainda estava com receio, do mesmo jeito eu precisava de um lar até poder reencontrar minha mãe.
Após sair do banho, a irmã Dolores me veste e coloca-me sentada de frente para uma penteadeira e começa a pentear meu cabelo:
Dolores: Seu cabelo é muito lindo, sabia? – Apenas solto um leve sorriso forçado – Você deve estar desconfortável, mas saiba que se precisar de qualquer coisa eu estarei aqui. Terminei, vamos para o salão principal.
Ao chegamos lá, avisto três meninos, seus nomes eram Primo, Secondo e Terzo. Nihil pede pra eu me apresentar, porém minha reação foi sair correndo, eu estava em um lugar estranho, tudo que eu quero é voltar para minha casa com meus pais.
Nihil me encontra apos um tempo sentada em um corredor afastado e vem conversar comigo:
Nihil: Mocinha, isso não é coisa que se faça.
S/N: Meu nome é S/N. – Falo em um tom baixo.
Nihil: Então você fala... A partir de hoje você irá morar aqui, é bom ir se acostumando.
S/N: Eu irei voltar pra Baham, meus pais irão vim me buscar!
Nihil: S/N, todos de Baham morreram, poucos aqueles que sobreviveram – Ele sai.
Eu fico sentada olhando para frente com uma expressão brava. Começo olhar aos arredores, aquele lugar me dava arrepios, tinha uma energia pesada. Ao olhar para o lado vejo Terzo e Secondo me olhando, quando percebem Terzo sai de onde estava escondido vindo até mim e Secondo foge. Apenas ignoro a presença deles me levando e saio andando, passo reto por Terzo, precisava achar a Irmã Dolores.
Começo a andar pelos corredores, sinto uma presença e olho para trás, porém não havia ninguém então segui meu caminho, mas ainda me sentia observada, até que em um momento que virei de uma vez, vejo Terzo, ele estava me seguindo, vou em sua direção, o coitado se encolhe:
S/N: O que foi? – Ele me olha e volta a sua postura normal.
Terzo: É que eu queria te dar isso – Ele mostra em uma rosa em sua mão direita – Eu mesma a colhi pra você. Seja bem-vinda.
S/N: Você se machucou – Olho para a mão dele que havia uma gota de sangue – Você espetou no espinhos.
Terzo: Não foi nada – Ele esconde a mão.
Escuto uma das freiras se aproximando, ela chega perto de Terzo e o puxa pela orelha:
Freira: O que você estava fazendo com essa menina? Vamos, vá para seu quarto, está de castigo! Vou avisar o Papa
Terzo: Aí está doendo, me solta! – Ele começa a chorar.
S/N: Solta ele!
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.Espero que vocês gostem dessa nova fanfic.
Podem dar ideias para me ajudar.
Comentem qualquer coisa aí kkkk
Sem ideias para colocar nesse final 😶

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Caminho sem Volta - Terzo
FanfictionApós seus vilarejo ser destruído com ataque dos nobres, S/N e sua mãe são perseguidas por soldados e oara livrar sua filha, Cássia se rende. Ao fugir S/N chega em uma cidade onde passa a noite. Uma jovem mulher a encontra e leva até um convento, e é...