Em uma sessão de terapia Melissa Mcbride faz revelações surpreendentes sobre sua vida privada. Ela é uma mulher madura que tem como profissão atuar. E é em um desses trabalhos que ela conhece seus amantes.
Quando ela se envolve com ambos, Melissa se...
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Confrontei o Norman algumas vezes sobre o que de fato aconteceu entre ele e o Ryan, mas ele sempre se esquivava.
A última vez que vi Ryan foi na festa de encerramento de temporada. Não era bem uma festa. Os trabalhos terminavam mais cedo e eles serviam bebidas e aperitivos para a equipe que estivesse presente no dia.
Quando deixava a empresa o vi conversando com a Samantha no estacionamento. Tive a impressão de que ele chorava, então me escondi para que não pudessem me ver. Quando ele deixou o local eu me aproximei.
— O que ele veio fazer?
— Ele não entrou em detalhes, mas o chamaram para falar sobre o contrato.
— Ele está preocupado com o futuro. Achou que tinha emprego garantido até o segundo semestre. Ele me disse que foi pego de surpresa com o rumo que deram para seu personagem.
— Isso é muito chato. Foi o que consegui dizer. Eu me sentia culpada.
— Amiga tenho que ir. Eu já estava de saída.
— Tchau até a próxima temporada.
Entrei no carro, mas não dei a partida.
Nossa conexão era difícil de explicar. Nossa relação era algo sutil e natural. Calmo como uma brisa suave, doce como uma bela paisagem de flores na primavera, porém seguro como uma rocha.
Fazia cinco dias que nós estávamos separados e eu chorava muito de saudade. Eu vivia um vazio estranho ao pensar nele diariamente. Às vezes sentia uma vontade agonizante de ligar para ouvir sua voz novamente. Só mais uma vez.
Sentia falta de suas mãos envolvendo minha cintura e de seus beijos.
Nosso primeiro beijo foi de arrepiar a espinha. Até hoje, eu me pergunto se alguém conseguiria entender a sensação daquele beijo. Uma combinação de conforto e desejo, misturado com um pressentimento de que aquele toque já era um velho conhecido.
Nunca acreditei em vidas passadas, mas com o Ryan eu tinha a sensação que o que tínhamos era algo além de agora.
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Norman na tentativa de me tirar de casa combinou com o Steven de sairmos. Stev sugeriu um bar no estilo coreano com karaokê, ele era muito animado, ótima companhia. Danai também iria.
Quando ele colocou hungry eyes para tocar eu entreguei o jogo beijando o Norman. Cantei o tempo todo olhando para ele e no final beijei-o.
— Estou sem calcinha! Disse em seu ouvido quando me soltei dos seus braços voltando para perto do Stev. Norman ficou transtornado e Stev permanecia boquiaberto.
— Quanto tempo faz que vocês estão juntos? Ele ainda estava surpreso com o que tinha visto.
— Alguns meses. Falei enquanto selecionava outra música. — Você conhece we built this city do Starship?
