Capítulo 8

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Ele começa a andar até seu escritório e eu o acompanho:

S/N: Não conta pra ela, por favor! – Eu paro na frente dele – A Sister vai me castigar!

Nihil: Pensasse nisso antes!

S/N: Ela já me castigou, me deixou de joelho no milho. Eu fiquei imóvel por mais de seis horas! Tudo isso porque roubamos a chave do quarto da Nadiva e enchemos de sapos – Ele dá a volta por mim e continua seu caminho, eu o sigo pedindo para que não me castigasse.

Nihil: Sem perdão, você será castigada novamente!

S/N: Fique a vontade em me castigar! Mas, saiba que Sister ficará sabendo da Margareth. Sei que tiveram um caso quando mais novos.

Nihil: Como você... – Apenas o olho convencida – Está bem! Agora posso falar com você?

S/N: Claro! – Chegamos na sala dele.

Nihil: O que você imagina da banda?

S/N: Com o intuito de espalhar a palavra e atos de Satã, Ghost será uma banda de Heavy Metal. Temos uma organização por trás chamada: "The Clery", que cuidara para que tudo saia como o planejado. Os vocalista da banda podem ser um dos filhos do senhor. Terão os instrumentista, claro. A banda terá um estilo único, pois, assim ficará conhecida por ter esse visual icônico, poderíamos aproveitar a marca na face e colocar que o vocalista seja um padre satanico. – Falo isso com muito entusiasmo, Nihil chega a ficar surpreso – Passei um tempo pensando nos nomes, em tudo, na verdade...

Nihil: Gosto da ideia, mas, e as música? Teremos que ver alguém para compor...

S/N: Eu faço isso! Estou terminando de escrever uma o nome é "Elizabeth".

Nihil: A traga para mim, quero lê-la.

S/N: Claro!

Nihil: Também quero te dizer que a ideia foi aprovada, este convento será apenas de crianças. Os outros membros tiveram a ideia de ter um local próprio para o "The Clery".

S/N: Sério? – Minha alegria era tanta mas, me controlo. Estendo minha mão para Nihil que a aperta.

Saio de sua sala indo em direção a meu quarto. Passo na frente do refeitório o de Nadiva estava chorando, paro por um breve momento e a olho. Ela me olha no fundo dos meus olhos e solta breves palavras:

Nadiva: Pare de me olhar, menina insolente! – Ergo minhas mãos e saio. Faço isso em sinal de "Já estou saindo e não sei de nada". Dou um sorriso maléfico após sair de seu campo de visão.

Subo as escadas para meu quarto, no corredor Passo ao lado do Primo que puxa assunto:

Primo: S/N, você vai precisar de ajuda. – Eu fico olhando confusa – Eu sei que você usou o pingente, também sei que Jane morreu.

S/N: Venha! – Eu o puxo para um canto e começo a falar sussurrando – Como você sabe?

Primo: Joguei verde. Mas, me diga S/N, qual o motivo?

S/N: Não é da sua conta... – Olho para os lados – Fiz isso por vingança, tanto de Jane e de Nadiva.

Primo: Eu participei daquele maldito ritual, sei que você precisa fazer um sacrifício. – Ele ergue meu queixo – Você ainda não está preparada para fazer um sozinha. Irei te ajudar.

S/N: Obrigado! – Eu o olho – Eu preciso de uma cabra...

Primo: Perfeito! Vou ir pegar uma, você pode dar um jeito de abrir o porão. Entra na sala quinze, e já comece os preparativos para o ritual. – Ele tira o molho de chave do bolso – Aqui está a chave.

S/N: Agradeço novamente a ajuda! Agora se me da licença, vou para meu dormitório. Já desço. – Tomo distância de Primo – Esse cara me dá medo! – Falo comigo mesma.

Vou para meu quarto pegar a jaqueta com a cabeça. Desço correndo na esperança de ninguém me ver. Abro o porão e vou correndo para sala quinze, antes disso abro o visor que havia na porta da sala três, onde Secondo estava. Quando vejo fico preocupada, ele estava magricimo, fecho o visor e vou até a sala que Primo mandou eu ir. O caminho todo fiquei pensando no irmão do meio, o sentimento que eu sentia era pena.

Chego na porta da tal sala e a destraco, aquela sala não tinha um ar pesado igual as outras, era um pouco mais leve. Quando me aproximo mais do centro da sala sinto uma presença, quando olho para trás Primo entrava com a cabra:

Primo: Aqui está a cabra – Ele olha meus braços segurando a jaqueta – O que é isso?

S/N: A cabeça de um homem impuro. Faz parte do ritual, lembre da oração.

Primo: Ah sim! Está pronta? – Ele se aproxima de mim.

S/N: Sim.

Ele coloca a cabra no chão, ela estava desmaiada, Primo aplicou um sedativo no animal. Fico olhando a sala, a qual nunca estive antes, sou tirada de meus pensamentos por Primo que me entrega o manto. Coloco a vestimenta e começamos o ritual.

Antes de começar, o mais velho avisa que em hipótese alguma eu deveria abrir o olho no momento da oração  por mais que eu sinta alguém me chacoalhando, chamando, puxando e afins. Após os alertas ele pega seu livro de capa negra, a partir daí começou os quarenta minutos de ritual. A cabra foi sacrificada o cérebro humano foi colocado no animal que soltou um berro no momento que substituimos, aquilo me fez tomar um leve susto, respirei fundo e manti minha postura.

O ritual finalmente acabou, saio daquela sala cansada. Vou para a cozinha beber uma água quando vejo irmã Dolores entrando com suas malas pelo salão. Corro até ele a abraçando fortemente:

S/N: Dolores, que saudade! – Eu não queria a soltar.

Dolores: S/N, como você cresceu! Está uma bela moça! – Ele se afasta do abraço e coloca a mão no meu rosto – Está mais linda do que antes, minha pequena que não está mais tão pequena!

S/N: Obrigado, irmã! Você está muito bem, perfeita e gentil como sempre. – Coloco minha mão sobre a dela, a qual ainda estava em meu rosto.

A ajudo a levar as malas até o quarto, voltamos até a cozinha, colocamos nossos papos em dia. Dolores passou três anos viajando, conhecendo novos convento e se "purificando". Eu cresci tendo ela como uma irmã mais velha, carinhosa e atenciosa comigo.

Terzo aparece na cozinha e vê Dolores, ele vem até ela a abraçando e se sentando ao nosso lado, ficamos ali conversando:

Dolores: Como você está com a cerimônia?

Terzo: Um tanto ansioso mas, não de forma boa. Secondo está se recuperando, seus gritos foram de dar pena. Primo disse que é muito dolorido – Olho para a mesa e vejo que suas mãos estavam inquietas.

Dolores: Vai ficar tudo bem, disso eu tenho certeza! – Enquanto Dolores falava coloco minha mão sobre as de Terzo fazendo um carinho para o acalmar.

S/N: Irmã, faço das suas palavras as minhas  – Terzo me olha e sorri, faço o mesmo.

Dolores: Ainda mais se você estiver ao lado dele. – Ela ri.

Terzo: Concordo.

Fico raciocinando o que ela quis dizer, tentando não acreditar que ela está se referindo que deveríamos ser um casal ou que parecemos um, a irmã sabe que ele para mim e como irmão, me recuso a acreditar nisso!

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Espero que tenham gostado e até a próxima!

Digam também no que posso melhorar, isso me ajuda muito! 🥰

Deixem ideais do que posso fazer, vou adorar ler elas!

Caminho sem Volta - TerzoOnde histórias criam vida. Descubra agora