Capítulo 5

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Os anos passaram tão de pressa, porém não deixar de aproveitar cada dia nesse convento. Consegui me acostumar com as regras daqui e o estilo de vida, com o tempo descobri que esse convento era satanista, com isso acabou que eu fui obrigada a fazer parte dessa ceita.

Atualmente tenho quinze anos, e hoje será a celebração de dezesseis anos do Secondo, ocorrerá uma cerimônia e ele vai fazer parte de um ritual onde sua marca aparecerá em seu rosto.

No passado Secondo tinha uma mágoa comigo pelo fato de Nihil ter um "carinho" a mais comigo do que com o próprio filho. A gente conversou sobre isso, acabou que tudo deu certo, agora somos amigos.

A hora havia passado, termino de me arrumar em meu quarto e logo desço. Estávamos em uma fila esperando pelo Papa, ele aparece e começa a discursar:

Nihil: Hoje como muitos sabem é aniversário do Secondo. – Todos gritam "feliz aniversário" – Muito bem... vocês vão passar o dia no asilo, o convento precisa estar vazio. Logo após o almoço vocês iram, exceto: S/N, Terzo, Minou, Morris e Secondo.

Madre: Crianças, antes de vocês serem liberadas vou avisar sobre o asilo, lá vocês estarão prestando serviço comunitário, entregaremos alguns uniformes para vocês mais tarde. É só isso.

Todos começam a sair do cômodo onde estávamos, cada um foi para lugares diferentes para passar o tempo.

Subo até o corredor dos quartos, bato na primeira porta a qual pertencia a Primo. Ele a abre me perguntando o que eu precisava:

S/N: A cabeça da cabra está no freezer?

Primo: Está sim, quer que eu a pegue?

S/N: Eu desço pegar. Primo, desculpa a pergunta, mas o processo é dolorido? – Aponto para minha cara, insinuando a marca que ele tem.

Primo: Sim. Era só isso?

S/N: Sim, obrigado!

Primo: Não tem de que. – Ele fecha a porta.

Desço as escadas, indo em direção a sala do Nihil, bato na porta porém não obtive respostas, adentro o local mesmo sem permissão e sigo até o suporte de chaves. Procuro o molho em que havia a chave do porão.

Quando saio, ando até a porta que levava ao andar subterrâneo do convento, no meio do caminho encontro Minou, eu a chamo para descer comigo. Destranco a porta e nos descemos:

Minou: Esse lugar me dá arrepios... – Ela reclama.

S/N: Realmente – Entro em um cômodo onde estava o freezer – Achei!

Minou: O que? – Ela entra no mesmo cômodo e me vê segurando a cabeça da cabra – Credo! Como você não medo?

S/N: Já está morta, pra que ter medo? – Passo ao lado dela fazendo com que ela desse alguns passos para trás.

Subimos novamente, vou para a área externa do convento me encontrar com zelador, eu entrego a cabeça e volto para dentro. Vou a procura do Terzo, encontro o em seu quarto:

S/N: Com licença, posso entrar? – Abro a porta de seu quarto.

Terzo: Você já está aqui dentro – Ele se vira me olhando.

S/N: Desculpa – Sento na cama e fico o observando – Daqui três meses é você...

Terzo: Eu não quero fazer, vou sair e voltar dois dias depois. Esse ritual só pode ser no dia do aniversário.

S/N: Entendo... quer sair hoje à noite? – Ele se levanta e vem sentar do meu lado.

Terzo: Ainda vão te pegar saindo escondida.

S/N: Você não respondeu minha pergunta.

Terzo: Você sabe que não sou de sair, mas, dessa vez eu aceito.

S/N: Sério? – Eu o abraço – Não acredito nisso!

Escutamos alguém bater na porta, quando Terzo abre era Morris nos chamando para descer. O ritual acontecerá em uma sala no porãoz então seguimos até o local, antes de entrar colocamos uma capa que nos cobria da cabeça aos pés.

Nihil começa as suas falas em latim, enquando Secondo permanece nu no meio de um pentagrama. Eu e Terzo trouxemos ao Papa: um cálice com o sangue da cabra e a cabeça. Ele derrama o sangue em Secondo, que por sua vez começa a gritar de dor, ele falava que ardia...

O ritual terminou, todos saíram menos Secondo que deveria passar dois dias preso no quarto, segundo Nihil que nks contou sobre como acontece o rito, era necessário esse tempo para a queimadura passar e a marca aparecer por completo.

O tempo passa e oa outras crianças do convento chegam, junto com elas os adultos de cargo importante, como: A Madre, as professoras, o novo padre, etc... Nihil os convoca para uma reunião em sala fechada.

Um tempo depois, chega Sister, acaba que eu a encontro na entrada:

S/N: Sister! – Eu corro a abraçar  – Que saudades!

Sister: Também senti sua falta, S/N! – A gente desfaz o abraço – Me atrasei para a reunião.

S/N: Você pode me contar sobre o que é?

Sister: Nihil não me falou, irei descobrir agora. Agora tchau!

Eu vejo ela ir correndo até a sala de reuniões, fico curiosa sobre o que se tratava, tento deixar isso de lado, sigo minha rota até a sala de instrumentos.

Entro e vou direto no piano, eu estava ensaiando Noctunes - Chopin. Para passar o tempo criei um hobby que era tocar, acabei encontrando o amor pela música e hoje toco a maior parte dos instrumentos que tem aqui.

Quando termino de tovar a música, percebo Sister me olhando, ela bate palmas e se aproxima:

Sister: Que lindo! – Ela senta do meu lado, no banco do piano.

S/N: Obrigado! Passei dias ensaiando.

Sister: Até imagino. Sabe a reunião, eu vim atoa.

S/N: O que aconteceu?

Sister: Nihil quer que o mundo conheça Satã, mas, ele não sabe como espalhar... não sei se poderia estar te falando isso.

S/N: Que tal pela música? – Ela me olha curiosa – Música atinge partes do cérebro que palavras não alcançam, também é algo que todos escutam, ela está em todos os lugares.

Sister: Uau! Isso é de fato interessante, você tem que falar pro Nihil!

S/N: Eu não!

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Espero que tenham gostado e até a próxima!

Digam também no que posso melhorar, isso me ajuda muito! 🥰

Deixem ideais do que posso fazer, vou adorar ler elas!

⚠️ Capítulo curtinho e sem graça só pra atualizar logo e ninguém me matar!

⚠️ Descobri que os nomes estavam trocados (Minou e feminino e Morris masculino) Arrumei o capítulo anterior, peço desculpas pelo meu Erro 🙃

Caminho sem Volta - TerzoOnde histórias criam vida. Descubra agora