O Espetáculo das Marionetes Ato I

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* Nota do autor 

Olha eu aqui com mais um capítulo pra vocês.
Já destaquei bastante coisa com relação ao nosso pisciano favorito, mas, agora nesse capítulo vou destacar um pouco do passado do nosso querido Minos. Para saber pelo menos um pouco do que se passa em sua mente.
Lembrando que pouco se sabe sobre o passado de Minos, então eu só criei uma base para a fic.
Dividi o capítulo em duas partes para não ficar tão grande.
Os próximos capítulos serão tensos, então peço que por enquanto não me matem.
Então sem mais delongas,
Uma boa leitura a todos

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A paixão repentina do cavaleiro e do espectro praticamente nublam suas mentes, ambos displicentes. Fato que resultou em um confronto direto com Manigold.

Albafica bem que tentou acalmar o amigo que praticamente ignorou seus clamores.

— Many, por favor, não! — implorou ao ouvir um gemido de dor vindo de Griffon.

Manigold ignorou o pedido. E como resposta, agarrou o juiz pelo pescoço e ameaçou jogá-lo no penhasco dos mortos.

O pisciano correu em disparada para salvar seu Grifo, no entanto, o próprio Minos o impediu, segurando-o com sua marionete.

— Não... Você não está em condições de lutar Rosa Alba. Seu cosmo está fraco.

— Minos! Não me venha com essa história agora. — Encarou o canceriano severamente. — Solte ele Many!

— Por que eu deveria peixinho? Ele é nosso inimigo.

— Não, ele não é! — gritou.

— Não se preocupe Rosa Alba, talvez seja melhor assim — Minos interveio.

— Não diga asneiras Minos!

— Eu te amo, Albafica.

Diante daquela cena, Manigold solta o Juiz no penhasco.

— Patético! — resmungou baixo.

— Minos, não! — Desesperado, Albafica corria enquanto as amarras do Juiz se desfaziam.

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Noruega século XVI

O homem de longos cabelos platinados, permanecia jogado em um jardim de rosas. Os espinhos lhe arranhavam por vez ou outra, sua cabeça latejava, seus lábios e sua boca ressecada pediam por água. No entanto, seus olhos não ousavam se abrir, tudo parecia ainda estar rodando.

— Ei...

Escutou uma voz doce ao longe enquanto seu olfato captava o aroma agradável de rosas.

— Acorda...

Abrindo os olhos lentamente, vislumbrou uma jovem camponesa. Seus longos cabelos ruivos e sua pele tão branca quanto a neve, mesclavam-se em uma beleza inigualável naquele jardim de rosas vermelhas. Com seu olhar compenetrado nos detalhes sutis da face da jovem, os sintomas de sua ressaca pareciam abrandar-se.

— Ah... Onde estou? E quem é você?

— Bem, acho que você estava bêbado demais e invadiu o meu jardim.

A jovem o analisava por completo.

— Você parece ser um nobre, não deveria estar aqui. — A jovem alertou.

— Não precisa se preocupar com isso. Sei que a maioria dos nobres menosprezam todas as pessoas de classe mais baixa. — Tocou na mão da jovem na tentativa de passar segurança, no entanto ela recuou. — Eu não sou assim bela dama. Pagarei por todos os danos que causei a essas belas flores.

Rosa AlbaOnde histórias criam vida. Descubra agora