Pego aquela pedra e, cuidadosamente retiro o bilhete. Ao abrir percebo que conheço a letra, a cada palavra escrita naquele maldito papel, minha irá aumentava:
"Querida S/N, achei que seria mais difícil te encontrar. Estou sentido tanta falta de ter seu corpo junto ao meu, mas saiba que eu sei cada passo seu, cada movimento, e modéstia parte, cada vez mais linda. Você ainda me pertencerá, meu bem. Mesmo eu te odiando, pelo que me fez passar, eu ainda quero que você seja minha, apenas minha, e tenha a certeza que vou conseguir. Sempre te admirei em segredo..."
Ass: MorrisS/N: Desgraçado. Eu ainda te mato com minhas próprias mãos! – Olho para o canto do quarto e vejo meu "servo". – Quem sabe tenho alguma ajudinha...
Vou rapidamente até minha mala, e pego roupas para trocar. Começo a me arrumar rapidamente para sair do hotel, meus pensamentos estavam a milhão, comecei a me sentir observada a cada movimento, tydo me deixava aflita, mas nem um pouco intimidada. Volto até o boneco:
S/N: Qual seu nome? – Aquela coisa continuava com a cabeça baixa, se fingindo de boneco de pano. – Sei que me ouve, não se faça de bobo.
Boneco: Não tenho nome, apenas existo. – Ele levanta a cabeça e me encara. – Você é uma alma podre, como a mim. Sinto a presença de muito poder, astúcia e bravura. Mas tem medo, não medo que te machuquem, mas que destruam aquilo que você ama, que fraqueza estúpida!
S/N: Vai ficar falando apenas de mim? Acha que tenho medo de você? Eu tenho controle sobre você, não pense que iria ser estúpida de invocar-te e correr risco de destruir o que mais desejo? – Sorrio. – Te chamarer de Evander.
Evandre: Patético, não tem nome melhor?
S/N: Te chamarei assim, com um nome comum. Sei que você pode se transformar em figura humana. – Ele questiona, perguntando o motivo que ele faria isso. – Te tirei de um local sobrio. Te darei do bom e do melhor, apenas para que me ajude e seja meu acompanhante em todas as ocasiões para que eu fique segura. Coisa alguma lhe faltará.
Evandre: Como se mudasse muito coisa de um local para o outro. Você vive em meio a caos, e fala que da onde eu venho um local sombrio? Lá punem aqueles que, aqui nesse mundo, não foram justos. Mas, em fim... eu sou seu servo, apenas há algo que anseio, e se me fizeres isso, serei grato.
S/N: O que seria? – Pergunto indiferente.
Evandre: Quero que você mate o homem que tirou minha vida, e me mandou para o inferno. Se fizeres isso, serei seu servo para sempre, ou até seu fim.
S/N: Farei isso. Me acompanhe, mato-o em sua frente. – Uma fumaça preta e densa sobe pelo círculo de sal, revelando um lindo homem. – Entendi sua resposta. Venha!
Chuto um pouco do sal, o deixando sair. Descemos, e quando saímos para a rua, senti olhares de todos sobre nós dois, realmente Evandre tinha uma bela aparência, era quase inevitável olhar.
Entramos em um taxi, o rapaz permanecia em silêncio, peço para o taxi levar-nos até a prefeitura, e na hora de pagar, Evandre tira do bolso uma carteira e diz que iria pagar, fico chocada e observo ele pagar. Saímos do carro e no mesmo momento escuto gritos vindo do taxi:
S/N: O que você fez? – Faça a pergunta enquanto entrávamos no local.
Evandre: Você não achou q eu daria dinheiro para aquele péssimo motorista, não é? – Ele ri. – Como mágica o papel virou muitoas e muitas formiguinhas. Aí que graça! Mas, o que Viemos fazer aqui?
S/N: Você já verá!
Acelero meus passos, e vou até a recepcionista, lá pergunto sobre Eurico, logo ela me libera para até a sala do mesmo. Por sorte já estava tudo pronto, era só assinar os documentos e finalmente terei o casarão Lutero em minhas mãos. Era uma sensação inexplicável, me sentia finalmente completa!
Saio do local e vejo meu acompanhante galanteado a recepcionista, o chamo, e antes de ir ele beija a mão da moça, reviro os olhos vendo a cena. Ao sairmos novamente à rua, mostro as chaves para o rapaz, que fica um pouco confuso, aviso que depois contaria sobre o que era. Perguntei quem era o homem que eu tinha que dar um fim, ele me explica detalhadamente.
Evandre contextualiza o motivo. Quando ele estava vivo, o rapaz se chamava Alexandre, e estava prestes a virar presidente de uma fábrica têxtil, era a que mais vendia de toda a região, e estava destinada a ser a maior do país. Um de seus colegas de trabalho que era do mesmo cargo estava lá a anos, porém era um funcionário mediano.
E quando soube que seu colega ganharia a vaga de presidente ficou bravo, entretanto, se Alexandre não pudesse assumir a vaga, iriam promovê-lo a seu tão sonhado cargo. E para isso ele matou o rapaz, que agora quer vingança.
O tempo passou, e chegamos na frente da empresa, fico um tempo pensando o que faria, logo puxo Evandre para um beco:
S/N: Vou usar magia. – Fecho meu olho e me posiciono. – mater magicae adiuva filiam tuam et fac quod volo. – Falo essa parte sussurrando. E quando percebo estou totalmente elegante e atraente, olho em uma poça de água e meu tosto tambem havia mudado.
Evandre: Sério? – Ele me encara de cima a baixo. – Parece até uma fada. – Ele faz sinal de asa batendo com as mãos juntas.
S/N: Ha-ha! Só veja. Mude sua aparência, se não vai ter que viver como fugitivo. Tudo por um entretenimento... – Adrento o local, uma das funcionárias que fica como recepcionista me atende. – Oi! Tenho uma reunião com o Sr. Gallis.
Recepcionista: Qual seu nome?
S/N: Elizabeth Castellani, e esse meu marido, Augusth Castellani, somos os futuros sócios.
Recepcionista: Seu nome não estava anotado. Infelizmente não posso liberá-los.
Evandre: Tem certeza? – Ele encara os olhos da mulher. – Creio que queira conferir novamente esse lista, não é? – a mulher suava, ela olha novamente a agenda e nossos nomes apareceram magicamente. Sorrio sabendo que era feito do meu "amigo". – Que bom, gracinha.
Subimos algumas escadas, e entramos em uma sala com grandes portas. Sabíamos que lá era o escritório, então entro e encaro o homem, tiro meus saltos e vou me aproximando cada vez mais, com uma cara de sedução, eu aparentava ser mais velha do que sou, isso me ajudou enganar o homem. Evandre adentra e vê toda a cena, o Alexandre estava perdidamente encantado comigo que nem se deu cinta do outro homem em sua sala.
Me aproximo da mesa e jogo tudo que havia sobre ela subo na mesma, e por vez puxo a gravata do homem que estava entregue em minhas mãos, e sussuro em seu ouvido: "Um amigo meu, me falou que você é um menino mal criado, e verdade?", ele concorda, me afasto um pouco e dou um murro em sua cara, o mesmo cai e eu saio de cima da mesa. Evandre vem para nosso lado, apenas faço sinal para que rapaz pare, pois eu que cuidaria de toda aquela situação.
Alexandre se levanta e vem pra cima de mim, com facilidade desvio de seus golpes, e no último deles, seguro seus punhos e rapidamente o mobilizo, ele grita chamando os seguranças, então o derrubo ao chão e começo a bater sua cabeça contra o chão, o mesmo sangrava muito pelas narinas. Evandre grita que os seguranças se aproximavam, ele corre até mim e tenta me tirar de cima do homem:
S/N: Sai! Eu não saio até esse homem estar morto! – Olho para o rapaz que estava apavorado. – Ta com medinho? – A expressão do homem muda.
Evandre: Jamais! – Ele posiciona em nossa frente. – É agora ou nunca!
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.Espero que tenham gostado e até a próxima!
Digam também no que posso melhorar, isso me ajuda muito! 🥰
Deixem ideais do que posso fazer, vou adorar ler elas!
⚠️ sei nem oq falar 😰😟
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Caminho sem Volta - Terzo
FanficApós seus vilarejo ser destruído com ataque dos nobres, S/N e sua mãe são perseguidas por soldados e oara livrar sua filha, Cássia se rende. Ao fugir S/N chega em uma cidade onde passa a noite. Uma jovem mulher a encontra e leva até um convento, e é...