O Amor e Suas Marionetes Parte II

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Notas Iniciais

Parte dois para vocês.

*Alerta 🔥🔥🔥🔥



Boa Leitura...

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Albafica ainda custava a acreditar que o que estava vivenciando era real. Ambos caminhavam de mãos dadas em um lugar cercado de montanhas e uma grande vegetação.

Trajava sua armadura pois se movimentar na velocidade da luz, castigava um pouco seu corpo, e não deveria derramar seu sangue ao lado de seu amado.

— Me fez vestir minha armadura e ainda não me disse para onde estamos indo e nem o que fez para suportar meu veneno — parou abruptamente para apreciar o vento fresco e a face emburrada de Minos por interromper o percurso.

— Eu já te disse que estou tentando ser romântico? — o Juiz fugiu do assunto.

— Sim, mas falhou miseravelmente quando me agarrou em meu treino!

— Com você me torturando daquela forma, não tinha como resistir. Ademais, estou tentando me retratar. — disse enquanto roubava um beijo do pisciano, que nem ousou resistir.

Beijar Albafica com a armadura sagrada tinha lá seu ar de vaidade e perigo. Aquele frio na barriga por medo de alguém os pegar no flagra novamente, e, um pouco de vaidade por ter em seus braços um dos cavaleiros da elite inimiga, e também, o mais belo dentre os 88.

— Vem, ou eu não vou me controlar de novo.

Como resposta o pisciano apenas sorriu continuando de mãos dadas com seu Juiz.

Chegando ao famigerado destino, o Pisciano fica até um tanto surpreso. Naquele lugar longínquo havia um grande palácio cercado por muros de pedra extremamente altos. Aparentava estar vazio, mas, alguém certamente cuidava daquele lugar. Albafica já o tinha visto de longe e até mesmo questionou Minos, mas, ele nada respondia, apenas ria da face curiosa do outro e vez ou outra tomava para si alguns beijos.

Do alto daqueles muros podiam ver vários grifos guardiões. A porta fora aberta formando uma ponte, onde ambos começaram a atravessar.

Albafica um tanto receoso parou abruptamente no meio do caminho.

— Isso é...

— É...? — questionou ansioso.

— É bom, mas sinto que tem algo errado... Quem abriu esse portão? E que lugar é esse Minos?

— Meu amor, olha pra mim... — Minos tocou com ambas as mãos no rosto do cavaleiro tentando lhe passar confiança.

Albafica cravou seus olhos nele, para um coração tomado pela paixão, era difícil não se derreter todo só com aquele simples gesto.

— Você se lembra daquele encontro no qual disse que queria me conhecer mais?

Albafica confirmou movendo seu rosto manhoso nas mãos de Minos.

— Então... Confia em mim?

Deixando todos os receios para trás, o pisciano prossegue com seu amado, e em seguida caminhavam abraçados.

O lugar era realmente grande, porém o que mais lhe chamou a atenção foi um grande jardim de rosas bem cuidado em frente ao palácio residencial. Rosas e flores dos mais variados tipos. Obviamente, Albafica ficou maravilhado com aquilo, jamais em seu imaginário, iria pensar que Minos cultivava um lugar como aquele.

— Minos, esse lugar é lindo! Não sabia que você...

— Bem, é uma longa história. — Arrancou uma rosa branca de um dos galhos em torno de uma cerca de madeira, colocando-a delicadamente na orelha do pisciano. — A contarei futuramente, por hora, quero que sejamos só nós dois. Sem Hades, sem Athena, cavaleiros, espectros, nada disso. Somente eu, Minos, e você Albafica, meu namorado.

Rosa AlbaOnde histórias criam vida. Descubra agora