Capítulo 19

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Chego na casa de Tina, ela vem correndo ver quando escutou o barulho da porta. Ela até vem falar comigo porém a corto e vou para o quarto pegar minhas coisas:

Tina: Fala comigo, S/N! – Ela para na porta e me encara.

S/N: Não tenho nada a dizer, ficarei quieta. Obrigado pela estadia e pela comida mas, terei que seguir meu caminho. – Paro em sua frente – Licença.

Tina: Toda... – Ela sai da porta me dando passagem.

S/N: Isso é um adeus. – A encaro – Obrigado de novo. – Me viro e saio, apenas escuro Tina sussurrando um adeus.

Começo a andar para fora do bairro, indo para um hotel. Agora começarei minha história!

Q.D.T

Já haviam se passado duas semanas, encontrei Eurico na rua e ele me avisou sobre a documentação, que ela estará pronto amanhã. No momento estou caminhando pelas ruas em busca de algum local que venda coisas para rituais, geralmente esses locais tem uma loja de fachada.

Por conta de morar no convento eu sei aonde estão situadas. Adentro uma humilde mercearia, uma senhora estava sentada atrás do balcão, logo vou até ela fazer o meu pedido:

S/N: Oi, tudo bem?

Senhora: Oi. O que você gostaria?

S/N: Tem leite de cabra?  – Ela me olha com um olhar debochado, eu a encaro da mesma forma – Fazendo um favor.

Senhora: Hell69, vai no banheiro masculino na última cabine, e só falar isso que eles abrem.

S/N: Obrigado! – Sorrio e saio.

Saio do local e vou para o banheiro, olho para os lados e adentro, por sorte não havia ninguém no banheiro. Paro em frente a última cabine e falo a senha, logo a porta se abre revelando uma escada. Começo a descer e quando chego no corredor estreito que levou-me até uma loja de matérias para magia.

Começo a andar em busca de algumas velas, ervas, livros, manto específico e um boneco. Pego essas coisas e levo até uma senhora que cuidava do caixa:

Senhora: Só isso, S/N? – Começo a questionar-me sobre ela saber meu nome.

S/N: Sim... a senhora tem experiência em invocar entidade?

Senhora: A mocinha quer uma entidade pra você? Cuidado, nem todas são boas...

S/N: Não respondeu a minha pergunta.

Senhora: Não sei de nada. Siga seu coração e ore para que ela não seja traiçoeira.

Não respondi nada, apenas paguei minhas coisas e saí daquele local. Porém, dessa vez não sai na mercearia e sim de uma porta em meio barracas de feira, nada anormal, sempre assim.

Chego no hotel e começo a fazer um altar no canto do quarto, logo me preparo para o ritual. Faço uma lavagem corporal específica, uma meditação, e logo coloco o manto. Acendo as velas, abro o livro e me ajoelho corretamente.

Ao proferir as primeiras palavras sinto o clima já mudando, as chamas das velas se apagam o livro começa a reluzir e virar as páginas aleatoriamentez enquanto tudo isso acontecia eu continuava falando as tais palavras. O clima tava cada vez mais pesado, quando falo a última frase tudo se acalma, entretanto sinto uma presença atrás de mim. Rapidamente pego meu boneco e viro para trás:

S/N: Ego te in hoc pupa, spiritus, vincam. Custodite mandata mea usque in finem. – Vejo como se uma fumaça preta entrasse no boneco.

Após ter certeza que aquele espírito havia entrado no boneco, o coloco em um canto e o rodeio com sal. Começo a desmontar o altar e guardar os objetos em uma mala. Após organizar tudo, sento-me na cama e começo e fecho os olhos:

Caminho sem Volta - TerzoOnde histórias criam vida. Descubra agora