(508 palavras)
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No começo, quando as estrelas ainda nasciam, as galáxias ainda aprendiam a dançar e nosso gigante amarelo ainda começava a queimar, os primeiros Maintôs surgiam. Logo, grupos davam origem a aldeias, que cresciam dando luz às cidades e em poucas gerações desabrochavam em reinos, surgindo assim os sete Reinos de Vale, Ains e Lei, Madam, Orvi e Virra, Dáia e Ifusã. Só havia paz, não havia guerras, nem mesmo a violência existia. Eles sequer sabiam o que essas palavras poderiam significar. A vida era boa. No começo, tudo ainda era bom. Nove gerações usufruíram da tranquilidade que havia e em cada ciclo que se passara, a paz reinava.
Surgindo entre eles o costume de sempre antes de um ciclo acabar, as pessoas se preparavam para algo chamado: O Espetáculo das luzes celestes. Ninguém poderia perder, era algo único que somente ocorria uma única vez a cada ciclo, no final do vigésimo quarto mês para o primeiro mês do próximo ciclo.
Quando esse dia chegava, todas as pessoas de todos os reinos se aglomeravam no Estádio de Virra no Reino de Dáia, em cima do domo de Hernol. Isso dava uma posição especial permitindo ver além das montanhas e dos montes, o nascer e pôr do sol.
Na cidadela em cima do Hernol, a tardinha chegava fazendo com que o poderoso Sol fosse descansar. Ao sudeste, as pontudas montanhas gêmeas, que ficavam na fronteira de Ains serviam como passagem. O sol se arrastava pelo céu azul e se esfregava por ele, fazendo-o corar. O rosa, vermelho, laranja, lilás e amarelo se espalhavam pelo céu e as nuvens se afastavam abrindo passagem.
As cores se misturavam em uma sublime arte profana. O céu era a tela, as nuvens, desejos, o sol, o pincel e a arte final, era gravada nas memórias de quem vislumbrava. O sol estendia seus raios para as montanhas gêmeas e elas abraçavam-no cobrindo-o com seus corpos. Esse frenesi de cores marcava o começo do espetáculo principal.
Como segundo ato, a noite se aproximava — todos estavam ansiosos e as estrelas clareavam os céus sem nuvens, noite alguma se assemelhava a esta —, milhares de estrelas e constelações eram visíveis. O céu estava desesperadamente de tirar o fôlego (era como estar se afogando.).
O silêncio em admiração a bela natureza teve ao fundo o badalar dos sinos dos sete reinos. Desde a hora crepuscular, os sinos soavam e badalavam até a hora da névoa (por volta das seis à meia-noite). Exatamente do lado dois do primeiro passo da hora da névoa (aproximadamente meia-noite), o sol irrompe do Norte, pulsa e relampeja por todo o crepúsculo até o amanhecer. Seis vezes ele pisca, por sete vezes ele pulsa. O brilho era intenso, cegante! Esse evento era único, especial! Pois marcava um novo início, uma nova possibilidade, uma nova oportunidade (E de fato, este ciclo seria!).
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O fim dos meios
General FictionEm um universo onde a paz reinava suprema, um Ser misterioso emerge das sombras, ameaçando a estabilidade de todos os reinos. No entanto, sua ascensão parece seguir um padrão conhecido, como se fosse um capítulo previsto na história do universo. Des...