Fomos até o lado da irmã Dolores que olhava fixamente para um coração desenhado no tronco da árvore com a inicial "B+J" e uma flecha, também desenhada cortando o coração. A ponta da tal flecha apontava para o chão, tiro a faca da capa de proteção dela. (Faca qual eu comprei na última vez que vim para Lutero, agora comprei mais uma capa de proteção para evitar que eu me corte por acidente)
Faço a faca de pá e começo a cavar aonde a flecha apontava, com o tempo consigo sentir que encostei em algo. Quando retiro era a tal cápsula, feita de metal. Começo a limpá-la e logo tento abri-la:
S/N: Ele não quer abrir! – Faço mais força tentando girar suas extremidades.
Diana: Tenta quebrá-la! – Me levanto com a cápsula na mão e a jogo na árvore.
Sem sucesso com a tentativa, tentamos de outras maneiras abri-la. Vimos que não iríamos conseguir então, pegamos nossas coisas e fomos até um ferreiro emprestar algo que desse para serrar o metal.
Ao chegarmos no local, o homem que deve ser o ferreiro estava forjando uma pequena adaga, ele percebe a nossa presença e para o que estava fazendo para nos atender:
Ferreiro: O que as moças desejam? – Ele tira seu óculos de proteção.
Diana: Precisamos de algo que possa abrir isso – Ela aponta para a cápsula que eu segurava.
Ferreiro: Me sigam – Ele vai até onde tinha uma serra – Me de a cápsula, senhorita Lutero (todos agora sabiam quem eu era) – Eu entrego a cápsula e ele começa a serra-la, e com muita facilidade ela a abre.
S/N: O senhor sempre morou aqui? – Eu pergunto enquanto ele terminava de serrar o objeto.
Ferreiro: Desde os meus sete anos, quando cheguei aqui eram apenas poucas casas, dava para contá-las nos dedos – Ele se vira e mostra a cápsula aberta – Aqui está, mocinha.
S/N: Obrigada! – Pego a cápsula – Quanto custou o seu serviço?
Ferreiro: Não se preocupe com isso, é por conta da casa. – Ele sorri de forma estranha.
Dolores: Obrigado! Vamos meninas – Ela pega a minha mão e me puxa para fora do lugar junto com Diana – Não fui com a cara desse homem.
S/M: Qualquer coisa a gente soltava umas magias nele – Dou uma rodopiada fazendo elas soltarem um risos.
Seguimos o caminho normalmente até a casa de Diana. O percurso inteiro foi normal, sem nada de novo.
Ao chegarmos, a mulher abre a porta de sua casa para podermos entrar, vou logo para a mesa e despejo tudo o que havia dentro da cápsula. Uma carta é a primeira coisa que sai, logo em seguida algumas pedra preciosas, foto e um cordão que contia um brasão. Abro a carta e tento ler aquela caligrafia que não era das mais belas:
Julhos Lutero Dominos VI
De sorte é quem achou está cápsula, sei que deve ser alguém da minha família.
Baham era meu lugar, onde me sentia acolhido, foi onde eu nasci, por tal motivo, escolhi este lugar para deixar minhas últimas palavras antes de morrer.
Minha casa de herança ficará para meu filho Philips Lutero Dominos, se ele nunca reivindicar, passará de geração à geração até que alguém procure o que deixei na terra.
Para provar não precisa de muito, apenas que tenha um bom raciocínio para ligar os fatos.Leio a carta mentalmente, pelo visto não era nada de tão importante, apenas algumas palavras "bobas", entao deixo a carta de lado e pegando a foto, eu começo olhá-la e percebo que quem estava no colo do Julhos era meu pai quando era apenas um bebê, sei que era ele pois tinha uma foto dele bebê com meu avô em um álbum de família, lebro muito bem dessa foto pois eu gostava muito dela.
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Caminho sem Volta - Terzo
FanfictionApós seus vilarejo ser destruído com ataque dos nobres, S/N e sua mãe são perseguidas por soldados e oara livrar sua filha, Cássia se rende. Ao fugir S/N chega em uma cidade onde passa a noite. Uma jovem mulher a encontra e leva até um convento, e é...