Capítulo 15

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Começo a suar frio. Óbvio que vou falar a verdade e não irei me intimidar por Morris, mas um sentimento ruim toma conta de mim, meu sentido some e começo a ver tudo preto, dou uns passos para trás e tento sair da sala entretanto Primo impede:

Madre: S/N, fale logo para que possamos todos sairmos daqui.

S/N: É... – Respiro fundo – Morris. Terzo apenas me defendeu.

Madre: Nos conte mais...

S/N: Minou está brava comigo e Morris também estavá/está, fui pedir desculpas para ele e o mesmo tentou me assediar, porém Terzo nos viu naquela situação e me defendeu – Terzo respira aliviado e Morris, bem... sua reação não foi das melhores.

Morris: Olha sua pirralha! – Ele se levanta e tenta me atacasse, mas primo entra na frente dando um golpe nele o fazendo cair no chão.

Nihil: Pronto Madre, está tudo esclarecido agora pode os castigar – O Papa diz aquilo com tanta naturalidade.

Madre: Claro. Terzo vou começar com você – O mesmo se espanta com a palavras da Madre – Você irá começando pedindo desculpas a Morris por o agredir e irá passar o resto do dia orando com o joelho no milho.

Terzo: Não. Eu não vou pedir perdão a esté projeto de gente.

Madre: Calado! Estou falando. – O mesmo bufa é vira a cara – Morris, você irá ficar no quarto branco por um dia.

S/N: Não! – Me aproximo da Madre – Acho que você está puxando saco. Ele merece um castigo muito pior! – Aponto o dedo pra cara da Madre – Acho que você iria adorar ser ameaçada e assediada!

Madre: Olha como fala sua bastarda!

S/N: Lava sua boca pra falar de mim, sua vaca velha – Olho para o Papa que se mantia sério – Só uma pessoa me entende... ela saberia o que fazer nesses momento, não é Nihil? – Ele entende a quem me referi e pega o telefone – Eu não estou bem, posso subir para meu quarto.

Nihil: Claro, pode ir S/N. – Sou liberada então saio de lá e vou para meu quarto.

Chego e arrumo uma bolsa com tudo o que eu precisava, coisa do tipo: Roupas, barras de cereal, escova de cabelo e dente, etc.

Deixo a bolsa escondida e volto a terminar minhas cartas, que agora faltava muito pouco para serem finalizadas. Escolho as pedras para da para cada um escolho dar uma Opala e um pequeno diamante para Terzo, para Nihil escolho dar uma Granada (pedra). Seria apenas para eles, ninguém mais.Resolvo colher uma rosa para terzo, pois lembrei que quando cheguei ganhei uma dele.

Espero dar a hora do jantar, me chamam para comer porém falo que não estou me sentindo bem para poder ficar no eu quarto. Quando sei que todos já estavam no refeitório pulo a janela do meu quarto e desço pela árvore. Começo a andar pelo jardim atrás da rosa mais bonita que eu conseguisse achar.

Encontro uma rosa vermelha linda, meus olhos brilharam ao vê-la, parecia com a que Terzo me deu, ela era bem grande e bonita, vermelha igual sangue. Sem dúvidas peguei aquela e logo voltei para meu quarto. Chego e pego as coisas para o Terzo, corro até seu quarto e entro escondido. Deixo sobre sua cama a carta, a flor e as pedras, volto para meu dormitório pegando agora as coisas do Papa, minha michila e a caixa com os papéis.

Desço as escadas me escondendo de todos, tive que passar na frente do refeitório, mas por sorte ninguém me viu. Passo no escritório do Nihil deixando lá o presente para ele e a carta, mas logo saio indo para a porta principal. Ao pegar no trinco respiro fundo e olho pra trás:

S/N: Até mais... – Falo sussurando para ningusm escutar.

Abro a porta e saio, vou andando até o portão saindo para a rua. Vou caminhando em rumo a prefeitura da cidade me apresentar, já que o imóvel está no órgão público como artefato histórico. No momento que pisei no solo da prefeitura senti um sentimento ruim, eu cai no chão suando frio e sem ar. Minha pálpebras começam a pesar, lutei para ficar acordada, entretanto não adiantou. Comeco a sonhar...

Sonho

Eu estava dentro de uma casa, ela era muito familiar.

Começo andar por ela até ver alguém correndo, ao me aproximar era meu avô, ele para para falar comigo:

Avô: Oi, vamos brincar?

S/N: Olá! – Olho em volta e vejo um homem na cozinha – Eu vim falar com o seu pai, aonde ele está?

Avô: Está na cozinha, venha! – Ele pega a minha mão e me arrasta até a cozinha – Papai, a moça quer falar com você!

Julhos: Quem é ela? – O olhar do homem paira sob mim.

S/N: Sou a S/N, podemos conversar a sós?

Julhos: Sente-se. Vai brincar. – Diz ele para o menino que nos olhava. Sem muito insistir ele sai – Fale.

S/N: Você não é do passado, não é? – Ele me encara – Sou sua bisneta.

Julhos: Não. Pode tirar suas dúvidas, S/N.

S/N: Eu irei ver se consigo receber a herança, mas não sei como provar que sou sua bisneta caso as fotos não sejam válidas. Tem algo para me ajudar?

Julhos: Na minha casa, corredor que tem as paredes brancas, na segunda porta a direita deve ter alguma coisa para você.

S/N: Mas o que seria?

Sinto meu corpo ficar mais leve e eu flutuar, era apenas eu que comecei a voar.

Sonho  off

Acordo em um susto e vejo que o dia amanheceu. Sento-me nas escadas da prefeitura, apoio o cotovelo em minha pela e coloco a mão no rosto. Um tempo depois sinto alguém se aproximando então olho, era uma das secretárias da prefeitura:

Secretária: Bom dia! – Ela passa por mim indo abrir as portas.

S/N: Bom dia! – levanto e pego minhas coisas rapidamente e a sigo.

Secretária: O que a mocinha deseja? – Diz ela se sentando em sua cadeira.

S/N: E sobre a casa que o Julhos Lutero deixou de herança. – Ela me olha surpresa.

Secretária: Ah sim! Eu preciso que você esteja com seus documentos e uma prova que você é realmente alguma parente dele.

S/N: Bom, meus documentos estão aqui! – Eu os pego e dou para ela – Sobre esse negócio de provar que sou descendente dele é mais delicado...

Secretária: Não consigo lhe ajudar sem algum teste de ancestraliedade ou algo parecido. – Ele devolve meus documentos.

S/N: Não falei que não tenho nada, e sim que é delicado. – Pego a caixa e coloco sobre a mesa dela – Aqui tenho algumas fotos. Não sei se são úteis mas olhe.

Mostro para ela a foto do meu pai no colo do meu bisavô, logo depois meu pai no colo do meu avô e por fim uma foto minha com meu avô. E várias outras fotos que achei que desse tipo onde mostrava várias fases da vida das pessoas.

A secretária pega as foto e leva par a outra sala, a mesma me pede para esperar enquanto as fotos eram validadas. A ansiedade começa se fazer presente, fico andando de um lado para o outro na recepção até a secretária voltar é me chamar:

S/N: O que deu? – Digo me aproximando do balcão.

Secretária: Preciso que você você vá até o Eurico, segunda porta a direira – Diz ela apontando o corredor onde devo seguir.

S/N: Obrigado! – Sigo até o local. Bato na porta e logo sou liberado para entrar – Bom-dia! – Vejo um rapaz de uns trinta anos sentado, ele usava óculos e uma camisa azul marinho.

Eurico: Bom-dia senhorita S/N. Sente-se.

S/N: E então, o que deu?

Eurico: Apressadinha... – Ele solta uma risadinha e começa a mexer no computador.

S/N: Fazer o que? Estou precisando disso.

Eurico: Entendo senhorita S/N – Ele tira o óculos – Bom...

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Espero que tenham gostado e até a próxima!

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Deixem ideais do que posso fazer, vou adorar ler elas!

⚠️  Não sei se ficou bom, só postei KK

Caminho sem Volta - TerzoOnde histórias criam vida. Descubra agora