11ª Sessão de Psicoterapia

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Estava passando o dia de folga na casa do Norman

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Estava passando o dia de folga na casa do Norman. Achamos melhor nos encontrarmos lá. Ele chegou a dar folga para seus funcionários para termos mais privacidade. Na minha casa era complicado fazer certas coisas, a Ju praticamente morava lá.

Ao entardecer consegui convence-lo a me deixar ligar para o Ryan perguntando se ele gostaria de se juntar a nós. Ele disse que viria. Eu sentia uma vontade louca de vê-lo.

O dia estava carrancudo, tinha previsão de chuva, estava precisando. Eu gostava de chuva, me fazia lembrar da minha infância e do período em que moramos no campo. O baixo nível de umidade relativa do ar vinha alarmando a cidade. Norman sofria com seu problema respiratório.

A chuva proporcionava um clima mais aconchegante. Já podia imaginar nós três comendo pipoca e assistindo um bom filme ou emaranhados nus naquela big cama que o Norman tinha.

Estava no meu quarto quando ouvi ele me chamar, pedindo para descer.

Quando Ryan confirmou que viria decidi que iria experimentar o plug que eu havia comprado pela internet. Ele era uma gracinha, escolhi o que tinha uma base que imita uma joia, um diamante. Existem infinitos modelos. Esse era pequeno e bem discreto. Para quem não conhece sua funcionalidade nunca imaginaria que ele poderia ser um sex toy.

Quando descia os degraus vi os dois conversando. Ryan me viu e abriu um sorriso enorme fazendo meu coração falhar uma batida. Norman virou na mesma direção que ele olhava e sorriu também ao me ver.

Estava me comportando como uma adolescente apaixonada. Eu estava apaixonada! Eles eram meus homens, pensei sorrindo para os dois.

Eles permaneceram parados olhando me aproximar.

— Sobre o que vocês estavam conversando? Passei pelo Norman tocando suavemente seu peito que estava exposto pela camisa semiaberta indo parar na frente do Ryan.

Norman prendeu minha mão por um segundo.

— Nada de importante. E se afastou.

— Hey baixinha! Ryan falou quando eu o abracei.

— Hey grandão! Disse sorrindo do apelido que tinha acabado de criar para ele.

— Minha linda! — Você sentiu minha falta? Ele conseguiu perguntar antes da minha língua afoita mergulhar em sua boca.

É claro que sentia falta dele. Da maneira como sua presença sempre me fazia sentir leve. Eu sentia falta do jeito que ele me olhava. Sentia falta de seu sorriso e de suas brincadeiras.

— O que vocês querem beber? — Refrigerante? Água? Vinho? Norman falou nos interrompendo.

Por um instante havia esquecido que ele nos observava.

— Eu não vou querer nada por enquanto. Ryan respondeu se recompondo.

— Me traz uma taça de vinho, por gentileza.

PRAZER MELISSA - o amor pode ser plural FANFIC MCREEDUSOnde histórias criam vida. Descubra agora